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Emirado de Córdova
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O Emirado de Córdova (em árabe: أمير قرطبة; romaniz.: Imārat Qurṭuba) foi um emirado independente fundado na Península Ibérica por Abderramão I, existindo entre 756 e 929[1]. Esteve entre os principais poderios do oeste islâmico de sua época, juntamente com os rustâmidas e o idríssidas.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Maio de 2024) |
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Antecedentes Históricos
Sob o Califado Omíada, razias foram perpetradas na parte sul da península ibérica contra os visigodos. Em abril de 711, o comandante berbere Tárique cruzou o estreito que separa a península do continente africano[2]. Desse evento, dá-se o nome atual daquela localidade, em árabe: جبل طارق; romaniz.: Jabal Ṭāriq, montanha de Tárique. Rodrigo, rei dos visigodos desde 710, foi ao encontro das forças muçulmanas, batalha essa que antecedeu a total derrocada dos visigodos na península e abriu caminho aos invasores muçulmanos.
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A Conquista Muçulmana
A rápida expansão do califado na península ibérica entre os anos de 711 e 718 fizeram com que a mesma se constituísse em um dos vilaietes do Califado Omíada. As primeiras forças do domínio eram formados por árabes, sírios e berberes, que instalaram-se tanto na zona rural quanto na urbana, mas a divisão étnica não deixou de existir, sendo fonte de profundas disputas armadas.
O Exílio Omíada
As disputas no Levante ocasionam, em 750, a queda do Califado Omíada. A nova dinastia reinante, os Abássidas, decretam a morte de todos os membros da família omíada. Entretanto, seis anos depois, Abderramão I desembarcou em Al-Andaluz e proclamou-se emir depois de conquistar Córdova[1]. A unificação política peninsular, entretanto, aconteceu apenas em 781, depois de capturar Saragoça e Pamplona.
Verifica-se o estabelecimento da supremacia política dos muçulmanos no novo estado, suplantando o cristianismo visigodo. Supremacia explícita, por exemplo, por via da seguinte cunhagem islâmica do século VIII, das moedas de Abderramão I:[3]
“ | Deus é um, Deus é eterno; não é Pai, nem Filho, nem tem outro semelhante. | ” |
Sob o reino de Abderramão II prossegue a islamização da península. Os cristãos sob jugo muçulmano dessa época viriam a ser chamados de moçárabes. Estes continuaram a ser a maioria da população até pelo menos o século X.
Em 929, Abderramão III procura impor sua autoridade frente a constante decadência política do emirado, proclamando-se califa e estabelecendo o Califado de Córdova[2].
Ver também
Referências
Bibliografia
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