Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Colonização portuguesa de África
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
A colonização portuguesa de África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV[1]. A primeira ocupação dos portugueses na África foi a conquista de Ceuta em 1415[2][3]. Mas a verdadeira "descoberta" de África iniciou-se um pouco mais tarde, mas ainda no século XV.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Dezembro de 2023) |
Em 1460, Diogo Gomes descobre Cabo Verde[2] e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
Durante a segunda metade do século XV os portugueses foram estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus[2][3].
A partir de meados do século XVI (1558), os ingleses, os franceses e os holandeses duelaram com os portugueses pelas melhores zonas costeiras para o comércio de escravos. Os portugueses continuaram com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Guiné Equatorial e Moçambique.
A colonização portuguesa de África, em particular dos territórios do interior verifica-se essencialmente no século XIX, após a assinatura do Tratado de Berlim em 1885. Entre outros territórios Portugal reivindicou, apresentando para tal o mapa cor-de-rosa, a região onde hoje se localizam Angola e Moçambique e os territórios entre estes ligando os Oceanos Atlântico e Oceano Indico. No entanto, as reinvindicações portuguesas chocavam com os interesses ingleses de ligar Cairo (Egito) a Cabo (África do Sul) através de linhas ferroviárias[4][5]. Esta situação culminou no Ultimato Britânico de 1890, com Portugal abdicando desta ligação no Tratado Anglo-Português de 1891.[5] A abdicação levaria ao aumento da contestação contra a Monarquia, que já se apresentava enfraquecida socialmente.[4]

Com o final da Segunda Guerra Mundial e o início do processo de descolonização ao redor do mundo, o Estado Novo procurou manter as suas colónias, algo que levaria ao inicio da Guerra do Ultramar em 1961, em Angola, expandindo-se mais tarde para a Guiné-Bissau (1963) e Moçambique (1964)[6][7]. Este conflito duraria até 1974, a quando da Revolução dos Cravos. Com a exceção da Guiné-Bissau, que declarou independência em 1973 (reconhecida pelos portugueses em 1974) as colónias portuguesas receberiam suas independências em 1975[8], terminando assim a colonização portuguesa da África.
Remove ads
Referências
Bibliografia
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads