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Chapim-rabilongo

espécie de ave Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Chapim-rabilongo
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Aegithalos caudatus[3], comummente conhecido como chapim-rabilongo[4][5] ou chapim-rabilongo-comum[6], é uma ave passeriforme, classificada na superordem Passeri, subordem Passerida e família Aegithalidae, encontra-se nos bosques e florestas de grande parte da Península Ibérica. Ainda que pertença a uma família distinta dos "verdadeiros" chapins, a família Parus, estas duas famílias estão intimamente relacionadas.

Factos rápidos Estado de conservação, Classificação científica ...
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Nomes comuns

Além de «chapim-rabilongo», esta espécie também é conhecida como: colher[7], foguete[8], quissarro[9], rabilongo[10] (não confundir com a espécie Cyanopica cyanus, que consigo partilha este nome) e rabo-de-foguete.[11]

Etimologia

Do que toca ao nome científico:

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Descrição

Distingue-se pela sua cauda, com cerca de oito a nove centímetros, mais longa que o resto do corpo. Mede cerca de 13 cm a 16 cm (do bico à cauda) e tem um peso de cerca de dez gramas.[14] Sobressai pelo seu inconfundível corpo, que se assemelha a uma pequena bola rechonchuda, de peito e abdómen de coloração clara e bico e patas escuras.[15]

No norte da Europa existe a subespécie A. c. caudatus que apresenta cabeça branca e as asas quase todas brancas, enquanto a subespécie A. c. rosaceus, na Europa ocidental, é caracterizado por uma larga faixa escura em arco por cima do olho, as escapulares de cor amarela rosada intensa, uropígio e painéis das asas esbranquiçados. Na Europa central existem populações de formas mistas das duas formas. Os juvenis apresentam as bochechas e o pescoço escuros, não apresentando os flancos rosáceos como os adultos.

Os rabilongos na Península Ibérica são mais escuros, com os lados da cabeça riscados, os flancos de cor de vinho e o dorso quase preto, com a cauda comparativamente mais curta.

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Distribuição

Distribui-se desde a Europa do norte até à região mediterrânica e à Ásia.[16]

Portugal

Em Portugal continental chega a ser abundante a nível local, sobretudo no interior norte do território.[15]

Ecologia

Encontra-se em matas mistas, orlas ripícolas[15], jardins, parques e bosques caducifólios abertos e mistos, preferindo as aveleiras e arbustos.[5]

Alimentação

No verão alimentam-se principalmente de pequenos insectos e aracnídeos mas não rejeitam rebentos e pequenos frutos.[5] No inverno alimentam-se de sementes gordas.[5]

Comportamento

Gregarismo

Durante o inverno é frequentemente avistado em companhia de outros chapins, mas sempre em pequenos bandos.[15] Não é demasiadamente territorial, fazendo por vezes ninhos próximos uns dos outros.[5]

Vocalização

Os chamamentos são um "tserr" áspero, semelhante ao da carriça, um "tett" chiado e um "srii-srii-srii". O canto é um trinado fraco, monótono, "sii uiuiuiuiui", semelhante ao do chapim-azul.

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Reprodução

Ninho

Constrói ninhos muito elaborados em forma de bolsa e com entrada lateral, usando musgo, pelos de animais e penas, fixando o conjunto com teias de aranha.[5] O ninho é ampliado conforme as crias vão crescendo.[5]

Postura e ovos

A postura consiste em oito a doze ovos brancos com pintas vermelhas.

Incubação

Os ovos são incubados durante 12 a 14 dias.

1º voo

As crias estão prontas a voar ao fim de 12 a 14 dias.

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Referências

  1. BirdLife International. (2024). «Aegithalos caudatus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2024: e.T103871923A264587236. doi:10.2305/IUCN.UK.2024-2.RLTS.T103871923A264587236.enAcessível livremente. Consultado em 19 de fevereiro de 2025
  2. Gill, F.; Donsker, D.; Rasmussen, P., eds. (2020). IOC World Bird List. Col: v10.2. [S.l.: s.n.] doi:10.14344/IOC.ML.10.2
  3. «Aegithalidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024
  4. Infopédia. «chapim-rabilongo | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Dicionários infopédia da Porto Editora. Consultado em 22 de agosto de 2025
  5. «Aegithalos caudatus». Museu Virtual Biodiversidade. Consultado em 22 de agosto de 2025
  6. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
  7. Infopédia. «colher | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Dicionários infopédia da Porto Editora. Consultado em 22 de agosto de 2025
  8. Infopédia. «foguete | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Dicionários infopédia da Porto Editora. Consultado em 22 de agosto de 2025
  9. Infopédia. «quissarro | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Dicionários infopédia da Porto Editora. Consultado em 22 de agosto de 2025
  10. Infopédia. «rabilongo | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Dicionários infopédia da Porto Editora. Consultado em 22 de agosto de 2025
  11. Infopédia. «rabo-de-foguete | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Dicionários infopédia da Porto Editora. Consultado em 22 de agosto de 2025
  12. Jobling, James A (2010). The Helm Dictionary of Scientific Bird Names. London: Christopher Helm. p. 33. 432 páginas. ISBN 978-1-4081-2501-4
  13. «caudatus». WordSense Dictionary (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2025
  14. «Aegithalos caudatus». Museu Virtual Biodiversidade. Consultado em 21 de agosto de 2025
  15. «Aegithalos caudatus». Museu Virtual Biodiversidade. Consultado em 23 de agosto de 2025
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Ligações externas

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