Espirilo

Espirilos são bactérias de forma espiralada (como um saca-rolhas). Algumas formas são rígidas e outras flexíveis (espiroquetas). Uma forma que se parece com uma vírgula chama-se vibrião. Doenças que são causadas: cólera. Os espirilos são bactérias em forma de espiral. São um dos principais tipos morfológicos de bactérias, juntamente com os cocos, bacilos e vibriões. Os espirilos são proteobactérias, e algumas espécies de espirilos podem ser encontradas em todos os principais grupos de proteobactérias: alfaproteobactérias, betaproteobactérias, gamaproteobactérias, deltaproteobactérias e épsilonproteobactérias. ^[1] Inicialmente, os espirilos foram classificados no género Spirillum, que foi um dos primeiros géneros de procariontes a ser criado, já no século XIX, por Ehrenberg em 1832. Spirillum passou a ter muitas espécies, mas foram posteriormente reclassificadas noutros géneros.^[2], e hoje nas listas do LPSN Spirillum possui apenas duas espécies.^[3]

A curvatura espiral dos espirilos pode variar de apenas uma volta completa (o que os faz assemelhar-se a vibrios) a muitas voltas (o que os faz assemelhar-se a espiroquetas). Nunca possuem endoflagelados como as espiroquetas, que têm uma forma semelhante à da sacarina, com voltas mais fechadas e maior flexibilidade. As espirilas, para além da sua forma espiralada e do facto de serem gram negativas e na sua maioria móveis e flageladas, frequentemente com tufos de flagelos, possuem uma grande variedade de características metabólicas e formas de vida. São patogénicos, simbiontes, de vida livre e estão amplamente distribuídos em ambientes aquáticos. Podem ser aeróbios estritos ou facultativos, ou microaerófilos, fermentativos ou fixadores de azoto.^[1]

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Espirilo

Referências

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