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Copa do Mundo FIFA de 1994
15ª edição internacional do Campeonato Mundial de Futebol realizado nos Estados Unidos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Copa do Mundo FIFA de 1994 foi a 15.ª edição do torneio, sediado nos Estados Unidos, sendo o primeiro mundial a ser realizado neste país. Apesar da pouca tradição norte-americana no futebol, foi este o campeonato mundial que bateu todos os recordes de público, mantidos até os dias de hoje. Com um futebol extremamente eficiente e com um grupo muito unido liderado pelo polêmico craque Romário, a Seleção Brasileira conquistou o quarto título mundial ao bater a Itália na final. O titulo do Brasil foi comemorado também como uma homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna, falecido em 1 de maio daquele ano.
A edição foi aberta no estádio Soldier Field, em Chicago, no dia 17 de junho, com direito a performance da cantora Diana Ross. No mesmo dia, aconteceu o jogo de abertura entre a Alemanha (sua primeira Copa reunificada) contra a Bolívia. A seleção Alemã venceu o jogo por 1–0, com gol do atacante Jürgen Klinsmann. Nesse jogo, o craque boliviano Marco Etcheverry recebeu o primeiro cartão vermelho da Copa, após agredir Lothar Matthäus[1]. Estreante em copas, a Arábia Saudita mostrou ao mundo do futebol a que veio no terceiro jogo contra a Bélgica. Após receber a bola do campo de sua equipe, Saeed Al-Owairan decidiu partir para cima dos belgas e após driblar meio time, tocou na saída do experiente goleiro Michel Preud'homme, um dos melhores do mundo na época e que seria eleito o melhor daquela Copa,[2] marcando o mais belo gol do Mundial.
Foi uma Copa do Mundo de grandes surpresas. A Bulgária, que até ali em 6 participações anteriores jamais havia vencido um jogo de Copa do Mundo, superou grandes favoritos, sendo a 2.ª colocada em um grupo que tinha a Argentina, além de eliminar em um jogo emocionante a Alemanha, até então a Campeã mundial defensora, por 2–1 nas quartas de final. Chegou à semifinal e terminou em 4.º lugar.
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Eliminatórias
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Perspectiva

Países qualificados para a Copa do Mundo
Países eliminados nas eliminatórias
Países proibidos de disputar as eliminatórias
Países não são membros da FIFA
As eliminatórias para a Copa de 1994 começaram em 1992 e terminaram no fim de 1993. Duas equipes estavam suspensas pela FIFA de participar das eliminatórias: a antiga Iugoslávia, por causa da guerra civil contra a Bósnia;[3] e o Chile, por causa do teatro armado pelo goleiro Roberto Rojas (que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado por uma torcedora) no jogo contra a Seleção Brasileira no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa de 1990.[4]
Pela primeira vez desde o pós-guerra, nenhum país integrante do Reino Unido se classificou para a Copa do Mundo:
- o País de Gales (que tinha em seu elenco o ainda jovem Ryan Giggs e o veterano Ian Rush) perdeu a vaga para a Bélgica e para a Romênia, terminando em quarto lugar no Grupo 4, atrás ainda da Representação de Tchecos e Eslovacos, que substituiu a Tchecoslováquia para cumprir suas datas de jogos após seu desmembramento;
- a Irlanda do Norte perdeu a vaga para Espanha e Irlanda, terminando também em quarto no Grupo 3, atrás da Dinamarca, então campeã europeia, também eliminada;
- a Escócia perdeu a vaga para Itália e Suíça, também em quarto lugar no Grupo 1, perdendo ainda para Portugal;
- e a poderosa Inglaterra, mesmo contando com jogadores da estirpe de Paul Gascoigne, David Platt, Tony Adams, Paul Ince, John Barnes, Teddy Sheringham, Stuart Pearce, entre outros, surpreendentemente, perdeu a vaga para os Países Baixos e Noruega no Grupo 2, contando inclusive com um fato inusitado: em seu último jogo, os ingleses saíram perdendo contra a minúscula equipe de San Marino com apenas oito segundos de jogo, naquele que por 23 anos foi o gol mais rápido da história das Eliminatórias da Copa do Mundo (a Inglaterra virou o jogo e venceu por 7 a 1).
Outra surpresa foi a eliminação da França de Eric Cantona e Jean-Pierre Papin, que foi eliminada pela Suécia e para a Bulgária, que conquistou a classificação na última partida do Grupo 6 após derrotar a própria França.[carece de fontes]
Na zona sul-americana, a Colômbia surpreendeu a todos ao se classificar vencendo de goleada a Argentina por 5–0, em pleno Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e enviando os Hermanos para jogar a repescagem com a Austrália. Para a disputa, o treinador argentino Alfio Basile resolveu convocar Maradona com o objetivo de ganhar a vaga. Outra surpresa na América do Sul foi a eliminação do Uruguai, que terminou em terceiro lugar em seu grupo, perdendo a vaga para o Brasil e para a surpreendente Bolívia. Quatro equipes se classificaram pela primeira vez para uma Copa: Arábia Saudita, Grécia, Nigéria e Rússia, sendo que esta última já havia participado anteriormente integrando a antiga União Soviética.
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Seleções participantes
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Perspectiva
Sorteio
O sorteio foi realizado no Convention Center em Las Vegas, a 19 de dezembro de 1993. Estados Unidos (por ser anfitrião) e Alemanha (então campeã detentora), eram cabeças de chave por direito.[carece de fontes]
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Sedes
Fase de grupos
Equipes classificadas para a fase final | |
4 melhores terceiros colocados também avançam a fase final | |
Equipes eliminadas |
Grupo A
18 de junho | Estados Unidos ![]() |
1 – 1 | ![]() |
Pontiac Silverdome, Detroit |
11:30 (UTC−4) |
Wynalda ![]() |
Relatório | Bregy ![]() |
Público: 63 425 Árbitro: ![]() |
18 de junho | Colômbia ![]() |
1 – 3 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
19:30 (UTC−7) |
Valencia ![]() |
Relatório | Răducioiu ![]() ![]() Hagi ![]() |
Público: 91 586 Árbitro: ![]() |
22 de junho | Romênia ![]() |
1 – 4 | ![]() |
Pontiac Silverdome, Detroit |
16:00 (UTC−4) |
Hagi ![]() |
Relatório | Sutter ![]() Chapuisat ![]() Knup ![]() ![]() |
Público: 61 428 Árbitro: ![]() |
22 de junho | Estados Unidos ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
19:30 (UTC−7) |
Escobar ![]() Stewart ![]() |
Relatório | Valencia ![]() |
Público: 93 689 Árbitro: ![]() |
26 de junho | Estados Unidos ![]() |
0 – 1 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
16:00 (UTC−7) |
Relatório | Petrescu ![]() |
Público: 93 869 Árbitro: ![]() |
26 de junho | Suíça ![]() |
0 – 2 | ![]() |
Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Relatório | Gaviria ![]() Lozano ![]() |
Público: 83 401 Árbitro: ![]() |
Grupo B
19 de junho | Camarões ![]() |
2 – 2 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
19:30 (UTC-7) |
Embé ![]() Omam-Biyik ![]() |
Relatório | Ljung ![]() Dahlin ![]() |
Público: 93 194 Árbitro: ![]() |
20 de junho | Brasil ![]() |
2 – 0 | ![]() |
Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Romário ![]() Raí ![]() |
Relatório | Público: 81 061 Árbitro: ![]() |
24 de junho | Brasil ![]() |
3 – 0 | ![]() |
Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Romário ![]() Márcio Santos ![]() Bebeto ![]() |
Relatório | Público: 83 401 Árbitro: ![]() |
24 de junho | Suécia ![]() |
3 – 1 | ![]() |
Pontiac Silverdome, Michigan |
19:30 (UTC-4) |
Brolin ![]() Dahlin ![]() ![]() |
Relatório | Salenko ![]() |
Público: 71 528 Árbitro: ![]() |
28 de junho | Rússia ![]() |
6 – 1 | ![]() |
Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Salenko ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Dmitriy Radchenko ![]() |
Relatório | Milla ![]() |
Público: 74 914 Árbitro: ![]() |
28 de junho | Brasil ![]() |
1 – 1 | ![]() |
Pontiac Silverdome, Michigan |
16:00 (UTC-4) |
Romário ![]() |
Relatório | K. Andersson ![]() |
Público: 77 217 Árbitro: ![]() |
Grupo C
17 de junho | Alemanha ![]() |
1 – 0 | ![]() |
Soldier Field, Chicago |
14:00 (UTC−6) |
Klinsmann ![]() |
Relatório | Público: 63 117 Árbitro: ![]() |
17 de junho | Espanha ![]() |
2 – 2 | ![]() |
Cotton Bowl, Dallas |
19:30 (UTC−6) |
Salinas ![]() Goikoetxea ![]() |
Relatório | Hong Myung-Bo ![]() Seo Jung-Won ![]() |
Público: 56 247 Árbitro: ![]() |
21 de junho | Alemanha ![]() |
1 – 1 | ![]() |
Soldier Field, Chicago |
16:00 (UTC−6) |
Klinsmann ![]() |
Relatório | Goikoetxea ![]() |
Público: 63 113 Árbitro: ![]() |
23 de junho | Coreia do Sul ![]() |
0 – 0 | ![]() |
Foxboro Stadium, Foxborough |
16:00 (UTC−5) |
Relatório | Público: 54 453 Árbitro: ![]() |
27 de junho | Bolívia ![]() |
1 – 3 | ![]() |
Soldier Field, Chicago |
16:00 (UTC−6) |
E. Sánchez ![]() |
Relatório | Guardiola ![]() Caminero ![]() ![]() |
Público: 63 089 Árbitro: ![]() |
27 de junho | Alemanha ![]() |
3 – 2 | ![]() |
Cotton Bowl, Dallas |
16:00 (UTC−6) |
Klinsmann ![]() ![]() Riedle ![]() |
Relatório | Hwang Sun-Hong ![]() Hong Myung-Bo ![]() |
Público: 63 998 Árbitro: ![]() |
Grupo D
- Argentina, Bulgária e Nigéria estiveram empatadas (ambas com 6 pontos). A Nigéria ficou na liderança, pois sofreu um gol a menos do que as outras duas seleções; já a Bulgária ficou na 2ª colocação, pois vencera a Argentina no confronto direto por 2–0.
21 de junho | Argentina ![]() |
4 – 0 | ![]() |
Foxboro Stadium, Foxborough |
12:30 (UTC−5) |
Batistuta ![]() ![]() ![]() Maradona ![]() |
Relatório | Público: 54 456 Árbitro: ![]() |
21 de junho | Nigéria ![]() |
3 – 0 | ![]() |
Cotton Bowl, Dallas |
19:30 (UTC−6) |
Yekini ![]() Amokachi ![]() Amunike ![]() |
Relatório | Público: 44 132 Árbitro: ![]() |
25 de junho | Argentina ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Foxboro Stadium, Foxborough |
16:00 (UTC−5) |
Caniggia ![]() ![]() |
Relatório | Siasia ![]() |
Público: 54 453 Árbitro: ![]() |
26 de junho | Bulgária ![]() |
4 – 0 | ![]() |
Soldier Field, Chicago |
12:30 (UTC−6) |
Stoichkov ![]() ![]() Lechkov ![]() Borimirov ![]() |
Relatório | Público: 63 160 Árbitro: ![]() |
30 de junho | Grécia ![]() |
0 – 2 | ![]() |
Foxboro Stadium, Foxborough |
19:30 (UTC−5) |
Relatório | George ![]() Amokachi ![]() |
Público: 53 001 Árbitro: ![]() |
30 de junho | Argentina ![]() |
0 – 2 | ![]() |
Cotton Bowl, Dallas |
19:30 (UTC−6) |
Relatório | Stoichkov ![]() Sirakov ![]() |
Público: 63 998 Árbitro: ![]() |
Grupo E
- Todas as equipes desse grupo estiveram empatadas com quatro pontos e com saldo de gols nulo: O México ficou na liderança com três gols marcados; Irlanda e Itália empataram até no número de gols marcados (dois), porém a primeira ficou na segunda colocação por conta da vitória obtida no confronto direto entre ambas; e por fim, a Noruega foi eliminada com apenas um gol marcado.
18 de junho | Itália ![]() |
0 – 1 | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
16:00 (UTC−5) |
Relatório | Houghton ![]() |
Público: 75 338 Árbitro: ![]() |
19 de junho | Noruega ![]() |
1 – 0 | ![]() |
RFK Stadium, Washington |
16:00 (UTC−5) |
Rekdal ![]() |
Relatório | Público: 52 395 Árbitro: ![]() |
23 de junho | Itália ![]() |
1 – 0 | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
16:00 (UTC−5) |
D. Baggio ![]() |
Relatório | Público: 74 624 Árbitro: ![]() |
24 de junho | México ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
García ![]() ![]() |
Relatório | Aldridge ![]() |
Público: 60 790 Árbitro: ![]() |
28 de junho | Irlanda ![]() |
0 – 0 | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
12:30 (UTC−5) |
Relatório | Público: 72 404 Árbitro: ![]() |
28 de junho | Itália ![]() |
1 – 1 | ![]() |
RFK Stadium, Washington, D.C. |
12:30 (UTC−5) |
Massaro ![]() |
Relatório | Bernal ![]() |
Público: 52 535 Árbitro: ![]() |
Grupo F
- Arábia Saudita e Países Baixos estiveram empatadas em todos os critérios (pontos, gols e saldo), mas os europeus ficaram na liderança por causa do confronto direto (vitória por 2–1).
19 de junho | Bélgica ![]() |
1 – 0 | ![]() |
Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
Degryse ![]() |
Relatório | Público: 61 219 Árbitro: ![]() |
20 de junho | Países Baixos ![]() |
2 – 1 | ![]() |
RFK Stadium, Washington |
19:30 (UTC−5) |
Jonk ![]() Taument ![]() |
Relatório | Amin ![]() |
Público: 50 535 Árbitro: ![]() |
25 de junho | Bélgica ![]() |
1 – 0 | ![]() |
Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
Albert ![]() |
Relatório | Público: 62 387 Árbitro: ![]() |
25 de junho | Arábia Saudita ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
12:30 (UTC−5) |
Al-Jaber ![]() Amin ![]() |
Relatório | Chaouch ![]() |
Público: 76 322 Árbitro: ![]() |
29 de junho | Marrocos ![]() |
1 – 2 | ![]() |
Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
Nader ![]() |
Relatório | Bergkamp ![]() Roy ![]() |
Público: 60 578 Árbitro: ![]() |
29 de junho | Bélgica ![]() |
0 – 1 | ![]() |
RFK Stadium, Washington |
12:30 (UTC−5) |
Relatório | Al-Owairan ![]() |
Público: 52 959 Árbitro: ![]() |
Índice técnico dos terceiros colocados
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Fase final
Resumir
Perspectiva
Esquema
Oitavas de final | Quartas de final | Semifinais | Final | |||||||||||
3 de julho – Pasadena | ||||||||||||||
![]() |
3 | |||||||||||||
10 de julho – Stanford | ||||||||||||||
![]() |
2 | |||||||||||||
![]() |
2 (4) | |||||||||||||
3 de julho – Dallas | ||||||||||||||
![]() |
2 (5) | |||||||||||||
![]() |
1 | |||||||||||||
13 de julho – Pasadena | ||||||||||||||
![]() |
3 | |||||||||||||
![]() |
0 | |||||||||||||
4 de julho – Orlando | ||||||||||||||
![]() |
1 | |||||||||||||
![]() |
2 | |||||||||||||
9 de julho – Dallas | ||||||||||||||
![]() |
0 | |||||||||||||
![]() |
2 | |||||||||||||
4 de julho – Stanford | ||||||||||||||
![]() |
3 | |||||||||||||
![]() |
1 | |||||||||||||
17 de julho – Pasadena | ||||||||||||||
![]() |
0 | |||||||||||||
![]() |
0 (3) | |||||||||||||
5 de julho – East Rutherford | ||||||||||||||
![]() |
0 (2) | |||||||||||||
![]() |
1 (1) | |||||||||||||
10 de julho – East Rutherford | ||||||||||||||
![]() |
1 (3) | |||||||||||||
![]() |
2 | |||||||||||||
2 de julho – Chicago | ||||||||||||||
![]() |
1 | |||||||||||||
![]() |
3 | |||||||||||||
13 de julho – East Rutherford | ||||||||||||||
![]() |
2 | |||||||||||||
![]() |
1 | |||||||||||||
5 de julho – Foxborough | ||||||||||||||
![]() |
2 | Terceiro lugar | ||||||||||||
![]() |
1 | |||||||||||||
9 de julho – Foxborough | 16 de julho – Pasadena | |||||||||||||
![]() |
2 | |||||||||||||
![]() |
2 | ![]() |
4 | |||||||||||
2 de julho – Washington | ||||||||||||||
![]() |
1 | ![]() |
0 | |||||||||||
![]() |
3 | |||||||||||||
![]() |
0 | |||||||||||||
Oitavas de final
2 de julho | Alemanha ![]() |
3 – 2 | ![]() |
Soldier Field, Chicago |
12:00 (UTC−6) |
Völler ![]() ![]() Klinsmann ![]() |
Relatório | Grün ![]() Albert ![]() |
Público: 60 246 Árbitro: ![]() |
2 de julho | Espanha ![]() |
3 – 0 | ![]() |
RFK Stadium, Washington |
16:30 (UTC−5) |
Hierro ![]() Luis Enrique ![]() Txiki Begiristain ![]() |
Relatório | Público: 53 121 Árbitro: ![]() |
3 de julho | Arábia Saudita ![]() |
1 – 3 | ![]() |
Cotton Bowl, Dallas |
12:00 (UTC−6) |
Al-Ghesheyan ![]() |
Relatório | Dahlin ![]() K. Andersson ![]() ![]() |
Público: 60 277 Árbitro: ![]() |
3 de julho | Romênia ![]() |
3 – 2 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
13:30 (UTC−7) |
Dumitrescu ![]() ![]() Hagi ![]() |
Relatório | Batistuta ![]() Balbo ![]() |
Público: 90 469 Árbitro: ![]() |
4 de julho | Países Baixos ![]() |
2 – 0 | ![]() |
Citrus Bowl, Orlando |
12:00 (UTC−5) |
Bergkamp ![]() Jonk ![]() |
Relatório | Público: 61 355 Árbitro: ![]() |
4 de julho | Brasil ![]() |
1 – 0 | ![]() |
Stanford Stadium, Palo Alto |
12:30 (UTC−7) |
Bebeto ![]() |
Relatório | Público: 84 147 Árbitro: ![]() |
5 de julho | Nigéria ![]() |
1 – 2 (pro) | ![]() |
Foxboro Stadium, Foxborough |
13:00 (UTC−5) |
Amunike ![]() |
Relatório | R. Baggio ![]() ![]() |
Público: 54 367 Árbitro: ![]() |
5 de julho | México ![]() |
1 – 1 (pro) | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
16:30 (UTC−5) |
García Aspe ![]() |
Relatório | Stoichkov ![]() |
Público: 71 030 Árbitro: ![]() |
Penalidades | |||
García Aspe ![]() Bernal ![]() Rodríguez ![]() Suárez ![]() |
1 – 3 | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Quartas de final
9 de julho | Itália ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Foxboro Stadium, Foxborough |
12:00 (UTC−5) |
D. Baggio ![]() R. Baggio ![]() |
Relatório | Caminero ![]() |
Público: 53 400 Árbitro: ![]() |
9 de julho | Países Baixos ![]() |
2 – 3 | ![]() |
Cotton Bowl, Dallas |
14:30 (UTC−6) |
Bergkamp ![]() Winter ![]() |
Relatório | Romário ![]() Bebeto ![]() Branco ![]() |
Público: 63 500 Árbitro: ![]() |
10 de julho | Bulgária ![]() |
2 – 1 | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
12:00 (UTC−5) |
Stoichkov ![]() Lechkov ![]() |
Relatório | Matthäus ![]() |
Público: 72 000 Árbitro: ![]() |
10 de julho | Romênia ![]() |
2 – 2 (pro) | ![]() |
Stanford Stadium, Palo Alto |
12:30 (UTC−7) |
Răducioiu ![]() ![]() |
Relatório | Brolin ![]() K. Andersson ![]() |
Público: 83 500 Árbitro: ![]() |
Penalidades | |||
Răducioiu ![]() Hagi ![]() Lupescu ![]() Petrescu ![]() Dumitrescu ![]() Belodedici ![]() |
4 – 5 | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Semifinais
13 de julho | Bulgária ![]() |
1 – 2 | ![]() |
Giants Stadium, East Rutherford |
16:00 (UTC−5) |
Stoichkov ![]() |
Relatório | R. Baggio ![]() ![]() |
Público: 74 110 Árbitro: ![]() |
13 de julho | Suécia ![]() |
0 – 1 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
16:30 (UTC−7) |
Relatório | Romário ![]() |
Público: 91 856 Árbitro: ![]() |
Decisão do terceiro lugar
16 de julho | Suécia ![]() |
4 – 0 | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
12:30 (UTC−7) |
Brolin ![]() Mild ![]() Larsson ![]() K. Andersson ![]() |
Relatório | Público: 91 500 Árbitro: ![]() |
Final
17 de julho | Brasil ![]() |
0 – 0 (pro) | ![]() |
Rose Bowl, Pasadena |
12:30 (UTC−7) |
Relatório | Público: 94 194 Árbitro: ![]() |
Penalidades | |||
Márcio Santos ![]() Romário ![]() Branco ![]() Dunga ![]() |
3 – 2 | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
A final entre Brasil e Itália, disputada no dia 17 de julho, entrou para a história por dois motivos: primeiro, pelo fato de juntar frente a frente duas das três únicas seleções que haviam conquistado três edições de Copa do Mundo, portanto, uma delas acabaria se sagrando tetracampeã, ultrapassando a rival; segundo, porque foi a primeira vez em que a final de uma Copa do Mundo seria decidida na cobrança de tiros livres da marca de pênalti. O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A vitória do Brasil veio após três erros italianos: uma defesa do goleiro Taffarel, em chute de Daniele Massaro, e mais dois chutes para fora dos craques italianos Franco Baresi e Roberto Baggio. Márcio Santos havia errado também sua cobrança, não sendo necessário ao Brasil efetuar todas as cobranças a que tinha direito.[carece de fontes]
O Brasil recuperava a coroa depois de 24 longos anos (cinco edições seguidas sem vencer) e conquistava assim o inédito quarto título da Copa do Mundo - chamado de Tetracampeonato -, fato só igualado no Mundial de 2006 pela própria Itália, e no Mundial de 2014 pela Alemanha, quando o Brasil já ostentava o título de pentacampeão - conquista obtida em 2002, na Copa do Mundo organizada em conjunto por Japão e Coréia do Sul, a primeira realizada em território asiático. O maior destaque da Copa dos EUA foi o "baixinho" Romário, que com seus cinco gols, e com uma assistência inesquecível - aquela em que deixou Bebeto na cara do goleiro americano Tony Meola -, acabou confirmando a sua espetacular fase vivida então no Barcelona, fazendo por merecer a escolha da FIFA, que o elegeu o melhor jogador da Copa de 1994.[carece de fontes]
Ainda no campo de jogo, aproveitando os festejos pela conquista histórica, a equipe decidiu homenagear o piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, que morreu cerca de dois meses antes em um terrível acidente ocorrido no GP de Ímola, em San Marino. A homenagem veio estampada no cartaz que dizia: "Senna, Aceleramos Juntos. O Tetra é Nosso". Na finalíssima, o Brasil entrou em campo com a seguinte formação: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Dunga (C), Mauro Silva, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário. Logo na primeira etapa, Cafu substituiu Jorginho; e antes do início da segunda etapa da prorrogação, Viola ocupou a vaga de Zinho. Ao longo da competição, ficou popularizada uma frase dita por Galvão Bueno, principal locutor da Rede Globo de Televisão, direcionada ao goleiro brasileiro: "Sai que é sua, Taffarel!".[5]
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Classificação final

A classificação final é determinada através da fase em que a seleção alcançou e a sua pontuação, levando em conta os critérios de desempate.
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Premiações
Copa do Mundo FIFA de 1994 |
---|
![]() |
Campeão (4º título) |
Individuais
Seleção da Copa
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Artilharia
Resumir
Perspectiva
- 6 gols (2)
|
|
|
- 5 gols (4)
|
|
|
- 4 gols (3)
|
|
|
- 3 gols (5)
|
|
|
- 2 gols (15)
|
|
|
- 1 gol (51)
|
|
|
- Gols contra (1)
COL Andrés Escobar (a favor dos Estados Unidos)
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Símbolos

Bola
A bola da Copa dos Estados Unidos foi a "Adidas Questra", fabricada pela Adidas.[6]
Mascote
Quanto a tarefa de produzir um mascote para a Copa do Mundo foi dada aos americanos, ao invés de fazerem como a Inglaterra, que escolheram seu animal nacional (o leão) para 1966, os EUA decidiu usar um animal doméstico, um cão, no lugar da emblemática águia americana, pois esta já tinha sido utilizada como mascote nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, dez anos antes. O animal, o cãozinho Striker, vestia roupas com as cores da bandeira norte-americana. O objetivo era atrair um público maior ao esporte, que não é tão popular no país. Não deu certo: o cachorrinho pouco icônico não chamou a atenção da criançada, deixando os souvenires da Copa do Mundo encalhados nas prateleiras. Striker foi desenhado pelos estúdios Warner Bros.[7]
Transmissão
Resumir
Perspectiva
Brasil
A Copa do Mundo de 1994 teve sua história contada no filme "Todos os Corações do Mundo", dirigido por Murilo Salles. Mas, muito antes de seu lançamento, o diretor liberou algumas imagens feitas de outros ângulos de alguns jogos daquele mundial para o programa "Fantástico", da Rede Globo. A cobertura da TV brasileira foi feita por Globo, Bandeirantes, SBT e SporTV. Na Globo, os locutores foram Galvão Bueno, Oliveira Andrade e Cléber Machado, e os comentaristas foram Pelé, Raul Plassmann e Arnaldo Cezar Coelho. Na Band, a narração ficou por conta de Luciano do Valle, Silvio Luiz, Marco Antônio Matos, Jota Júnior e os comentaristas foram Gérson, Rivelino, o recém-contratado Tostão, Armando Nogueira, Zico, Juarez Soares e Mário Sérgio. No SBT, os locutores foram Luiz Alfredo, Carlos Valadares e Osmar de Oliveira e os comentaristas foram Telê Santana, Orlando Duarte, Carlos Alberto Torres (capitão do tri em 1970) e Antero Greco. Também no SBT, se destacou também o "amarelinho", uma simpática bolinha amarela que era o mascote das transmissões dos jogos do Brasil na emissora de Silvio Santos. No SporTV, as partidas eram exibidas em VT tinham a narração de Luiz Carlos Júnior, Maurício Torres e Sérgio Maurício, foi a primeiro canal de TV por assinatura no Brasil a exibir a Copa do Mundo. A TV Manchete também ia fazer parte da cobertura, mas, devido aos seus problemas financeiros, teve que ficar de fora, mesmo que a emissora de Adolpho Bloch tenha escolhido Osmar Santos para narrar os jogos, em seu último ano como locutor.[carece de fontes]
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Estatísticas
- Cartão amarelo mais rápido: Sergey Gorlukovich (segundos depois do início de Suécia x Rússia)
- Gol mais rápido: Gabriel Batistuta (2 minutos de Argentina x Grécia)
- Gol mais tardio: Kennet Andersson (115 minutos de Suécia x Romênia)
- Gol mais tardio sem prorrogação: Philippe Albert (Bélgica), Nasko Sirakov (Bulgária) e Daniel Amokachi (Nigéria), todos aos 45 minutos do segundo tempo.
- Cartões amarelos: 232
- Cartões vermelhos: 15
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Referências
- «Folha de S.Paulo - Erros da arbitragem fazem os momentos mais lamentáveis - 12/7/1994». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2016
- «O artilheiro e os destaques da Copa de 1994, nos Estados Unidos - UOL Copa do Mundo». copadomundo.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2016
- Rafael Parra (1 de abril de 2017). «5 seleções que ficaram fora das eliminatórias por acontecimentos históricos». 90min. Consultado em 5 de agosto de 2020
- Emmanuel do Valle (3 de setembro de 2019). «A confusão que virou farsa e é lembrada como folclore: Os 30 anos do Brasil x Chile de 1989». Trivela. Consultado em 5 de agosto de 2020
- Daniel Malucelli (17 de julho de 2019). «É teeetra! Há 25 anos, Brasil vencia a Copa e Galvão surtava na TV; relembre frases». Gazeta do Povo. Consultado em 5 de agosto de 2020
Ligações externas
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