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Carvão mineral
Rocha sedimentar combustível Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível, de cor preta ou marrom, que ocorre em estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição à temperatura e pressão elevadas. É composto basicamente por carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, além de elementos vestigiais.[carece de fontes] Quanto maior o teor de carbono, mais puro se considera. Existem quatro tipos principais de carvão mineral: turfa, linhito, hulha e antracito (em ordem crescente do teor de carbono). É extraído do solo por mineração a céu aberto ou subterrânea.
Entre os diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante. Com o coque e o alcatrão de hulha, seus subprodutos são vitais para muitas indústrias modernas.

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Formação do carvão fóssil
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O carvão fóssil foi formado pelos restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais, especialmente durante os períodos Carbonífero e Permiano.
As alterações climáticas registradas no mundo explicam porque o carvão ocorre em todos os continentes, até mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos carboníferos se formaram de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de turfa.
A elevação do nível das águas do mar ou o rebaixamento da terra provocaram o afundamento dessas camadas sob sedimentos marinhos, cujo peso comprimiu a turfa, transformando-a, sob elevadas temperaturas, em carvão. Apenas o carvão de cor marrom (linhitos) têm origem estritamente a partir de plantas.[1]
Empregam-se, em geral, dois métodos para determinar a composição dos carvões: a "análise elementar", estabelece as porcentagens totais dos elementos presentes (carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e nitrogênio); e a "análise aproximada" fornece uma estimativa empírica das quantidades de umidade, cinza e materiais voláteis, e de carbono fixo. Os carvões classificam-se ou ordenam-se de acordo com o seu conteúdo de carbono fixo, cuja proporção aumenta à medida que o minério se forma. Em ordem ascendente, os principais tipos são: linhito, que se desgasta rapidamente, pode incendiar-se espontaneamente e tem baixo valor calorífico; é usado sobretudo na Alemanha e na Austrália; carvão sub-betuminoso, utilizado principalmente em estações geradoras; carvão betuminoso, o tipo mais comum e que, transformado frequentemente em coque tem amplo emprego industrial; o antracito, um carvão lustroso, de combustão lenta, excelente para uso doméstico.
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Consequências do uso do carvão
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Embora utilizado como combustível, em Gales, na Grã-Bretanha, desde o segundo milênio a.C., o carvão só começou a ser minerado de forma mais ou menos sistemática na Europa por volta do século XIII, época em que já era conhecido dos índios norte-americanos. A primeira mina comercial de carvão da América foi aberta em Richmond,[2] nos EUA em 1745, e o antracito começou a ser extraído principalmente na região de Wilkes-Barre, no nordeste da Pensilvânia, em 1775 e não continuou depois de 1820.[2][3][4] A revolução industrial ampliou a demanda do minério, que só reduziu no século XX, com a difusão do emprego do petróleo como combustível e marcando seu fim com o fechamento das minas de carvão em 2015.[5][6] As reservas mundiais de carvão são estimadas em cerca de sete trilhões de toneladas, o suficiente para atender a demanda durante alguns séculos, nas taxas de consumo atuais.[7]
A queima de carvão para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos como por exemplo o mercúrio e outros metais pesados como vanádio, cádmio, arsênio e chumbo. Além disso, a libertação de dióxido de carbono causa poluição na atmosfera, agravando o aquecimento global e contribuindo para a chuva ácida. Na década de 1950, a poluição atmosférica devido ao uso do carvão causou elevado número de mortes e deixou milhares de doentes em Londres, durante "o grande nevoeiro de 1952".[2]
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Reservas naturais de carvão no Brasil
As reservas brasileiras são de aproximadamente 32 bilhões de toneladas de carvão mineral, segundo o Serviço Geológico do Brasil (MME), concentradas no Rio Grande do Sul (89,25%) e Santa Catarina (10,41%). {{https://www.sgb.gov.br/carvao-mineral}}
Referências
- «História - Carvão - Commodities - Central de Investimentos». br.advfn.com. Consultado em 23 de agosto de 2019
- «A Walk Through the Rise and Fall of Anthracite Might | PHMC > History > Pennsylvania Heritage Magazine > Current & Past Issues > 2001 > Winter». www.phmc.state.pa.us. Consultado em 23 de agosto de 2019
- Shackel, Paul A. «Anthracite Heritage: Landscape, Memory and the Environment | Open Rivers Journal» (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2019
- «Fechamento da última mina de carvão britânica marca fim de uma era». GaúchaZH. 17 de dezembro de 2015. Consultado em 23 de agosto de 2019
- «Reino Unido fecha última mina de carvão ativa do país». O Globo. 19 de dezembro de 2015. Consultado em 23 de agosto de 2019
- «Carvão Mineral». Alunos Online. Consultado em 23 de agosto de 2019 {{subst:m-fontes}}
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Maiores produtores
Ver também
Referências
- World Coal Institute - Estatísticas (em inglês)
- «BP Statistical review of world energy June 2007» (XLS). British Petroleum. 2007. Consultado em 22 de outubro de 2007
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