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Clodomiro
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Clodomiro (c. 495 — 21 de junho de 524). Foi o segundo dos quatro filhos de Clóvis I, rei dos francos.[1][2] Quando seu pai morreu em 511, ele dividiu o reino dos francos com seus três irmãos: Teodorico I, Quildeberto I e Clotário I.[2]
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História
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Perspectiva
Clodomiro foi o filho mais velho de Clóvis e sua esposa, Clotilde. Após a morte de seu pai, em 511, ele dividiu o reino dos francos com seus três irmãos: Teodorico, Quildeberto e Clotário. Clodomiro tornou-se rei dos francos em Orleães.[3] Este reino incluía, principalmente, os bispados de Tours, Poitiers e Orleães. Clodomiro casou-se com Gunteuc, com quem teve três filhos: Teodebaldo, Guntário e Clodoaldo.[4]
Em 523–24, possivelmente por instigação de sua mãe Clotilde, que desejava vingar a morte de seus pais, supostamente assassinados por seu tio Gundebaldo, pai de Sigismundo. A partir do século VI, o casamento de Clóvis e Clotilde tornou-se tema de narrativas épicas, nas quais os fatos originais foram substancialmente alterados, e as diversas versões chegaram às obras de diferentes cronistas francos.[5] A história da vingança de Clotilde é retomada por Gregório de Tours. No entanto, presume-se que esse relato seja apócrifo.[6]
Ainda assim, Clodomiro uniu-se a seus irmãos em uma expedição contra os burgúndios. Após capturar Sigismundo, Clodomiro retornou a Orleães. Em maio de 524, ele ordenou o assassinato de Sigismundo e de seus filhos Gisaldo e Gondebaldo.[7]

O irmão de Sigismundo, Gundemaro, retornou triunfantemente à Borgonha à frente das tropas enviadas por seu aliado, o rei ostrogótico Teodorico. Lá, ele massacrou a guarnição que os francos haviam deixado. Clodomiro então liderou uma segunda expedição contra os burgúndios. Ele foi morto nesta expedição, em junho do mesmo ano, na Batalha de Vézeronce.[8] Teodorico casou-se com a filha de Sigismundo, Suavegoda. O reino de Clodomiro foi dividido de modo que Clotário I recebeu o Touraine e o Poitou; Quildeberto I, os territórios em ambas as margens do Loire, incluindo Orleães.
Quando sua viúva se casou com Clotário I, os três filhos de Clodomiro foram levados para Paris e confiados à avó Clotilde. No entanto, Clotário, não querendo lhes dar uma parte da herança do pai quando atingissem a maioridade, assassinou Teodebaldo, de dez anos, e Guntário, de sete. Apenas o mais novo, Clodoaldo, foi salvo pela lealdade de alguns fiéis. Mais conhecido como São Clodoaldo, ele tornou-se posteriormente abade de Nogent, tendo renunciado aos seus cabelos, símbolo da realeza franca, em vez de sua vida.[9]
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Referências
- Deen, Edith (1986). Great Women of the Christian Faith (em inglês). South Shields: Barbour. p. 301
- The Numismatist (em inglês). 68. Colorado Springs: American Numismatic Association. 1955. p. 152
- «Chlodomer | Frankish Ruler, Burgundy War & Dynasty | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2024
- Christian Bouyer, Dictionnaire des Reines de France, Librairie Académique Perrin, 1992, p. 32-33 ISBN 2-262-00789-6
- Kurth, Godefroid. "St. Clotilda". The Catholic Encyclopedia Vol. 4. New York: Robert Appleton Company, 1908.
Este artigo incorpora texto desta fonte, que está no domínio público.
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
- Gábor Klaniczay, Holy Rulers and Blessed Princesses: Dynastic Cults in Medieval Central Europe, (Cambridge University Press, 2000), 67–68. ISBN 0-521-42018-0
- Kortum, Han-Henning. "Merovingian Franks", The Oxford Encyclopedia of Medieval Warfare and Military Technology. Vol. 1. (Clifford J. Rogers, ed.) Oxford University Press (2010)
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Ligações externas
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