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Estação Butantã
Estação de metrô na cidade de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Estação Butantã é uma estação da Linha 4–Amarela do Metrô de São Paulo operada pela ViaQuatro. Tem integração com o Terminal de Ônibus da SPTrans. Teve as obras civis concluídas em fevereiro de 2010[3] e foi inaugurada em 28 de março de 2011. Será estação de integração, com a construção da futura Linha 22 (Rebouças–Cotia).[4]
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Histórico
Resumir
Perspectiva

Apesar de inicialmente prevista para ser inaugurada em 2010, no início de 2011 a estação ainda não tinha sido entregue, e Jurandir Fernandes, secretário dos Transportes Metropolitanos da gestão estadual que assumiu em 1 de janeiro, estabeleceu novo prazo, a metade do ano, junto com a Estação Pinheiros.[5] Apesar de o balanço do fim da gestão Goldman ter classificado as estações Butantã e Pinheiros como "prontas", apenas aguardando testes, o novo governo divulgou que ainda faltavam acabamentos e, no caso da segunda, a integração com a CPTM.[5] A licença ambiental para operar a estação foi obtida junto à Cetesb em fevereiro.[6] Com isso, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o Metrô passaria a ter uma meta "extraoficial" de abrir a estação em março e a Estação Pinheiros até abril, com previsão para funcionamento durante os horários de pico até junho.[6]
Em meados de março a previsão de inauguração da Estação Butantã passou a ser o dia 28 do mesmo mês.[7] Previa-se que, assim que a estação entrasse em operação, a autoridade municipal colocasse em operação duas linhas ligando a estação à Universidade de São Paulo e à Estação da Luz.[7] Essa segunda linha seria desativada quando a Estação Luz fosse inaugurada.[7] Hoje, existem três linhas circulares entre o Terminal Butantã e a Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, que são de uso gratuito para alunos, funcionários e professores da Universidade de São Paulo.[8]
A estação Butantã foi enfim aberta ao público no dia 28 de março de 2011, operando no mesmo horário do restante da linha (de segunda a sexta-feira, das 8 às 15 horas) e com cobrança normal de tarifa. A previsão inicial era de que até junho a estação funcionasse em horário normal,[9] embora ainda apenas de segunda a sexta-feira.[10] O consórcio tinha a expectativa de que o número de usuários diários na linha triplicasse, passando de 19 mil para 57 mil após a entrada em operação da Estação Butantã.[11] A cerimônia de inauguração foi marcada por protestos de metroviários e estudantes, os primeiros protestando contra o governador Geraldo Alckmin por causa da tecnologia driverless da linha, que dispensa condutores; os segundos, contra o prefeito Gilberto Kassab, devido ao aumento das tarifas de ônibus em janeiro.[12] Muitas pessoas compareceram à estação a partir das 8 horas naquele dia, conforme o Metrô havia anunciado em seu site, mas houve um atraso por causa da presença de autoridades, e as portas só foram abertas às 10h25.[13]
Ao contrário das outras duas estações da linha inauguradas anteriormente, a Butantã já foi aberta com cobrança de tarifa.[10] O terminal de ônibus passou a funcionar no mesmo dia e nos mesmos horários, apenas com as duas linhas inicialmente previstas para o período de operação assistida.[14] O complexo foi aberto apenas com um banheiro químico disponível para os passageiros, no terminal de ônibus, enquanto a estação contava com um para uso de portadores de deficiência.[9] Apesar da inauguração, muitas casas da região ainda apresentavam danos estruturais.[15] Segundo o Consórcio ViaAmarela, que não divulgou o total por região, 1 010 imóveis apresentaram algum problema estrutural ao longo das obras da linha.[15] A inauguração também mudou o trânsito do bairro, com a Rua MMDC passando a ser de mão única ao longo de um quarteirão e ganhando dois semáforos.[16] Já os estacionamentos da região tinham a expectativa de ver o fluxo de veículos aumentar, e muitos aumentaram os preços após a inauguração da estação.[17]
A inauguração das estações Luz e República, em 15 de setembro, fez com que fosse criada, no mesmo dia, uma nova linha no terminal da Estação Butantã, ligando-o ao Terminal Campo Limpo.[18] Exatamente um mês depois o terminal passou a ser o ponto final de dezessete linhas intermunicipais com origem no oeste da Grande São Paulo.[19] Como o ponto final dessas linhas anteriormente era o Largo da Batata, em Pinheiros, foi criada uma linha circular do terminal ao antigo destino, gratuita para todos os usuários nos quatro primeiros dias e depois apenas para quem tivesse o Bilhete de Ônibus Metropolitano (BOM).[19] Segundo o Jornal da Tarde, "a maioria das pessoas que iam ao Largo da Batata não aprovou a mudança".[19] O presidente da EMTU disse ao JT que a intenção era facilitar a integração com o Metrô, especialmente para os passageiros com destino ao centro da cidade, e desafogar o trânsito da região do Largo da Batata.[19] Um especialista ouvido pelo mesmo jornal concordou com a iniciativa do ponto de vista do trânsito, mas ressaltou que era contra eliminar as linhas do Largo da Batata, o que "penalizaria" muitos usuários "por uma distância muito pequena".[19]
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Características

A estação fica na Avenida Vital Brasil, sem número, na esquina com a Rua Pirajussara. É uma estação enterrada, com plataformas laterais e salas de apoio acima do nível da superfície, com estruturas em concreto aparente e passarela de distribuição em estrutura metálica, fixada com tirantes sobre a plataforma. Os escritórios dos funcionários da ViaQuatro e as salas operacionais e técnicas ficam nas edificações externas, o que teria evitado, segundo o Metrô, diversas desapropriações.[20]
A estação dispõe de nove bloqueios, catorze escadas rolantes e cinco elevadores, além de portas automáticas nas plataformas.[20] Possui acesso para pessoas portadoras de deficiência e integração com terminal de ônibus urbano.
Sua capacidade foi projetada para uma média de 35 mil passageiros diários.[21]
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Informações básicas
Terminal Butantã
A estação Butantã é integrada a um terminal metropolitano com linhas da EMTU para os municípios de Carapicuíba, Cotia, Embu das Artes, Itapevi, Osasco e Taboão da Serra,[22] além de linhas da SPTrans que atendem a região oeste de São Paulo.
Linhas
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Referências
- «Estação Butantã». Tetra Projetos- recuperado pelo Internet Archive. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
- Revista Arquitetura & Aço - Edição 24 (dezembro de 2010). «Aço inox para as modernas estações paulistanas». Portal Metálica. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
- «Cópia arquivada». Consultado em 20 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 29 de setembro de 2009
- Renato Lobo (12 de agosto de 2014). «Metrô deve concluir projeto funcional de linha entre SP e Cotia até o começo de 2015». Via Trólebus. Consultado em 2 de março de 2015
- Alencar Izidoro (18 de fevereiro de 2011). «Metrô de SP obtém licença para abrir novas estações da linha 4». Folha.com. Consultado em 18 de fevereiro de 2011
- James Cimino (20 de março de 2011). «Estação Butantã terá linha direta para USP». Folha de S.Paulo (29 936). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. C6. ISSN 1414-5723. Consultado em 22 de janeiro de 2011
- «Transportes - Prefeitura do Campus USP da Capital». Consultado em 15 de fevereiro de 2020
- Pedro da Rocha (28 de março de 2011). «Inauguração da estação Butantã é marcada por protestos e atrasos». Estadão.com. Consultado em 31 de março de 2011
- Mariana Rios (24 de março de 2011). «Terminal Butantã terá duas linhas». Diário de S. Paulo (42 396). São Paulo: Rede Bom Dia de Comunicação Ltda. 10 páginas
- Fabiano Nunes (28 de março de 2011). «Casas abaladas pelo Metrô no Butantã estão sem reforma». Diário de S. Paulo (42 400). São Paulo: Rede Bom Dia de Comunicação Ltda. pp. 16 e 17
- Marcela Fonseca (28 de março de 2011). «Estacionamentos esperam crescimento». Metrô News (6 279). São Paulo: Metrô News. 4 páginas
- Felipe Tau (16 de outubro de 2011). «Terminal tira ônibus do Largo da Batata». Jornal da Tarde (15 028). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 4A. ISSN 1516-294X. Consultado em 16 de outubro de 2011
- Marcela Fonseca (28 de março de 2011). «Estação Butantã do Metrô tem 36 escadas». Metrô News (6 279). São Paulo: Metrô News. 3 páginas
- «EMTU | Itinerários e Tarifas». www.emtu.sp.gov.br. Consultado em 16 de fevereiro de 2020
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Ligações externas
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