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Castelo de Évora Monte
castelo medieval em Évora Monte, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Castelo de Évora Monte, também conhecido como Castelo de Evoramonte,[a] localiza-se na freguesia de Évora Monte, município de Estremoz, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal.[1]
Erguido em um dos pontos mais elevados da serra de Ossa, no centro da povoação, do alto de seus muros domina-se uma grande extensão em derredor, até ao Castelo de Estremoz.
O castelo e a cerca da vila foram considerados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.[2]
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História
Resumir
Perspectiva
Acredita-se que a primitiva ocupação humana deste sítio remonta à pré-história.
Idade Média

À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi conquistada aos mouros pelas forças portuguesas comandadas por Geraldo sem Pavor, por volta de 1160, ocasião em que o castelo terá tido início.
As suas defesas foram recuperadas por determinação de D. Afonso III, soberano que lhe outorgou o primeiro foral em 1248, renovado em 1271. Estas tentativas de povoamento, entretanto, não parecem ter sido bem sucedidas, uma vez que seu sucessor, D. Dinis, ordenou a fortificação da vila em 1306, dele nos tendo chegado a cerca e as portas.
Com a ascensão de D. João, Mestre de Avis ao trono, o Castelo de Évora Monte e seus domínios passaram para a posse do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, vindo posteriormente a integrar os domínios da Casa de Bragança.
No início da Idade Moderna, o rei D. Manuel concedeu Foral Novo à vila em 1516, iniciando-lhe nova etapa construtiva. Ficando a torre de menagem do antigo castelo destruída pelo sismo de 1531, no ano seguinte, sob a direção do alcaide-mor, D. Teodósio de Bragança, é reedificado na forma de um paço de inspiração renascentista italiana, com risco atribuído aos arquitetos Diogo e Francisco de Arruda.
O paço tem planta quadrangular, muito compacta, com quatro torres tronco-cónicas nos ângulos. Tem três sobrados abobadados com nervuras, areastas,[necessário esclarecer] e quatro colunas centrais independentes e ornamentadas. As do piso térreo são "torsas", definindo um partido estético ainda manuelino. O terraço, com merlões largos e expandidos, destinava-se a plataforma de tiro de artilharia, podendo ter sido construído de forma experimental.
Do século XIX aos nossos dias
A povoação e seu castelo perderam importância estratégica ao longo dos séculos. Aqui foi assinada a Convenção de Évora Monte (26 de Maio de 1834) encerrando as Guerras Liberais. Finalmente, a 24 de outubro de 1855 o seu concelho foi definitivamente extinto, e o seu antigo termo repartido pelos concelhos vizinhos de Estremoz, Évora, Arraiolos e Redondo.
Os trabalhos de consolidação e restauro iniciaram-se ao final da década de 1930 prosseguindo na de 1940. Novas campanhas de intervenções sucederam-se de 1971 a 1987, conferindo ao monumento o seu atual aspecto.
Em 2021, deixou de ser tutelado pelo Governo passando para a responsabilidade da Câmara.[3]
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Características
O castelo, em alvenaria de pedra e cantaria de granito, apresenta planta quadrangular, com torreões circulares nos vértices, misturando elementos dos estilos gótico e renascentista de inspiração italiana. Internamente divide-se em três pavimentos, com tetos em abóbada, assentes em pilares de cantaria. Nos torreões mais largos na base do que no topo, rasgam-se viseiras. Os panos são ornados com nós esculpidos em pedra, típicos do estilo manuelino.
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Bibliografia
- Magalhães, Ana Maria; Alçada, Isabel; Uma Aventura em Evoramonte. Lisboa: Editorial Caminho (2009).
Notas e referências
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