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E.ON

empresa alemã de energia Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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E.ON é uma empresa alemã, sediada em Essen, que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica.

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Caso Endesa

Em 2006, a E.On fez uma oferta não-solicitada de compra da Endesa. O governo espanhol tentou bloquear a compra por meio de restrições impostas pela Comissão Nacional de Energia (CNE) daquele país. Em 29 de novembro de 2006 a Comissão Europeia julgou ilegais todas as restrições impostas pela CNE à E.ON.[1]

Afinal, a iniciativa da E.On foi atravessada por uma candidatura conjunta da italiana Enel e da empresa espanhola Acciona. A E.ON, no entanto, adquiriu cerca de 10 bilhões em ativos que a Enel ampliada foi obrigada a alienar, conforme as regras da Comissão Europeia sobre concorrência.[2][3]

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Críticas

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Perspectiva

A E.On tem enfrentado duras críticas, em razão dos seus planos de construir uma nova usina termoelétrica movida a carvão, em Kingsnorth, perto de Ashford (Kent), na Inglaterra, para substituir as atuais instalações. Seria a primeira usina a carvão construída no Reino Unido nos últimos 30 anos. As críticas se devem à grande quantidade de emissões associadas à queima de carvão, com efeitos sobre a atmosfera e o aquecimento global. Kingsnorth 2 seria "a mais suja usina de energia elétrica da Grã-Bretanha em 30 anos."[4][5] A construção da usina tem sido criticada por várias organizações ambientalistas, incluindo:

O climatólogo e chefe do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA, James Hansen, condenou a construção de novas usinas movidas a carvão e declarou: "Diante das ameaças, [ de mudança climática] é uma insanidade propor novas usinas de geração de energia baseadas na queima do carvão, que é o mais sujo e o mais poluente de todos os combustíveis fósseis. Precisamos suspender a construção de usinas baseadas na queima de carvão e desativar gradativamente, nas próximas duas décadas, aquelas já existentes."[14] Ele entretanto admite que o carvão poderia ser uma fonte de energia a longo prazo, se o dióxido de carbono fosse capturado e armazenado abaixo da superfície. [15] Já o Greenpeace é cético quanto à viabilidade comercial da tecnologia de captura e sequestro geológico do carbono (CCS, do inglês Carbon Capture and Storage).[16]

Segundo um relatório publicado pela Carbon Market Data, em 2008,[17] a E.ON foi o segundo maior emissor de CO2 da Europa, com aproximadamente 108 milhões de toneladas de CO2 emitidas.

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Maré negra na Sardenha

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Central termelétrica de Fiume Santo, propriedade da E.ON na Sardenha

Um recente escândalo envolvendo a E.On refere-se ao desastre da maré negra[18] ocorrido na costa norte da Sardenha, Itália.

O acidente ocorreu em 11 de janeiro de 2011, quando cerca de 45.000 litros de óleo combustível acabaram no mar, durante operações de descarregamento de óleo destinado a alimentar a central termoelétrica de Fiume Santo, em Porto Torres, província de Sassari, no Golfo de Asinara,[19] devastando áreas pesqueiras e ecossistemas costeiros. A central termoelétrica é de propriedade de E.ON.[20][21]

Referências

  1. Protesters leave coal cargo ship BBC, 22 de junho de 2009. Relato da abordagem, por militantes do Greenpeace, de um navio cargueiro que levava carvão para a usina de Kingsnorth].
  2. «Take action of Kingsnorth». Christian Aid. 6 de fevereiro de 2008. Arquivado do original em 10 de maio de 2008
  3. «The new coal rush». Greenpeace. 30 de abril de 2007. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2010
  4. «Dear Secretary of State». 1 de abril de 2008. Consultado em 7 de abril de 2009 [ligação inativa]
  5. «That's what you call action». RSPB. 14 de março de 2008. Arquivado do original em 21 de novembro de 2008
  6. «Government must stop new Kingsnorth coal- fired power plant». World Development Movement. 3 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 21 de março de 2008
  7. «Kingsnorth power station decision bodes badly for climate». WWF. 3 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 13 de maio de 2008
  8. «Rainbow Warrior». CPRE Kent. 27 de outubro de 2008. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2008
  9. Leake, Jonathan (10 de fevereiro de 2008). «Climate scientist they could not silence». London: The Times Online. Consultado em 4 de março de 2008
  10. Hansen, Jim (12 de março de 2007). «Special interests are the one big obstacle». London: The Times Online
  11. «Won't Kingsnorth use carbon capture and storage technology?». Greenpeace. 18 de fevereiro de 2008. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2010
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