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Atletismo nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008

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O atletismo nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 foi disputado nos últimos dez dias de competição, iniciando em 15 de agosto e encerrando em 24 de agosto. As provas realizaram-se no Estádio Nacional de Pequim (Ninho de Pássaro), recinto especialmente construído para os jogos. O atletismo olímpico consiste de provas em pista, grama, estrada e combinadas.

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Atletismo

Tanto no masculino quanto no feminino o número de provas foi bastante similar. Os homens competiram em 24 eventos e as mulheres em 23, sendo os 50 quilômetros de marcha atlética a única prova sem a versão feminina. Os 110 metros com barreiras e o decatlo masculino são equivalentes aos 100 metros com barreiras e o heptatlo feminino, respectivamente.

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Calendário

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Eventos

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Semifinal dos 200 metros feminino
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Estádio Nacional de Pequim em 16 de agosto.

Pista

As provas de pista do atletismo olímpico são divididas em provas rasas (100 m, 200 m e 400 metros), meio-fundo (800 m e 1500 metros) e fundo (5000 m e 10000 metros), além de provas com obstáculos (100 m e 400 m com barreiras para as mulheres, 110 m e 400 metros com barreiras para os homens e 3000 metros com obstáculos para ambos os sexos) e revezamentos (4x100 m e 4x400 metros).

Campo

As provas de campo são: salto em distância, salto triplo, salto em altura, salto com vara, lançamento de disco, arremesso de peso, lançamento de dardo e lançamento de martelo (todas com provas para homens e para mulheres)

Combinadas

Duas provas combinadas são disputadas nos Jogos: para os homens, o decatlo (que reúne 100 m, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, 400 m, 110 m com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo e 1500 m) e para as mulheres, o heptatlo (que reúne 100 m com barreiras, salto em altura, arremesse de peso, 200 m, salto em distância, lançamento de dardo e 800 m).

Estrada

As provas de estrada são: para os homens, maratona, marcha atlética de 20 km e marcha atlética de 50 km e para as mulheres, maratona e marcha atlética de 20 km.

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Qualificação

Medalhistas

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Masculino
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Feminino
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* Participaram apenas das eliminatórias, mas receberam medalhas.

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Doping

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Lyudmila Blonska da Ucrânia originalmente ganhou a medalha de prata no heptatlo feminino, mas foi desclassificada após testar positivo para a substância metiltestosterona, considerada dopante.[1]

Rashid Ramzi, do Bahrein originalmente ganhou a medalha de ouro nos 1500 m masculino, mas foi desclassificado em 17 de novembro de 2009 após testar positivo para a substância CERA, uma evolução da eritropoietina.[2][3]

Vadim Devyatovskiy e Ivan Tsikhan da Bielorrússia ganharam as medalhas de prata e bronze, respectivamente, no arremesso de martelo masculino, mas foram desclassificados em 11 de dezembro de 2008. Ambos testaram positivo no antidoping pela presença de testosterona exógena.[4][5] Porém em junho de 2010 a decisão foi revertida no Tribunal Arbitral do Esporte, que considerou que os testes de doping não foram realizados adequadamente.[6]

Andrei Mikhnevich, da Bielorrússia, originalmente obteve a medalha de bronze no arremesso de peso masculino, mas foi desclassificado em 20 de agosto de 2014 após a contra prova em seus testes de 2005 confirmar o uso de substâncias dopantes.[7]

Em 16 de agosto de 2016, o Comitê Olímpico Internacional desclassificou a equipe russa campeã do revezamento 4x100 metros feminino devido ao doping de Yuliya Chermoshanskaya por estanozolol e turinabol.[8] As medalhas foram oficialmente realocadas, onde a Bélgica herdou a medalha de ouro, a Nigéria a prata e o Brasil o bronze.[9] Três dias depois a equipe feminina dos 4x400 metros da Rússia também foi desclassificada e perdeu a medalha de prata devido ao doping de Anastasiya Kapachinskaya por estanozolol e turinabol.[10]

Yarelys Barrios, de Cuba, originalmente obteve a medalha de prata no arremesso de disco feminino, mas foi desclassificada em 1 de setembro de 2016 após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso da substância acetazolamida.[11] Em 13 de setembro do mesmo ano, foi a vez da russa Mariya Abakumova ser desclassificada e, consequentemente, perder a medalha de prata no lançamento de dardo feminino por apresentar o uso de turinabol na reanálise de seu teste.[12]

Em 6 de outubro de 2016, a russa Anna Chicherova foi desclassificada e perdeu a medalha de bronze no salto em altura feminino após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso da substância turinabol.[13] No dia 26 do mesmo mês, a também russa Yekaterina Volkova perdeu a medalha de bronze na prova dos 3000 metros com obstáculos também por uso de turinabol encontrada em seu teste reanalisado.[14]

Outros dois atletas perderam suas medalhas em 17 de novembro de 2016: Denys Yurchenko, da Ucrânia, perdeu a medalha de bronze no salto com vara masculino após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso da substância turinabol. Hrysopiyi Devetzi, da Grécia, também perdeu a medalha de bronze no salto triplo feminino por uso de estanozolol.[15] No dia 25 de novembro foram anunciadas as desclassificações das bielorrussas Aksana Miankova (ouro no arremesso de martelo) e Natallia Mikhnevich (prata no arremesso de peso) por acusarem o uso de diferentes substâncias dopantes.[16]

Já em 12 de janeiro de 2017, a bielorrussa Nadzeya Ostapchuk foi desclassificada e perdeu a medalha de bronze obtida no arremesso de peso feminino após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso das substâncias turinabol e tamoxifeno.[17] No dia 25 do mesmo mês, foram desclassificados a equipe jamaicana medalhista de ouro no revezamento 4x100 metros masculino após o doping retroativo de Nesta Carter para a substância dimetilamilamina, e a russa Tatyana Lebedeva, prata no salto triplo e no salto em distância feminino, punida por uso de turinabol.[18] Em 29 de março, a turca Elvan Abeylegesse teve todos seus resultados conquistados entre 2007 e 2009 anulados pela Associação Internacional de Federações de Atletismo após a reanálise de seu exame antidoping no Campeonato Mundial de 2007 ter dado positivo por estanozolol. Com isso ela perdeu as duas medalhas de prata obtidas nas provas dos 5000 m e 10000 metros feminino.[19] A última desclassificação em 2017 foi da russa Tatyana Chernova, bronze no heptatlo feminino, pega por uso de turinabol de acordo com decisão divulgada em 24 de abril.[20]

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Quadro de medalhas

Mais informação Ordem, País ...
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Referências

  1. Comitê Olímpico Internacional. «IOC Executive Board Decision Regarding Rashid Ramzi» (PDF) (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2009
  2. UOL Esportes. «Campeão olímpico dos 1.500 m rasos tem medalha retirada por doping». Consultado em 18 de novembro de 2009
  3. «"IOC takes decisions on three doping cases"» Página do COI, 11 de dezembro de 2008
  4. «"COI retira medalhas de 2 atletas por doping"» Terra Esportes, 11 de dezembro de 2008
  5. «CAS reinstates Olympic medals for hammer throwers» (em inglês). The Seattle Times. 10 de junho de 2010. Consultado em 8 de dezembro de 2012
  6. «Canadian Dylan Armstrong to receive 2008 Olympic bronze in shot put» (em inglês). Global News. 20 de agosto de 2014. Consultado em 2 de setembro de 2016
  7. «IOC SANCTIONS YULIA CHERMOSHANSKAYA FOR FAILING ANTI-DOPING TEST AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 16 de agosto de 2016. Consultado em 1 de setembro de 2016
  8. «COI oficializa nova medalha de bronze do Brasil em Pequim 2008». ESPN Brasil. 30 de setembro de 2016. Consultado em 12 de dezembro de 2017
  9. «IOC SANCTIONS THREE ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TESTS AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 19 de agosto de 2016. Consultado em 3 de setembro de 2016
  10. «IOC SANCTIONS TWO ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TESTS AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 1 de setembro de 2016. Consultado em 8 de setembro de 2016
  11. «IOC sanctions four athletes for failing anti-doping tests at Beijing 2008 and London 2012» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 13 de setembro de 2016. Consultado em 18 de setembro de 2016
  12. «IOC SANCTIONS ANNA CHICHEROVA FOR FAILING ANTI-DOPING TEST AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 6 de outubro de 2016. Consultado em 12 de outubro de 2016
  13. «IOC SANCTIONS NINE ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TEST AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 26 de outubro de 2016. Consultado em 31 de outubro de 2016
  14. «IOC SANCTIONS 16 ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TESTS AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 17 de novembro de 2016. Consultado em 26 de dezembro de 2016
  15. «IOC SANCTIONS SEVEN ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TESTS AT BEIJING 2008 AND LONDON 2012» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 25 de novembro de 2016. Consultado em 4 de abril de 2017
  16. «IOC SANCTIONS EIGHT ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TEST AT BEIJING 2008 AND LONDON 2012» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 12 de janeiro de 2017. Consultado em 20 de abril de 2017
  17. «IOC SANCTIONS TWO ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TEST AT BEIJING 2008» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 25 de janeiro de 2017. Consultado em 22 de abril de 2017
  18. «Elvan Abeylegesse, Gamze Bulut set to lose Olympic medals for doping» (em inglês). ESPN. 29 de março de 2017. Consultado em 12 de dezembro de 2017
  19. «IOC SANCTIONS TWO ATHLETES FOR FAILING ANTI-DOPING TEST AT BEIJING 2008 AND LONDON 2012» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. 24 de abril de 2017. Consultado em 12 de julho de 2017
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