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Código Internacional Q

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O Código Q é um sistema padronizado de comunicação de código de três letras (todas começando com a letra "Q") usado em transmissões de rádio, adotado internacionalmente por Forças Armadas; sinais operacionais inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial no início do séculos XX época do rádio com código Morse, e posteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo.

Apesar de os códigos Q terem sido criados quando o rádio operava exclusivamente usando o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para evitar confusão, indicativos de chamadas têm sido frequentemente limitados a restringir sinais começando com "Q" ou tendo uma sequência de três Q embutidos. Pois os códigos de QAA–QNZ são reservados para uso aeronáutico e QOA–QQZ para uso marítimo.

Para distinguir o uso do código na forma de pergunta da forma de afirmação, os operadores adicionam: prefixo de marcador de pergunta da rede militar "INT" (dit dit dah dit dah), e o sufixo morse do ponto de interrogação "UD" (dit dit dah dah dit dit). Onde "dit' representa "ponto" (um sinal curto), onde "dah" representa "traço" (um sinal longo).

"Q" não possui um significado oficial, mas é atribuído a uma palavra com valor mnemônico como "Queen", por exemplo para QFE: elevação do campo da rainha, ou "Question".

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História

O código Q, original, foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma lista de abreviações com propósito de facilitar/agilizar as comunicações entre os navios britânicos e as estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral do Reino Unido.[1][2] O código Q facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para serem usadas na radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convenção internacional de radiotelegrafia, ocorrida em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913

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Codificação

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Os códigos Q de todos os serviços adotados pela convenção de 1912. Os compreendidos na faixa QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo; QRA-QUZ para todos os serviços (serviço de radioamador).[3]

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Uso atual

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Ao longo dos anos, modificações foram feitas no código Q original para refletir as mudanças na prática da rádio comunicação. Na lista internacional original, por exemplo, QSW/QSW significava "Devo aumentar/diminuir minha frequência de centelha?", no entanto, transmissores de centelhas (spark-gap transmitter em inglês),[5] foram banidos nos Estados Unidos em 1920, resultando em um significado obsoleto daqueles códigos. Mais de cem códigos Q foram listados no ''Post Office Handbook for Radio Operators'' produzido pelo ministério de postagens e telecomunicações do Reino Unido nos anos de 1970, tal material aborda assuntos como meteorologia, direcionamento de rádio localização, procedimentos de rádio, busca e salvamento, e assim por diante.

Uso na aviação

Na aviação foi definido o uso do QAA-QNZ, mais comumente é usado QNE, QNH e QFE que fazem referencia a ajustes de altímetros em relação ao solo, nível médio do mar e pressão local[6], além dos códigos QDM e QDR que correspondem a radionavegação aérea. Tais códigos são usados em fonias com órgãos de controle de tráfego aéreo como uma abreviação inequívoca, onde segurança e eficiência são de vital importância.

Uso marítimo

Entre os códigos QOA-QOZ são reservados ao uso marítimo, porém com o desuso do código Morse, tais código não são usados mais nos dias atuais.

Uso militar

Muitas organizações militares e outras que usam o código Morse adotaram também códigos adicionais, como o código Z usado pela maioria dos países europeus e da OTAN, este adiciona comandos e perguntas adaptados para transmissões de rádio militares, por exemplo, "ZBW 2", que significa "mudar para a frequência de backup número 2" e "ZNB abc", que significa "meu checksum é abc, qual é o seu?".[7] Foi originalmente desenvolvido pela Cable & Wireless Ltd (Cable & Wireless Service Z-Code) para comunicações comerciais, adaptado pela OTAN mais tarde para uso e necessidades militares.[8]

Referências

  1. Silveira, Lucas (7 de janeiro de 2014). «Código Q – Muito mais que QSL e QAP - Instituto Defesa». Consultado em 10 de abril de 2023
  2. Bellieny, Nino (8 de novembro de 2019). «Código Q: Origem e significados». Folha Comunicação. Consultado em 10 de abril de 2023
  3. «Código "Q" e Código Fonético». Associação de Radioamadores de Florianópolis (ARAF). Consultado em 10 de abril de 2023
  4. MEDEIROS, JULIO CESAR DE OLIVEIRA (2005). Princípios de Telecomunicações Teoria e prática. [S.l.]: Editora:Saraiva Educação. ISBN 9788536525280
  5. Rádios: como os primeiros funcionavam
  6. «Cópia arquivada». Consultado em 6 de março de 2014. Arquivado do original em 25 de março de 2014
  7. «Operating Signals» (PDF). Communications Instructions. 1997. ACP 131(E). Cópia arquivada (PDF) em 19 de novembro de 2011. Chapter 2 contem a lista completa do coidog 'Q'
  8. «Standard Z Signals». APCO International Historical Collection
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