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Christopher Walken
ator norte-americano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Christopher Walken (Nova Iorque, 31 de março de 1943) é um ator americano.[1] Atuou em mais de 100 filmes e programas de televisão, incluindo Annie Hall, The Deer Hunter (br: O Franco-Atirador), The Prophecy, The Dogs of War, Sleepy Hollow, Brainstorm, The Dead Zone (br: A Hora da Zona Morta), A View to a Kill, At Close Range, King of New York, True Romance, Catch Me If You Can, Pulp Fiction, Wedding Crashers, Click,Hairspray e Dune: Part Two, bem como em videoclipes de artistas como Madonna, Journey e Fatboy Slim.
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Os filmes de Walken totalizaram mais de 1,8 bilhões de dólares nas bilheterias dos Estados Unidos.[2] Também interpretou o papel principal nas peças Hamlet, Macbeth, Romeo and Juliet e Coriolanus, de William Shakespeare. Além disso, apresentou por diversas vezes o programa Saturday Night Live (sete vezes, até abril de 2008); seu papel mais célebre no programa foi o produtor musical Bruce Dickinson, no esquete "More Cowbell".
Walken fez sua estreia como diretor de cinema e roteirista com o curta-metragem Popcorn Shrimp, em 2001. Também escreveu e interpretou o papel principal de uma peça teatral sobre o cantor Elvis Presley, chamada Him em 1995.[3]
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Biografia
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Batizado em homenagem ao ator Ronald Colman,[4] Ronald Walken nasceu em Astoria, no Queens, em Nova Iorque, numa família metodista.[5] Sua mãe, Rosalie (nascida Russell; (1906–2010)), era uma imigrante escocesa de Glasgow, e seu pai, Paul Walken (1903–2001), migrou da Alemanha em 1928 com seus irmãos, Wilhelm e Alois.[4][6] Seu pai era proprietário e gerente de uma padaria, a "Walken's Bakery", em Astoria.[7][8]
Influenciado pelos sonhos de estrelato de sua mãe, Walken, juntamente com seus irmãos, Kenneth e Glenn, foram atores infantis na televisão durante a década de 1950.[8] Estudou na Universidade Hofstra, em Long Island, porém não chegou a se formar. Teve um treinamento inicial como dançarino, no Washington Dance Studio, antes de passar a interpretar papéis dramáticos no teatro e, posteriormente, no cinema.
Vida profissional

Walken pisou os palcos pela primeira vez aos 10 anos, dançando sapateado com os seus dois irmãos em programas televisivos. Num deles conheceu o ator e comediante Jerry Lewis que o aconselhou a seguir uma carreira artística. Com 15 anos, trabalhou como tratador de felinos num circo para poder pagar um curso de dança.
Em 1959 foi figurante numa peça teatral protagonizada por Liza Minnelli e, no ano seguinte, chegou à Broadway pela mão de Elia Kazan, desempenhando um papel secundário na peça J.B. (1960). Continuou a trabalhar em teatro até que o realizador Sidney Lumet o convidou para desempenhar um pequeno papel no filme The Anderson Tapes (1971), onde trabalhou ao lado de Sean Connery e Harrison Ford. Continuou a fazer cinema e televisão, sempre em participações secundárias como em Roseland (1977) e em Annie Hall (1977), onde pela primeira vez desempenhou um personagem desequilibrado, tónica que viria a marcar a sua carreira futura.
O seu grande êxito foi o desempenho de Nick, um veterano da Guerra do Vietnã, em The Deer Hunter (1978), tornando-se célebre a cena em que joga à roleta russa, vindo a enlouquecer posteriormente devido à pressão da guerra. A interpretação valeu-lhe o Oscar de melhor ator coadjuvante, mas os seus desempenhos posteriores como protagonista foram afetados pelos fracassos comerciais: The Last Embrace (1979), The Dogs of War (1981) e Heaven's Gate (1980).
Protagonizou, ao lado de Natalie Wood, o último filme desta, Brainstorm (1983), tendo estado presente no iate na noite em que a atriz se afogou. David Cronenberg chamou-o para estrelar The Dead Zone (1983), que viria a tornar-se um filme cult. Neste filme, desempenhou John Smith, que sobrevive a um acidente grave, desenvolvendo poderes telepáticos, conseguindo adivinhar o destino de uma pessoa através do contato físico.
Walken foi um dos mais carismáticos vilões da saga de James Bond, em A View to a Kill (1985), e um pai malévolo que inicia o seu filho nos meandros do crime, em At Close Range (1986). Continuou na saga do desempenho de personagens neuróticos: em Biloxi Blues (1988), foi um sargento pouco convencional, e, em King of New York (1990), vestiu a pele de chefe mafioso filantrópico num ambiente pós-moderno.
Foi também o requintado vilão Max Schreck, em Batman Returns (1992), e, a partir daí, foi presença constante como ator convidado em filmes como Wayne's World 2 (1993), Pulp Fiction (1994), Nick of Time (1995), Sleepy Hollow (1999), Blast From the Past (1999), The Affair of the Necklace (2001) e Catch Me If You Can (2002), tendo obtido, com esta última interpretação, uma nomeação para o Oscar de melhor ator coadjuvante.
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Vida pessoal
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Perspectiva
Em 1963, Walken conheceu Georgianne Thon durante uma turnê de West Side Story.[9] Eles se casaram em janeiro de 1969. O casal não tem filhos e Walken declarou em entrevistas que não ter filhos é uma das razões pelas quais ele teve uma carreira tão prolífica.[10]
Walken discutiu seus sentimentos sobre sexualidade em uma entrevista de 1973 com After Dark promovendo sua aparição como Bassanio em The Merchant of Venice. "Eu suponho que penso no homem que estou interpretando como bissexual, e suponho que é assim que penso em mim também. Eu odiaria pensar que fui atrelado à heterossexualidade. Quer dizer, minha vida é heterossexual, mas eu gosto de pensar que minha cabeça é bissexual, e acho que é uma boa ideia que todos comecem a se acostumar com essa noção, porque dessa forma a pessoa se torna ciente de muito mais coisas."[11]
Em 29 de novembro de 1981, Walken estava com Natalie Wood e Robert Wagner no iate de Wagner na noite em que Wood desapareceu e, posteriormente, foi encontrada morta por afogamento. Walken não foi considerado suspeito pelas autoridades.[12] O caso foi reaberto em novembro de 2011, Walken mais uma vez não foi considerado suspeito e cooperou totalmente com eles na investigação.[13]
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Carreira
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Perspectiva
Cinema
Televisão
↑ III Creditado como "Ronnie Walken."
Participações no Saturday Night Live
Christopher Walken apresentou o Saturday Night Live por sete vezes, e assim faz parte do "Five-Timers Club", um grupo seleto de celebridades que já apresentaram o programa por cinco ou mais vezes. Entre os papéis que interpretou no programa estão o personagem-título do esquete "The Continental" e o produtor musical fictício Bruce Dickinson em "More Cowbell". Em 2004 foi lançado o DVD The Best of Christopher Walken, com os melhores momentos das várias aparições de Walken no programa.
Prêmios e indicações
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Referências
- Reid, Dixie (24 de outubro de 2004). «Bend it like Walken: Actor has more to say about food and hair than acting». The Sacramento Bee (em inglês). Sacticket.com. Consultado em 25 de outubro de 2008. Arquivado do original em 2 de janeiro de 2008
- Nash, Bruce. «Christopher Walken — Box Office Data». The-Numbers.com. Consultado em 25 de julho de 2006. Arquivado do original em 9 de julho de 2006
- «Review by Michael Feingold». Celebratingchristopherwalken.com. Consultado em 25 de março de 2007
- «Both of his parents were immigrants -- his father, Paul, from Germany; his mother, Rosalie, from Glasgow, Scotland» (em inglês). Archive.salon.com. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2008
- «The religion of Christopher Walken, actor» (em inglês). Adherents.com
- «The Master Of Menace». CBS (em inglês). Cbsnews.com
- Gaver, Jack (20 de janeiro de 1954). «This Mom Feels Like Casting Agency With Three Young Sons Working On Stage, TV». Google (em inglês). Tuscaloosa News. Consultado em 16 de julho de 2010
- «Urban Cinefile Feature». web.archive.org. 3 de maio de 2002. Consultado em 31 de dezembro de 2024
- «SacTicket // Movie News». web.archive.org. 2 de janeiro de 2008. Consultado em 31 de dezembro de 2024
- Schnakenberg, Robert (30 de setembro de 2014). Christopher Walken A to Z: The Man, the Movies, the Legend (em inglês). [S.l.]: Quirk Books
- «Natalie Wood's cause of death changed from 'accident' to 'undetermined,' deepening mystery». New York Daily News (em inglês). 9 de julho de 2012. Consultado em 31 de dezembro de 2024
- «Natalie Wood's cause of death changed from 'accident' to 'undetermined,' deepening mystery - NY Daily News». web.archive.org. 12 de julho de 2012. Consultado em 31 de dezembro de 2024
- Francisco Russo. «Sete Psicopatas e um Shih Tzu». AdoroCinema. Consultado em 9 de janeiro de 2012
- Baker, K.C. (11 de junho de 2014). «Christopher Walken Is a Dancing Machine in Jersey Boys». People. Consultado em 28 de janeiro de 2015
- Team, Soth (14 de abril de 2014). «Christopher Walken in the Hamptons Films 'When I Live My Life Over Again' at The Bentley». Dan's Papers. Consultado em 28 de janeiro de 2015
- McNary, Dave (5 de maio de 2014). «CANNES: Christopher Walken Joins Jason Bateman, Nicole Kidman in 'Family Fang'». Variety. Consultado em 28 de janeiro de 2015
- Feeney, Nolan (28 de julho de 2014). «Christopher Walken Joins Disney's New The Jungle Book». Time. Consultado em 28 de janeiro de 2015
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Ligações externas
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