Brasão |
Período em uso |
Regime |
Descrição e nota(s) |
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481–843 |
Império Franco |
Bandeiras e brasões baseados nesta bandeira foram usados na maior parte durante a Idade Média e épocas medievais do Império Carolíngio, introduzido primeiramente por Carlos Magno. Oriflamme (do latim aurea flamma, "chama dourada") foi o estandarte de batalha dos reis da França. Era originalmente a bandeira sagrada da Abadia de Saint-Denis, um mosteiro perto de Paris. |
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843–1305 |
Reino da França |
A França Anciã, o brasão de armas do Reino da França, adaptado e utilizado sucessivamente por mais de seis séculos até a queda da monarquia com a Revolução Francesa em 1792. Basicamente um escudo clássico francês de azure semé-de-lis encimado por uma coroneta de Prince du sang. De acordo com a narrativa lendária, o escudo tem origem no Batismo de Clóvis, que substituiu os três sapos que adornavam seu escudo por três lírios concedidos por um anjo. |
1328–1376 |
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1305–1328 |
Uma variante do brasão conhecido como França Anciã. Um escudo clássico francês de azure semé-de-lis encimado por uma coroneta de Prince du sang e dimidiado com as armas reais de Navarra. O brasão entrou em uso quando Luís X herdou o trono navarrino de sua mãe, Joana I, e foi usado por seus sucessores João I, Filipe V e Carlos IV. |
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1376–1515 |
O reino passa a ostentar o brasão conhecido como França Moderna, uma variante da França Anciã (um escudo francês clássico azure semé-de-lis) consistindo em um escudo francês de azure, três flores-de-lis de or, sendo duas no chefe. Com esta variante, Carlos V rende uma dupla homenagem à Virgem Maria (pelo lírio) e à Santíssima Trindade (pela quantidade). |
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1515–1589 |
Francisco I estabelece este brasão que foi utilizado por todos os seus sucessores da Casa de Valois. Consiste em uma variante do brasão França Moderna, sendo um escudo francês moderno de azure e três flores-de-lis dispostas horizontalmente encimado por uma coroa real fechada encimada por uma flor-de-lis e envolvido pelos colares da Ordem de São Miguel e da Ordem do Espírito Santo. |
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1589–1791 |
Esta variante foi estabelecida após o término das guerras religiosas francesas que estabeleceram a Casa de Bourbon como dinastia reinante. O escudo consiste nas armas do Reino de Navarra impaladas com o escudo França Moderna, simbolizando a união pessoal entre os reinos após a coroação de Henrique IV. A realização armorial ostenta adicionalmente os colares da Ordem de São Miguel e da Ordem do Espírito Santo encimados pela coroa real francesa, paquife de azure semé-de-lis, listel com o grito de armas Montjoie Saint Denis! ("Alegria por São Dinis"). |
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1791–1799 |
Primeira República Francesa |
Não oficial A França Revolucionária aboliu definitivamente o uso de escudos. Como brasão, a França adotou um fáscio e um galo gaulês encimado por um barrete frígio envolvido por ramos de oliveira. |
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1799–1804 |
Consulado |
Não oficial O emblema não-oficial usado durante o Consulado Francês por Napoleão Bonaparte como Cônsul-geral durante a fase derradeira da Primeira República Francesa, caracterizando uma águia imperial or portando raios de trovão em suas patas sobre ramos de oliveira envolvendo a letra "N" no centro. Após a coroação de Napoleão como Imperador, o emblema foi acrescido de um escudo moderno de azure. |
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1804–1814 |
Primeiro Império Francês |
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1814–1830 |
Reino da França |
Após a restauração da Casa de Bourbon ao trono francês, o brasão de armas monárquico foi retomado conforme a variante França Moderna. Consiste em três flores-de-lis de or sobre um escudo oval de azure envolvido pelos colares da Ordem de São Miguel e da Ordem do Espírito Santo, sobre o cetro de São Luís e a "mão da justiça" em sautor, coroado pela coroa real francesa. |
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1830–1831 |
Reino da França |
Nos dois anos iniciais do reinado de Luís Filipe I como "Rei dos Franceses", seu brasão de armas foi uma variante do brasão da Casa de Orleães, sendo um escudo moderno francês de azure com três flores-de-lis de or e um lambel de três pendentes de argent. |
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1831–1848 |
O brasão recebe uma variante consistindo em um escudo moderno francês de azure centrado pelo enamel da Carta Constitucional de 1830, que reconheceu formalmente o governo monárquico constitucional de Luís Filipe I, onde lê-se: "CHARTRE CONSTITUTIONNELLE 1830". |
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1848–1852 |
Segunda República Francesa |
Não oficial O Grande Selo da França usado durante a Segunda República Francesa como símbolo nacional, sendo formado pela República portando o fáscio e sentada em um trono, tendo aos seus pés ramos de oliveira, o galo gaulês e uma urna marcada com "S.U" (de sufrágio universal). Sobre a República lê-se "RÉPUBLIQUE FRANÇAISE DEMOCRATIQUE UNE ET INDIVISIBLE" ("República Francesa, Democrática, Una e Indivisível") e no pedestal lê-se: "XXIV FEVRIER MDCCCXLVIII" ("24 de fevereiro de 1848"). |
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1852–1870 |
Segundo Império Francês |
O Segundo Império Francês retomou o armorial do Império Napoleônico, composto pelo escudo clássico francês de azure e a águia imperial de or portando raios de or envolvido pelo colar da Ordem da Legião de Honra. |
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1898–1953 |
Terceira República Francesa |
Emblema que foi criado para a Terceira República Francesa, caracterizando um fáscio, acompanhado de um galho de louro e um galho de carvalho em sautor. Não há o escudo moderno, mas o Grande-Colar da Ordem da Legião de Honra e o centro em oval do emblema é constituído de um monograma das letras "RF" (Repúblique Française) entrelaçadas. |
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1905 1922 1953–presente |
Não oficial Esta composição, que foi brevemente vista em 1905 durante a visita oficial à França de Rei Afonso XIII, reapareceu em 1922 em um desenho animado de Gustave Jaulmes para uma tapeçaria a ser exibida em Estrasburgo. Em 1929, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês respondeu à embaixada alemã, que queria saber o brasão oficial da República, que "não há, em princípio, brasão oficial ou emblema", mas que tal composição foi usada para as embaixadas e consulados franceses. A edição de 1935 de Le Petit Larousse reproduziu em preto e branco esta composição como um símbolo da República Francesa. Em 1953, um comitê interministerial o escolheu para atender ao pedido do Secretariado das Nações Unidas que queria adornar o Salão da Assembleia Geral com painéis que reproduzem os brasões oficiais de cada Estado-membro. |
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1940–1944 |
Estado Francês |
Não oficial Emblema pessoal de Philippe Pétain, Presidente francês durante o regime conhecido como França de Vichy, caracterizando uma lábris sob uma flâmula com o lema "Travail, Famille, Patrie" ("Trabalho, Família, Pátria"). Foi gradualmente adotado como emblema informal do regime em documentos oficiais.[2] |
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1953–presente |
Quarta República Francesa |
Emblema nacional que data de 1912, reintroduzido durante a presidência de Jacques Chirac (1995-2007) e ainda usado nos dias atuais. Não é formalmente considerado um brasão de armas por não se enquadrar no formato reconhecido oficialmente para brasões e escudos. |
Quinta República Francesa |