Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Califado de Córdova
forma de governo islâmico Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
O Califado de Córdova (929 – 1031) foi a forma de governo islâmico que dominou a maior parte da Península Ibérica e do Norte de África com capital em Córdova. O Califado sucedeu ao Emirado Independente instaurado por Abderramão I em 756. O título de califa foi reclamado por Abderramão III a 16 de janeiro de 929, que já era reconhecido como emir de Córdova. Todos os califas de Córdova foram membros da dinastia omíada, a mesma que detinha o título de emir de Córdova e governava praticamente o mesmo território desde 736.
O Califado de Córdova foi a época de máximo esplendor político, cultural e comercial de Alandalus. O Califado perdurou oficialmente até 1031, ano em que foi abolido, após um período de revoltas, fragmentando-se em múltiplos reinos conhecidos como Taifas.
Remove ads
Proclamação do Califado
Resumir
Perspectiva
A partir de 912, o novo emir Abderramão III empreendeu a tarefa de reduzir os múltiplos focos rebeldes que surgiram no Emirado desde meados do século IX. Em 913 iniciou a campanha de Monteleón, que conseguiu recuperar numerosos castelos e sufocar a rebelião na Andaluzia Oriental. Durante os anos seguintes recuperou Sevilha e efetuou as primeiras razias contra os reinos cristãos do norte. Derrotou um exército de Leão e Navarra na batalha do Val de Junqueira (920); saqueou Pamplona em 924 e submeteu os Banu Cassi esse mesmo ano. Finalmente, em 928 ocupou a fortificação de Bobastro através de uma série de campanhas iniciadas em 917, terminando assim com a rebelião iniciada por Omar ibne Hafeçune, o derradeiro foco de rebeldia no Alandalus. Em 929, tomou o título de califa com o apelido Nácer Lidim Alá, aquele que faz triunfar a religião de Deus.
Durante os primeiros anos de seu governo, Abderramão III dedicou-se à tarefa de reconstruir o poder central omíada, enfraquecido por décadas de fragmentação territorial e rebeliões locais. Desde sua ascensão em 912, o emir enfrentou um mosaico de chefes provinciais, senhores de fortalezas e tribos berberes semi-independentes que haviam se aproveitado do enfraquecimento do emirado para exercer autoridade autônoma. Entre esses insurgentes, destacou-se Omar ibne Hafeçune (880-918), que durante mais de quarenta anos desafiou o poder de Córdova a partir de Bobastro, nas Serras de Málaga e Granada. Abderramão conduziu uma série de campanhas prolongadas contra os territórios rebeldes, combinando ação militar com diplomacia e alianças locais. A vitória final em 928, com a captura e destruição de Bobastro, marcou simbolicamente o fim da resistência interna e a reunificação efetiva do Alandalus sob o domínio omíada. Essa pacificação possibilitou o fortalecimento da administração central, o aumento da arrecadação tributária e o controle direto sobre as principais cidades e rotas comerciais. A política de nomeações passou a privilegiar funcionários profissionais e libertos de origem eslava, os ṣaqāliba, que, leais ao soberano, substituíram progressivamente a antiga nobreza árabe e hispano-muçulmana nas posições-chave da burocracia. A partir de então, o emir transformou o Alandalus de um território dividido em um Estado islâmico altamente centralizado, capaz de rivalizar com os grandes califados do Oriente[2].
Abderramão III justificou a sua autoproclamação como califa, ou seja, como chefe político e religioso dos muçulmanos e sucessor de Maomé, baseando-se em quatro feitos: ser membro da tribo dos coraixitas a que também pertencia Maomé, ter liquidado as revoltas internas, freado as ambições dos núcleos cristãos do norte peninsular, e criado o Califado Fatímida na África do Norte, oposto aos califas Abássidas de Bagdade. A proclamação tinha um duplo propósito: por um lado, no interior, os Omíadas iriam reforçar a sua posição; por outro, no exterior, visando consolidar as rotas marítimas para o comércio no Mediterrâneo, garantia as relações econômicas com o Império Bizantino e assegurava o fornecimento de ouro.
A proclamação do Califado de Córdova implicou a segunda ruptura da unidade islâmica, após a proclamação do fatímida Abedalá Almadi Bilá como Emir dos Crentes no Magrebe. A decisão de Abderramão III de proclamar-se califa, em 929, representou tanto uma afirmação de soberania interna quanto um gesto de autonomia religiosa no contexto do mundo islâmico do século X. Ao assumir o título de Nacir Lidim Alá (“Defensor da Religião de Deus”), o soberano cordovês buscou legitimar-se não apenas como líder político, mas também como sucessor espiritual do Profeta Maomé. Tal reivindicação tinha fundamento em sua genealogia omíada, a mesma dinastia que havia governado Damasco antes de ser deposta pelos abássidas, e em seus sucessos militares, que garantiram estabilidade e expansão territorial. Contudo, o gesto também foi profundamente estratégico: ao proclamar-se califa, Abderramão respondia diretamente à ascensão do Califado Fatímida, de orientação xiita, no norte da África, e à contínua autoridade simbólica dos califas abássidas de Bagdá. Dessa forma, o califado cordovês afirmava-se como o terceiro grande pólo de legitimidade islâmica, sustentando uma versão sunita e ocidentalizada do poder califal. Em nível diplomático, a proclamação projetou Córdova como um império autônomo no Mediterrâneo, fortalecendo suas relações com Bizâncio e com os reinos cristãos da Península, além de conferir ao soberano prestígio suficiente para negociar em pé de igualdade com as potências orientais[2].
Remove ads
Administração e Legitimidade Califal
O Califado de Córdova combinava uma estrutura administrativa altamente racionalizada com uma elaborada cultura de legitimidade religiosa. O poder do califa era reforçado por uma corte cerimonial inspirada nos modelos imperiais orientais, na qual as audiências públicas, as procissões e o uso de insígnias reais visavam demonstrar a ligação direta entre o governante e Deus. Essa teatralização do poder tinha também função diplomática: as embaixadas bizantinas e cristãs que visitavam Córdova eram recebidas em Medina Azara sob rígido protocolo, testemunhando o esplendor e a ordem da administração omíada. A chancela califal e a correspondência oficial (o sigillum) tornaram-se instrumentos fundamentais de legitimação, circulando por todo o Alandalus e além-mar. Essa política de representação, associada à construção de palácios, mesquitas e jardins, expressava uma concepção de soberania baseada tanto na devoção religiosa quanto no controle administrativo, características que explicam a duradoura influência do modelo omíada no mundo islâmico ocidental[2].
Remove ads
Apogeu do Califado
Resumir
Perspectiva


O apogeu do Califado de Córdova, especialmente durante os reinados de Abderramão III (929–961) e de seu filho Aláqueme II (961–976), caracterizou-se por uma notável consolidação institucional e por uma administração fortemente centralizada. A figura do califa passou a concentrar tanto a autoridade religiosa quanto o comando político, apoiado por uma burocracia complexa que regulava desde os tributos até a nomeação de governadores provinciais. A administração foi organizada em departamentos especializados (divã), responsáveis por finanças, correios, obras públicas, relações exteriores e vigilância política. Essa estrutura garantiu ao governo um controle sem precedentes sobre a arrecadação fiscal, a segurança das fronteiras e o funcionamento da justiça. Abderramão III também reformou o exército, substituindo gradualmente as milícias tribais por forças permanentes compostas de berberes e mercenários europeus. A capital, Córdova, converteu-se no centro do poder político e simbólico do império, onde se expressava a majestade califal através do cerimonial de corte e da construção monumental de Medina Azara, concebida como cidade-palácio e sede do governo. Essa centralização deu ao Califado uma eficiência comparável à dos impérios abássida e bizantino, ao mesmo tempo que preservava uma identidade ibérica distinta[2].
Para alicerçar o aparato estatal, os soberanos recorreram a oficiais fiéis à dinastia Omíada, configurando uma aristocracia palaciana de fata'ls (escravos e libertos de origem europeia), cujo poder civil e militar foi progressivamente aumentando, suplantando assim a aristocracia de origem árabe. No exército incrementou especialmente a presença de contingentes berberes, devido à intensa política do Califado no Magrebe. Abderramão III submeteu os senhores feudais, os quais pagavam tributos ou serviam no exército, contribuindo para o controlo fiscal do Califado.
As campanhas militares consolidaram o prestígio dos omíadas fora de Alandalus e visavam garantir a segurança das rotas comerciais. A política exterior concentrou-se em três direções: os reinos cristãos do norte peninsular, o norte da África, e o Mediterrâneo.
Relações com os reinos cristãos
Durante os primeiros anos do califado, a aliança do rei Ramiro II de Leão com Navarra e o conde Fernão Gonçalves impôs o desastre do exército do califado na batalha de Simancas. Porém, à morte de Ramiro II, Córdova pôde desenvolver uma política de intervenção e arbitragem nas querelas internas de leoneses, castelhanos e navarros, enviando frequentemente contingentes armados para fustigar os reinos cristãos. A influência do Califado sobre os reinos cristãos do norte chegou a ser tal que, entre 951 e 961, os reinos de Leão, Navarra e Castela, e o Condado de Barcelona, lhe rendiam tributo.
As relações diplomáticas foram intensas. A Córdova chegaram embaixadores do conde de Barcelona Borrell II, de Sancho Garcês II de Pamplona, de Elvira Ramírez de Leão, de Garcia Fernandes, conde de Castela e do conde Fernando Ansúrez, entre outros. Estas relações não excluíram confrontos bélicos, como o cerco de Gormaz, a grande fortaleza do Douro, em 975, onde um exército de cristãos enfrentou o general Galibe ibne Abderramão, a razia de Barcelona em 985 ou de Santiago de Compostela em 997.[3]
Relações com o Magrebe
A política cordovesa no Magrebe foi igualmente intensa, particularmente durante o reinado de Aláqueme II. Na África, os omíadas enfrentaram o Califado Fatímida, que controlavam cidades como Tierte e Sijilmassa, pontos fundamentais das rotas comerciais entre a África subsaariana e o Mediterrâneo, se bem que este confronto não foi direto: os omíadas apoiaram-se nos zenetas e nos idríssidas, e o Califado Fatímida nos zíridas e sanhajas.
Eventos importantes foram a ocupação de Melilha, Tânger e Ceuta, ponto donde se podia impedir o desembarque fatímida na Península. Após a tomada de Melilha em 927, em meados do século X, os omíadas controlaram o triângulo formado por Argel, Sijilmassa e o oceano Atlântico, enquanto promoviam revoltas que chegaram a pôr em perigo a estabilidade do Califado Fatímida.
Contudo, a situação mudou após a ascensão de Almuiz Aldim Alá ao Califado Fatímida. Almeria foi saqueada e os territórios africanos sob autoridade omíada passaram a ser controlados pelos fatímidas, retendo os cordoveses apenas Tânger e Ceuta. A entrega do governo de Ifríquia a Ziri ibne Manade provocou o confronto direto, que se tentara evitar anteriormente, mas Jafar ibne Ali conseguiu deter o zírida Ziri ibne Manade.
Em 972 estourou uma nova guerra no norte da África, provocada nesta ocasião por Alhaçane ibne Alcácime Canune, senhor de Arzila, que foi vencido pelo general Galibe. Esta guerra teve como consequência o envio de grandes quantidades de dinheiro e tropas para o Magrebe e a contínua imigração de berberes para Alandalus.
Política no Mediterrâneo

Um terceiro objetivo da atividade bélica e diplomática do califado esteve orientada para o Mediterrâneo.
O Califado manteve relações com o Império Bizantino do imperador Constantino VII (r. 912–959), mantendo emissários cordoveses em Constantinopla. O poder do califado estendia-se também para norte, e ao redor do ano 950 o Sacro Império Romano-Germânico intercambiava embaixadores com Córdova, do qual fica registro dos protestos contra a pirataria muçulmana praticada desde Fraxineto e as ilhas orientais do Alandalus. Igualmente, alguns anos antes, Hugo de Arles solicitara salvo-condutos para que os seus barcos mercantes pudessem navegar pelo Mediterrâneo, dando ideia portanto do poder marítimo que Córdova detinha. A partir de 942 foram estabelecidas relações mercantis com a República amalfitana, e no mesmo ano foi recebida uma embaixada da Sardenha.
Política interior
O apogeu do califado cordovês manifestava-se na sua capacidade de centralização fiscal, que geria as contribuições e rendas do país: impostos territoriais, dízimos, arrendamentos, pedágios, impostos de capitação, taxas alfandegárias sobre mercadorias, bem como os direitos percebidos nos mercados sobre joias, aparelhos de navios, peças de ourivesaria, etc. Mesmo os cortesãos estavam sujeitos a contribuição.
A opulência do califado durante estes anos fica refletida na palavras do geógrafo ibne Haucal:
| “ | … A abundância e a despreocupação dominam todos os aspectos da vida; o gozo dos bens e os meios para adquirir a opulência são comuns aos grandes e aos pequenos, pois estes benefícios chegam até mesmo aos operários e artesãos, graças às imposições leves, à condição excelente do país e à riqueza do soberano; além disso, este príncipe não faz sentir o gravoso das prestações e dos tributos … | ” |
Para realçar a sua dignidade e seguindo o exemplo de outros califas anteriores, Abderramão III edificou a sua própria cidade palaciana, Medina Azara. Esta foi a etapa da presença islâmica na Península Ibérica de maior esplendor, embora de curta duração, pois na prática terminou em 1009 com a fitna (guerra civil) pelo trono entre os partidários do último califa legítimo, Hixame II, e os sucessores do seu primeiro-ministro ou "hájibe" Almançor. Oficialmente, porém, o califado continuou até 1031, com Hixame III, ano em que foi abolido dando lugar à fragmentação do estado omíada em múltiplos reinos conhecidos como Taifas.
O funcionamento interno do Estado omíada apoiava-se em um sistema administrativo de caráter meritocrático, no qual libertos, eunucos e escravos treinados desde a juventude em funções burocráticas substituíram gradualmente as antigas elites árabes e berberes. Essa nova aristocracia palaciana, composta por fata’ls e ṣaqāliba, formava o núcleo de confiança do califa e controlava setores vitais como a arrecadação fiscal, o comando militar e a correspondência oficial. A criação de uma rede de secretarias (os divãs) e o uso sistemático de escribas especializados permitiram a padronização de documentos e a racionalização da gestão do tesouro. Essa política de centralização e profissionalização administrativa consolidou o poder califal, mas também criou uma dependência crescente em relação aos altos funcionários da corte, o que se tornaria um fator de instabilidade após a morte de Aláqueme II. Ao mesmo tempo, o califado projetava uma imagem de legitimidade sagrada: as moedas cunhadas com o nome de Abderramão e seus sucessores, assim como os sermões das sextas-feiras (a cutba), reforçavam a autoridade do soberano sobre todos os muçulmanos do Alandalus[2].
Remove ads
A fitna
Resumir
Perspectiva
A fitna começou em 1009 com um golpe de Estado que implicou o assassinato de Abderramão Sanchuelo, filho de Almançor, a deposição de Hixame II e a ascensão ao poder de Maomé II, bisneto de Abderramão III. No fundo os problemas também advinham da sufocante pressão fiscal necessária a custear os esforços bélicos.
Ao longo deste conflito, os diversos contendores recorreram à ajuda dos reinos cristãos. Córdova e os seus arrabaldes foram saqueados repetidas vezes, e os seus monumentos, entre eles o Alcácer e a Medina Azara, destruídos. A capital chegou a mudar-se temporariamente para Málaga. Em pouco mais de vinte anos sucederam-se 10 califas diferentes (entre eles Hixame II restaurado), três deles pertencentes a uma dinastia diferente da Omíada, a hamúdida.
No meio desta desordem foram-se tornando paulatinamente independentes as taifas de Almeria, Múrcia, Alpuente, Arcos, Badajoz, Carmona, Denia, Granada, Huelva, Morón, Silves, Toledo, Tortosa, Valência e Saragoça. O último califa, Hixame III, foi deposto em 1031, e proclamou-se em Córdova a república. Por essa altura todas as cora (províncias) do Alandalus que restavam tornaram-se independentes.
A queda do califado implicou para Córdova a perda definitiva da hegemonia de Alandalus e o seu declínio como metrópole.
Remove ads
Economia e população
A economia do Califado baseou-se numa considerável capacidade econômica -fundada num comércio muito importante-, uma indústria artesã muito desenvolvida, e técnicas agrícolas mais desenvolvidas que em qualquer outra parte da Europa. Baseava a sua economia na moeda, cuja cunhagem teve um papel fundamental no seu esplendor financeiro. A moeda de ouro cordovesa tornou-se das mais importantes à época, sendo provavelmente imitada pelo Império Carolíngio.
À cabeça da rede de urbes estava a capital, Córdova, a cidade mais importante do Califado, que superava os 250 000 habitantes em 935 e aflorou os 500 000 em 1000 (alguns historiadores ainda falam de 1 000 000 de habitantes, baseando-se em recentes achados arqueológicos de dimensões superiores às acreditadas, confirmando muitas crônicas até então tidas por exageradas), sendo durante o século X uma das maiores cidades do Mundo e um centro financeiro, cultural, artístico e comercial de primeira ordem.
Outras cidades importantes foram Toledo (37 000), Almeria (27 000), Saragoça (17 000) e Valência (15 000).
Remove ads
Cultura
Resumir
Perspectiva

Abderramão III não somente fez de Córdova o centro nevrálgico de um novo império muçulmano no Ocidente, mas converteu-a na principal cidade da Europa Ocidental, rivalizando ao longo de um século com Bagdade e Constantinopla (capitais do Califado Abássida e do Império Bizantino, respectivamente) em poder, prestígio, esplendor e cultura. Segundo fontes árabes, sob o seu governo, a cidade alcançou o milhão de habitantes,[4] que dispunham de mil seiscentas mesquitas, trezentas mil moradias, oitenta mil lojas e inúmeros banhos públicos.
Este califa omíada foi também um grande impulsionador da cultura: dotou Córdova com cerca de setenta bibliotecas, fundou uma universidade, uma escola de medicina e outra de tradutores do grego e do hebraico para o árabe. Fez ampliar a Mesquita de Córdova, reconstruindo as ameias, e mandou construir a extraordinária cidade palaciana de Medina Azara, na qual residiu até à morte.
O aspecto do desenvolvimento cultural não é menos relevante com a chegada ao poder do califa Aláqueme II, a quem é atribuída a fundação de uma biblioteca que teria atingido os 400 000 volumes. Talvez isso provocou a assunção de postulados da filosofia clássica - tanto grega quanto latina - por parte de intelectuais da época como foram ibne Masarra, ibne Tufail, Averróis e o judeu Maimônides, embora os pensadores de Alandalus se destacassem, sobretudo, em medicina, matemáticas e astronomia.
Remove ads
Califas
Ver também
Referências
- Evans 2017, p. 113.
- McKitterick, Rosamond; Reuter, Timothy; Abulafia, David (1995). The New Cambridge Medieval History: Volume 3, C.900-c.1024 (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. Consultado em 1 de novembro de 2025
- Mais provavelmente 100 000.
Bibliografia
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads

