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Comércio de Componentes Eletrônicos

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Comércio de Componentes Eletrônicos
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 Nota: Se procura pelo Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (CCE-USP), veja Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo.
 Nota: Se procura modalidade de hipismo, veja Concurso Completo de Equitação.

Comércio de Componentes Eletrônicos (CCE) foi uma empresa brasileira de fabricação de eletrônicos, pertencente ao grupo Digibrás, que por sua vez é controlado pela família Sverner.

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História

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Computador CCE MC-1000 de 1985.

A empresa foi fundada em 1964 por Isaac Sverner com o objetivo de importar e comercializar componentes eletrônicos; entretanto, somente em 1971 é que iniciou a fabricação de equipamentos completos.[1]

Em 2012, a empresa asiática Lenovo anunciou a compra da empresa, expandindo sua participação no mercado brasileiro,[1][2] mas em outubro de 2015, a Lenovo devolveu o controle acionário para os Sverner.[3]

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Equipamentos de áudio

Os equipamentos modulares da CCE geralmente tinham status inferior aos similares da Gradiente e da Polyvox, tendo entretanto, a vantagem do preço mais acessível.

Outra característica que diferenciava a CCE das duas concorrentes citadas, é que ela sempre ofereceu equipamentos populares como os conjugados do tipo 3-em-1, “2-em-1”, rádio-gravadores e outros eletrônicos portáteis como os rádios relógios.

Na década de 1970, a companhia japonesa Kenwood forneceu tecnologia para muitos dos equipamentos modulares da empresa. A CCE chegou a fabricar e vender equipamentos sob esta marca.

Mas, assim como outros fabricantes brasileiros de eletrônicos, a CCE não se limitou a clonar os equipamentos de um determinado fabricante. Alguns produtos foram nacionalizados, outros adaptados e modificados a partir de projetos de diversos fornecedores estrangeiros, além daqueles que foram projetados pela própria empresa.

Já no período de 1996 a 2002, a CCE fabricou e comercializou produtos de áudio (micro-systems) da fabricante japonesa Aiwa.[4]

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Outros produtos

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Perspectiva

Em meados da década de 1980 a CCE ingressou no mercado de videocassetes e no final desta década lançou sua linha de televisores.

A CCE foi a única empresa no Brasil a vender um videocassete “player”, ou seja, um aparelho que tinha apenas a capacidade de reproduzir fitas pré-gravadas. Apesar de ter um custo menor que o de um aparelho convencional, o produto não obteve sucesso.

No setor de videogames, a empresa fabricou na década de 1980 um console similar e compatível ao Atari 2600, o Supergame VG-2800[5] e, posteriormente um aparelho Top Game VG-8000/VG-9000 e depois o TurboGame, ambos bastante populares entre os jogadores da época, compatível com o Nintendo 8 bits que tinha dois slots podendo aceitar cartuchos em ambos os padrões: japonês e americano.

Por um breve período de tempo a empresa esteve presente também no mercado de microcomputadores vendendo um equipamento no padrão Apple II (o Exato) e um microcomputador de baixo custo, o MC-1000, para concorrer com o CP400 da Prológica.

Em 1998 a CCE ingressou no mercado de eletrodomésticos fabricando e comercializando freezers e geladeiras. Em 2003, a empresa mexicana Mabe comprou a linha de refrigeradores e criou, em 2004, a Mabe Brasil, fusão das marcas CCE e a GE Dako. A empresa foi extinta em 2016.[6]

A partir de 2006 a CCE voltou a comercializar computadores pessoais de baixo custo equipados com Windows ou Linux através de uma nova divisão, a "CCE Informatica". A empresa, todavia, não mais comercializa vídeo-games.

Em janeiro de 2013 a fabricante CCE, lançou seus tablets com Android 4.0.3: Motion Tab T733 (Processador AML 8726 - M3) e Motion Tab T735 (Processador CORTEX A8), ambos com 512 MB de memória RAM e interna de 4 GB Flash, expansível com cartão micro SD de até 32 GB. Estes modelos eram comercializados em grandes revendedores varejistas pelo país: O preço base anunciado pela CCE era de R$ 400,00 para o modelo mais básico.[7]

A compra pela Lenovo

Visando uma expansão da marca no país, a empresa chinesa Lenovo comprou a Digibrás por R$700 milhões, empresa que controla a CCE no país em 5 de setembro de 2012.[8][9] Com a compra, a empresa estava na terceira posição entre as empresas de eletrônicos do Brasil, com um percentual de 7%, atrás apenas da Positivo e HP, com 15,6% e 9%, respectivamente.[1]

Em outubro de 2015, a transação comercial com a Lenovo foi desfeita, quando a empresa chinesa deixou (propositalmente) de pagar as parcelas restantes do contrato e assim, a marca CCE voltou a ser controlada pelo grupo Digibras, empresa da família Sverner.[10]

Grupo Digibras

O grupo Digibras é fabricante de produtos de tecnologia como desktops, notebooks, netbooks, celulares e TVs dentre outros.[11][12]

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Referências

  1. «Por que a Lenovo correu pela CCE». IstoÉ Dinheiro. Editora Três; Terra Networks. 6 de setembro de 2012. Consultado em 30 de março de 2015. Arquivado do original em 31 de março de 2015
  2. Três anos depois da compra, Lenovo devolve CCE para família Sverner Revista Valor Econômico - acessado em 14 de outubro de 2015
  3. Christian Carvalho Cruz, Rosenildo Gomes Ferreira (1 de maio de 2002). «MAIS UMA CHANCE PARA A AIWA». Istoé Dinheiro. Consultado em 23 de maio de 2012. Arquivado do original em 17 de junho de 2013
  4. «Supergame CCE VG-2800 - Museu do Videogame Itinerante». www.museudovideogame.org. Consultado em 9 de julho de 2019
  5. Mabe fecha fábrica e pede recuperação judicial no Brasil Revista Exame - acessado em 28 de outubro de 2019
  6. «Tablets CCE». Consultado em 2 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 21 de setembro de 2013
  7. «Lenovo deve anunciar compra da CCE nesta quarta-feira». Veja. Grupo Abril. 5 de setembro de 2012. Consultado em 5 de setembro de 2012
  8. Lenovo adquire 100% da empresa brasileira CCE, Acesso em 5 de setembro de 2012.
  9. demostração financeira Lenovo Revista Valor Econômico - acessado em 28 de novembro de 2019
  10. «A Empresa». Consultado em 10 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 7 de setembro de 2013
  11. «CCE Info». Consultado em 10 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 9 de agosto de 2013
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Ligações externas

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