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400 metros rasos
modalidade olímpica de atletismo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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400 metros rasos é uma modalidade olímpica de atletismo onde os atletas correm uma volta inteira em volta da pista circular padrão do estádio. É a mais longa das provas de velocidade pura.
Os corredores partem de blocos colocados no chão da pista, em uma linha de partida escalonada, de dentro para fora da pista, que compensa o efeito que a curva provoca e garante a mesma distância para todos. Um tempo de reação ao sinal de largada de menos de 0.1s é considerado como largada falsa e o corredor é desclassificado, um competidor também pode ser desclassificado caso pise fora de sua raia. A chegada é feita na meta oficial de acordo com as medições do atletismo.[1]
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História
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Perspectiva
A prova descende de um dos eventos originais dos Jogos da Grécia Antiga chamado diaulos, uma corrida realizada entre duas marcas num percurso com uma distância de aproximadamente 400 m entre elas.[1] Os 400 metros rasos estiveram presentes em todas as edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O primeiro campeão olímpico foi o norte-americano Tom Burke, que também ganhou a primeira medalha de ouro nos 100 metros rasos.[2] O episódio mais controverso da história da modalidade ocorreu em Londres 1908, na final olímpica da prova, que contou com três norte-americanos e um britânico, o que demonstrava à época a intensa rivalidade entre os dois países no atletismo olímpico. A polêmica surgiu quando um concorrente dos Estados Unidos foi desqualificado por bloquear a passagem do britânico Wyndham Halswelle, numa manobra permitida pelas regras dos EUA, mas ilegal segundo o regulamento britânico. Após diversos protestos, a corrida foi anulada e os três restantes concorrentes foram chamados a correr nova final. Os dois norte-americanos que restavam recusaram-se a colaborar e boicotaram a final. Halswelle correu sozinho e recebeu a medalha de ouro num pódio vazio.[3]
O evento feminino apareceu pela primeira vez em Tóquio 1964, onde foi vencido pela australiana Betty Cuthbert.[4] Em Sydney 2000, a prova foi vencida por Cathy Freeman, a primeira aborígene a ganhar um título olímpico.[5]
O recordista mundial é o sul-africano Wayde van Niekerk – 43.03 – também recordista olímpico, com a marca estabelecida na Rio 2016; entre as mulheres ele pertence a Marita Koch – 47.60 – da então Alemanha Oriental, desde 1985. Michael Johnson é o velocista mais condecorado nos 400 m, com um bicampeonato olímpico e um tetracampeonato mundial.[1]
A prova é amplamente dominada pelos Estados Unidos no masculino, que a venceram em vinte das 27 edições dos Jogos Olímpicos.[1] Até 2012 apenas velocistas norte-americanos a tinham corrido em menos de 44s, quando o granadino Kirani James, de 19 anos de idade, tornou-se no primeiro atleta de outro país a corrê-la abaixo desta marca, quando venceu a final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 43.94.[6]
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Recordes
De acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.[7][8]
- Homens
Recorde | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
![]() | 43.03 | Wayde van Niekerk | ![]() | 14 agosto 2016 | Rio de Janeiro |
![]() | 43.03 | Wayde van Niekerk | ![]() | 14 agosto 2016 | Rio 2016 |
- Mulheres
Recorde | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
![]() | 47.60 | Marita Koch | ![]() | 6 outubro 1985 | Camberra |
![]() | 48.17 | Marileidy Paulino | ![]() | 9 agosto 2024 | Paris 2024 |
Melhores marcas mundiais
As marcas abaixo são de acordo com a World Athletics.[9][10]
Homens
Mulheres
Melhores marcas olímpicas
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Perspectiva
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[11]
Homens
* A marca de 43.71 de Quincy Watts foi conseguida na semifinal 2 de Barcelona 1992. A marca de Kirani James (43.78) foi conseguida na semifinal de Paris 2024.[12]
Mulheres
* A ucraniana Olga Bryzgina competiu em Barcelona 1992 pela Equipe Unificada da Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
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Marcas da lusofonia
País | Masculino | Atleta | Ano | Local | Feminino | Atleta | Ano | Local | |
![]() | 44.29 | Sanderlei Parrela | 1999 | Sevilha | 50.62 | Maria Magnólia | 1990 | Rovereto | [13] |
![]() | 44.79 | João Coelho | 2023 | Chengdu | 50.59 | Cátia Azevedo | 2021 | Huelva | [14][15] |
![]() | 46.07 | Filipe Lombá | 1987 | Lisboa | 51.37 | Severina Cravid | 1997 | Funchal | [16]:618,757 |
![]() | 46.50 | Kurt Couto | 2007 | Windhoek | 51.37 | Maria Mutola | 1994 | Mônaco | [17][18] |
![]() | 47.20 | Barceló de Carvalho | 1969 | Atenas | 55.34 | Guilhermina Cruz | 1993 | Stuttgart | [19] |
![]() | 47.70 | Edivaldo Monteiro | 1996 | Lisboa | 57.02 | Artimiza Sá | 2003 | Guarda | [20]:618,757 |
![]() | 47.96 | Salvador Gonçalves | 2000 | Esch-sur-Alzette | 54.50 | Vera Barbosa | 2009 | Osaka | [20]:618,756 |
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Referências
- «400 metres». IAAF. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «OfficialReport» (PDF). library.la84.org. Consultado em 5 de setembro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 2 de novembro de 2015
- «Halswelle, Wyndham (1882–1915)». Oxford Dictionary of National Biography. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «Betty Cuthbert». olympic.org. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «Cathy Freeman». olympic.org. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «MEDALISTS - 400M MEN». olympic.org. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «All time best M». IAAF. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «All time best W». IAAF. Consultado em 5 de setembro de 2015
- «400 Metres Men All time best M». World Athlrtics. Consultado em 27 julho 2022
- «400 Metres Women All time best». World Athletics. Consultado em 26 julho 2022
- «48 PAST OLYMPIC GAMES». OIC. Consultado em 24 de abril de 2013
- «400 Metres men». World Athletics. Consultado em 6 agosto 2024
- «Recordes Brasileiros». CBAt. Consultado em 26 julho 2022
- «Championship and national records fall at World University Games». World Athletics. Consultado em 6 agosto 2023
- «RECORDES DE PORTUGAL». FPA. Consultado em 26 julho 2022
- «National Records 400 m». IAAF Statistics Handbook
- «estatisticas». FAA. Consultado em 1 de setembro de 2015
- «National Records 400 m» (PDF). IAAF Statistics Handbook. Consultado em 27 julho 2022
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Ligações externas
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