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Ary Fontoura

Ator, poeta, escritor e diretor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Ary Fontoura
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Ary Beira Fontoura OMC (Curitiba, 27 de janeiro de 1933[1]) é um ator, poeta, escritor, diretor teatral e blogueiro brasileiro,[2] tendo participado em mais de 50 telenovelas na Rede Globo. Ele já recebeu três Prêmios APCA, um Troféu Imprensa, três Mambembes e duas indicações ao Grande Otelo. Em 2018 foi laureado com o Troféu Mário Lago pelo conjunto da obra.[3]

Factos rápidos Outros prêmios ...

Interpretou personagens como o professor de botânica Baltazar Câmara de O Espigão, o sinistro professor Aristóbolo Camargo de Saramandaia; o avarento Nonô Correia de Amor com Amor Se Paga; o prefeito emblemático Florindo "Seu Flô" Abelha de Roque Santeiro; o ator Nero Petraglia de Bebê a Bordo; o autoritário coronel Artur da Tapitanga de Tieta; o deputado corrupto Pitágoras de A Indomada e Porto dos Milagres; o misterioso Silveirinha de A Favorita; o prefeito falido Isaías "Zazá" Junqueira de Morde & Assopra; e o seu personagem Dr. Lutero de Amor à Vida.[4] No teatro, seus últimos trabalhos foram nas peças O Comediante, de Joseph Meyer,[5] e Num Lago Dourado, de Mark Rydell. Nesta última, Ary Fontoura foi indicado na categoria Melhor Ator ao Prêmio Shell de Teatro.[6]

Durante a pandemia de COVID-19, Fontoura começou a compartilhar vídeos divertidos e momentos de seu dia-dia no Instagram. Seus registros fizeram sucesso, e o ator ganhou o título de "blogueirinho da terceira idade", conquistando 1 milhão de seguidores a partir de 2020;[7] No mesmo ano, ingressou no aplicativo TikTok.[8] Em entrevistas, Fontoura contou que a carreira de influenciador surgiu de forma despretensiosa, com o único intuito de divertir os fãs durante o isolamento e aproximar-se deles.[9]

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Biografia

Ary Fontoura nasceu na capital paranaense, filho de Antônio Beira Fontoura, um professor de ascendência inglesa e portuguesa,[10] e Estelita Travisani, uma dona de casa de origem italiana.[1] Em Curitiba, estudou no Colégio Estadual do Paraná.[11][12]

Carreira

Resumir
Perspectiva

Vida profissional

Em 1961, foi "descoberto" pela produção da primeira série feita para TV no Brasil — O Vigilante Rodoviário — da qual participou de um episódio filmado em Curitiba e Vila Velha no Paraná, onde residia.[carece de fontes?]

Em 2011, despontou na trama de Morde & Assopra como o prefeito falido Isaías "Zazá" Junqueira, casado com a fútil Minerva (Elizabeth Savalla) e pai da mimada Alice (Marina Ruy Barbosa) e do divertido homossexual Áureo (André Gonçalves). Além de ter sua atuação muito elogiada[por quem?], Zazá Junqueira tornou-se um personagem inesquecível e segundo ele mesmo, um dos principais da sua carreira.[carece de fontes?]

Em 2012, interpretou o tradicional Coriolano em Gabriela. No ano seguinte, encarna mais um papel de destaque, desta vez como o solidário médico Dr. Lutero em Amor à Vida.[carece de fontes?]

Em 2016, interpretou o fazendeiro Quinzinho em Êta Mundo Bom, novela das 6 da Rede Globo, escrita por Walcyr Carrasco.[13]

Em 2018, interpretou o Barão de Ouro Verde, Afrânio Cavalcante, em Orgulho e Paixão, novela das 6 da Rede Globo, escrita por Marcos Bernstein.[14]

Influencer digital

Durante o isolamento social, por conta da pandemia de COVID-19, Ary tornou-se mais ativo em suas redes sociais. Seus posts e reels divertidos e descontraídos no Instagram fizeram sucesso entre seus seguidores, e em pouco tempo o ator conquistou mais fãs, ganhando o apelido de "blogueirinho da terceira idade" e investindo em mais vídeos TikTok e Kwai também.[7] Em 2021, Ary foi indicado ao Melhores do Ano como 'Personalidade Digital', mas perdeu para Juliette Freire.[15]

Vida pessoal

Em 2020, assumiu-se gay, após a atriz Maria Zilda ter revelado sua sexualidade.[16]

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Filmografia

Televisão

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Cinema

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Teatro

  • 1964 - Mister Sexo - de João Bittencourt, com direção de João Bittencourt[1]
  • 1964 - Caiu, Primeiro de Abriu - de Raul da Matta, com direção de Sadi Cabral
  • 1964 - Como Vencer na Vida Sem Fazer Força - de Frank Loesser e Abe Burrows, com direção de Harry Woolever e Sergio de Oliveira
  • 1966 - Música, Divina Comédia - inspirado em A Noviça Rebelde, de Robert Wise, com direção de Harry Woolever e Sergio de Oliveira
  • 1966 - Onde Canta o Sabiá? - de Gastão Tojeiro, com direção de Paulo Afonso Grisolli
  • 1967 - Rastros Atrás - de Jorge Andrade, com direção de Gianni Ratto
  • 1967 - A Úlcera de Ouro - de Hélio Bloch, com direção de Leo Jusi
  • 1968 - Secretíssimo - de Marc Camoletti, com direção de Fábio Sabag
  • 1968 - Dr. Getúlio, Sua Vida, Sua Glória - de Ferreira Gullar e Dias Gomes, com direção de José Renato
  • 1968 - Jornada de Um Imbecil Até o Entendimento - de Plínio Marcos, com direção de João das Neves
  • 1968 - O Inspector Geral - de Nicolai Gogol, com direção de Benedito Corsi
  • 1969 - Crime Perfeito - de Frederick Knott, com direção de Antonio de Cabo
  • 1969 -  Catarina da Rússia - de Alfonso Paso, com direção de Antonio de Cabo
  • 1969 - Meu Bem, Como Posso Escutar Você com a Torneira Aberta? - de Robert Anderson, com direção de Antonio de Cabo
  • 1970 - Tem Banana na Banda - de Oduvaldo Vianna, Millor Fernandes, José Wilker e outros, com direção de Kleber Santos
  • 1971 - Alice no País Divino, Maravilhoso! - de Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos e Sidney Miller, com direção de Paulo Afonso Grisolli
  • 1972 - Os Caras de Pau - de Ary Fontoura, com direção de Ary Fontoura
  • 1972 - O Peru - de Georges Feydeau, com direção de José Renato
  • 1973 - Querido, Agora Não - de Ray Cooney, com direção de Sergio Viotti
  • 1974 - O Camarada Miossov - de Valentim Kataiev, com direção de Fabio Sabag
  • 1974 - O Estranho - de Edgar da Rocha Miranda, com direção de João Bittencourt
  • 1974 - A Mulher de Todos Nós - de Henri Becker, tradução de Millor Fernandes, com direção de Fernando Torres
  • 1974 - O Ministro e a Vedete - com direção de Geraldo Queiroz
  • 1975 - Mamãe, Papai tá Ficando Roxo - de Oduvaldo Vianna, com direção de Walter Avancini
  • 1976 - Alta Rotatividade - com Leila Cravo, Rogéria e Agildo Ribeiro
  • 1976 - Divórcio, Cupim da Sociedade - de Max Nunes e Hilton Marques, com direção de Gracindo Junior
  • 1976 - Arlequim, Servidor de Dois Amos - de Goldoni, com direção de José Renato
  • 1978 - Ópera do Malandro - de Chico Buarque, com direção de Luís Antônio Martinez Corrêa
  • 1979 - Rasga Coração - de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de José Renato
  • 1980 - Mãos ao Alto, Rio! - de Paulo Goulart, com direção de Aderbal Freire Junior
  • 1983 -  Rei Lear - de William Shakespeare, tradução de Millor Fernandes, com direção de Celso Nunes
  • 1984 - Assim É, Se lhe Parece - de Luigi Pirandello, com direção de Paulo Betti
  • 1986 - Sábado, Domingo, Segunda - de Edoardo de Fellipo, com direção de José Wilker
  • 1988 - Drácula – de Bram Stoker - com direção de Ary Fontoura
  • 1989 - Moça, Nunca Mais - de Ary Fontoura e Júlio Bressane, com direção de Ary Fontoura
  • 1990 - Corações Desesperados - de Flávio de Souza, com direção de Jorge Fernando
  • 1995 - Corra, Que Papai Vem Aí - de Sam Bobrick e Ron Clark, com direção de Ary Fontoura
  • 2001 - A Diabólica Moll Flanders - de Daniel Defoe, com adaptação e direção de Charles Möeller e Cláudio Botelho
  • 2005 - Marido de Mulher Feia Tem Raiva de Feriado - de Paulo Afonso de Lima e Ary Fontoura, com direção de Ary Fontoura
  • 2014 - O Comediante - de Joseph Meyer, com direção de José Wilker e Anderson Cunha[5]
  • 2017 - Num Lago Dourado - de Mark Rydell, com direção de Elias Andreato[37]

Shows

  • Machado’s Holiday - Boite Fred's, Rio, direção de Carlos Machado
  • It’s a Mad, Mad, Mad Hollywood - Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • As Pussy, Pussy, Cats - escrito por Sérgio Porto, Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • Festival do Stanislau - escrito por Sérgio Porto, Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • Graça do Bonfim - Golden Room do Copacabana Palace, direção de Carlos Machado
  • Deu Bode na TV - Boite Macumba, Rio, direção de Carlos Machado
  • Motel Business - escrito e dirigido por Carlos Machado, Boite Macumba, Rio
  • Os Caras de Pau - escrito por Ary Fontoura, dirigido por Fernando Pinto, excursão por todo o Brasil
  • A Coisa está Preta - escrito por Ary Fontoura para apresentar em Montreal, Canadá
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Prêmios e indicações

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Notas

              Ligações externas

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