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Fats Domino
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Fats Domino, nome artístico de Antoine Dominique Domino (Nova Orleans, 26 de fevereiro de 1928 – 24 de outubro de 2017[1]), foi um cantor, compositor e pianista de rock e R&B, considerado um dos mais influentes de todos os tempos.
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Carreira
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Perspectiva
Imperial Records (1949–1962)

Domino atraiu a atenção do nacional com a música "The Fat Man" em 1949 gravada pela Imperial Records. Essa música é uma das primeiras gravações de rock and roll, apresentando piano ritmado e Domino cantando "wah-wah" acompanhado de uma batida forte. A gravação vendeu mais de um milhão de cópias, e é tida como a primeira gravação de rock n roll a fazer isso.
Fats Domino lançou uma série de hits com o produtor e co-compositor Dave Bartholomew, os saxofonistas Herbert Hardesty e Alvin "Red" Tyler e o baterista Earl Palmer. Outros músicos notáveis e companheiros de longa data na banda de Fats foram os saxofonistas Reggie Houston, Lee Allen, e Fred Kemp. Fats finalmente passou para o mainstream da música pop om "Ain't That a Shame" (1955), que alcançou o top 10, mais tarde Pat Boone alcançou a primeira posição com uma versão cover da música[2] que obteve um alcance maior de audiência tocando em rádios na época da segregação racial. Domino teve 37 singles no Top 40.
O primeiro álbum de Fats Domino, "Carry on Rockin", foi lançado em novembro de 1955 e subsequentemente relançado como Rock and Rollin' with Fats Domino in 1956.[3] Combinando uma quantidade de hits e algumas faixas que ainda não haviam sido lançadas como single o álbum alcançou com seu título alternativo o número 17 no Top 200 de álbuns pop da Billboard.[4] Sua versão para a música de 1940 de Vincent Rose, Al Lewis e Larry Stock, "Blueberry Hill" alcançou o segundo lugar no Top 40, foi primeiro lugar nas paradas R&B por 11 semanas, e foi seu maior hit. "Blueberry Hill" vendeu mais de 5 milhões de cópias no mundo entre 1956 e 1957. A música havia sido gravada anteriormente por Gene Autry e Louis Armstrong entre outros. Ainda teve outros singles que viraram hits entre 1956 e 1959, incluindo "When My Dreamboat Comes Home" (#14 Pop), "I'm Walkin'" (#4 Pop), "Valley of Tears" (#8 Pop), "It's You I Love" (#6 Pop), "Whole Lotta Loving" (#6 Pop), "I Want to Walk You Home" (#8 Pop), e "Be My Guest" (#8 Pop).
Fats aparece em dois filmes lançados em 1956: Shake, Rattle & Rock![5] e The Girl Can't Help It.[6]
Em 2 janeiro de 1956 um tumulto acabou com um show de Fats Domino em Fayetteville, NC, a polícia teve que utilizar bombas de gás para controlar a multidão. Fats pulou de uma janela para evitar a briga; ele e outros dois componentes da banda tiveram ferimentos superficiais.[7]
Até o começo de 1962 Fats continuou lançando uma série de sucessos pela Imperial Records, incluindo "Walkin' to New Orleans" (1960) (#6 Pop), co-escrita por Bobby Charles, e "My Girl Josephine" (#14 Pop) no mesmo ano. Depois que a gravadora foi vendida no começo de 1963, Fats abandonou o selo. "Fiquei preso a eles até eles serem vendidos" foi o que declarou em 1979. Ao todo, Domino gravou mais de 60 singles pelo selo, colocando 40 músicas no top 10 das paradas R&B, e 11 singles no top 10 das paradas Pop. Vinte e dois dos singles por Fats na Imperial Records foram hits double-side.
Carreira pós-Imperial (1963 até a década de 70)

Fats se mudou para a gravadora ABC-Paramount Records em 1963. A empresa fez com que ele fizesses gravações em Nashville ao invés de New Orleans. Também assinou com um novo produtor (Felton Jarvis); A colaboração de longa data de Domino com o produtor/arranjador/frequente co-escritor Dave Bartholomew, que participou de todos seus hits no tempo da Imperial, parecia ter acabado.
Felton Jarvis mudaram o som de Fats de alguma maneira, notavelmente adicionando corais de vozes no estilo countrypolitan na maioria de suas novas gravações. Talvez como resultado dessas mudanças a carreira de sucessos de Fats Domino foi drasticamente cortada. Ele lançou 11 singles pela ABC-Paramount, mas teve somente um hit no Top 40 que foi "Red Sails In The Sunset" em 1963. No final de 1964 a invasão inglesa mudou o gosto musical do público da indústria fonográfica e os sucessos de Fats Domino acabaram.
Apesar da falta de sucesso ele continuou gravando regularmente até meados de 1970, deixando a ABC-Paramount no meio de 1965 fazendo gravações para vários outros selos: Mercury, a pequena gravadora de Dave Bartholomew "Broadmoor", e Reprise. A última música de Fats que alcançou as paradas foi uma gravação feita pela Reprise, de uma cover música cover dos Beatles "Lady Madonna" que chegou ao número 100 em 1968. Ele também continuou se apresentando em shows durante a década.
Carreira recente (1980–2005)
Nos anos 80, Fats decidiu que não deixaria novamente Nova Orleans, pois recebia uma grande quantia com royalties e muito pouco com turnês, também alegou que não encontrava comida que gostasse em outros lugares. Sua indução ao Rock and Roll Hall of Fame e uma indicação para se apresentar na Casa Branca falharam em persuadir Fats a abrir exceções.
Fats foi convencido a se apresentar fora da cidade periodicamente durante os anos 80 e começo dos 90 para Dianna Chenevert, agente, fundadora e presidente da Omni Attractions com sede em Nova Orleans. A maioria dessas apresentações foram nas proximidades de Nova Orleans, mas também incluíram shows no Texas no "West End Market Place" no centro de Dallas em 24 de outubro de 1986.
Durante bastante tempo Fats morou em uma mansão na área de Lower Ninth Ward, que é predominantemente de classe operária, onde se tornou uma visão comum andando em seu cadillac cor de rosa. Fez apresentações anuais no "New Orleans Jazz and Heritage Festival" e outros eventos locais. Fats foi premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987. Em 1998, o presidente William Clinton o premiou com o National Medal of Arts.[8] In 2004, Rolling Stone ranked him #25 on their list of the "100 Greatest Artists of All Time."[9]
Tempos difíceis do Furacão Katrina

Quando o Furacão Katrina estava se aproximando de Nova Orleans em agosto de 2005, Dianna Chevenert encorajou Fats a participar da evacuação da cidade, mas ele escolheu permanecer em sua casa com sua família, parcialmente por causa das condições fracas de saúde de sua esposa. Sua casa estava na área que foi gravemente afetada. Chevenert entrou em contato com escritores do jornal "Times Picayune" e com a guarda costeira sobre a localização de Fats.
Alguém pensou que ele estava morto, e pichou a mensagem "RIP Fats. You will be missed" ("Descanse em paz Fats. Sentiremos sua falta.") na sua casa. Em 1 de setembro o agente de Fats, Al Embry, anunciou que ele não teve notícias do músico desde a passagem do furacão.

Mais tarde no mesmo dia, a CNN reportou que Fats Domino foi resgatado por um helicóptero da guarda costeira. Embry então confirmou que Fats e sua família foram resgatados. Ele foram levados para um abrigo em Baton Rouge, depois foram pegos por JaMarcus Russell, um jogador de futebol americano do time da Universidade do Estado da Louisiana e pelo namorado de sua neta. A família de Fats ficou morando em seu apartamento. O "Washington Post" publicou que em 2 de setembro que eles haviam deixado o apartamento depois de dormir 3 dias no sofá. Segundo o jornal, Fats declarou que haviam perdido tudo.[10]
Em janeiro de 2006, a reconstrução na casa de Fats começou. Até o final dos reparos sua família morou em Harvey, Louisiana.

O presidente George W. Bush fez uma visita pessoal e substituiu a medalha com qual o Presidente Clinton premiou Fats e acabou perdida. Os discos de ouro foram substituídos pela "Recording Industry Association of America" (RIAA) e pela Capitol Records que é detentora do catálogo da Imperial Records.[11]
Atividade pós-Katrina
Fats Domino foi o primeiro artista a agendar apresentações no Jazz & Heritage Festival de 2006. Mas, por estar muito doente na época do festival teve condições somente de subir ao palco e cumprimentar o público. No início do mesmo ano ele lançou o álbum "Alive and Kickin'" para beneficiar a fundação "Tipitina", que ajuda músicos indigentes locais. A música título do disco foi gravada depois do Katrina, mas a maioria das faixas eram de sessões não publicadas da década de 90.
Em 19 de maio de 2007, Fats retornou ao palco em Tipitina's em Nova Orleans, se apresentando para um espaço lotado. Uma fundação foi formada e um show foi planejado para a restauração da casa de Fats.[12]
Curiosidades
Uma das mais famosas músicas de Fats Domino, "Blueberry Hill" foi cantada por Vladimir Putin em 2010, durante um evento de caridade.[13] O primeiro ministro russo começou tocando piano antes de se levantar e assumir o microfone.
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Discografia de singles
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Perspectiva
Paradas norte americanas mostradas em negrito.
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Referências
- Group, Global Media. «Música - Morreu a lenda do rock'n'roll Fats Domino». DN. Consultado em 25 de outubro de 2017.
Fats Domino
- Rock and Rollin' with Fats Domino Billboard Albums (em inglês) no AllMusic
- «Shake, Rattle & Rock!». IMDB. Consultado em 1 de novembro de 2006
- «The Girl Can't Help It». IMDB. Consultado em 1 de novembro de 2006
- «Oldies Music». About.com. Consultado em 26 de abril de 2010. Arquivado do original em 3 de outubro de 2010
- «Lifetime Honors - National Medal of Arts». Consultado em 12 de maio de 2011. Arquivado do original em 21 de julho de 2011
- «The Immortals: The First Fifty». Rolling Stone. Rolling Stone. Issue 946
- Saslow, Eli (2005). «Music Legend 'Fats' Domino Coping With Katrina». washingtonpost.com. Consultado em 1 de novembro de 2006
- «Fats Domino 'Alive And Kicking'». cbsnews.com. 2006. Consultado em 26 de setembro de 2007
- «Putin sings at charity event». BBC News. Consultado em 25 de outubro de 2017
Ligações externas
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