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Giro d'Italia

competição ciclista realizada na Itália Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Giro d'Italia
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O Giro d'Italia (AFI: [ˈdʒi.ro] em português Volta da Itália) é uma competição ciclista por etapas de três semanas de duração, disputada no mês de maio em Itália com um percurso diferente a cada ano. Em ocasiões também se disputa alguma etapa nos países vizinhos. É uma das três Grandes Voltas, a segunda em aparecer historicamente. Deixou de fazer parte do UCI ProTour, como as outras duas grandes voltas, para posteriormente se integrar no UCI World Ranking e UCI WorldTour.

Factos rápidos Detalhes da corrida, História ...

O primeiro Giro de Itália começou a 13 de maio de 1909 em Milão com um total de 8 etapas e 2 448 km.

Três ciclistas compartilham o recorde de vitórias nesta competição com cinco triunfos: Alfredo Binda (entre 1925 e 1933), Fausto Coppi (entre 1940 e 1953) e Eddy Merckx (entre 1968 e 1974).

O corredor com maior número de vitórias de etapas é Mario Cipollini, que na edição de 2003, superou o recorde de 41 vitórias que possuía Alfredo Binda desde os anos trinta.

Desde 1988 existe um Giro de Itália Feminino, sendo das poucas corridas femininas a mais de uma semana junto à Grande Boucle e o Tour de l'Aude Feminino (estas já desaparecidas), ainda que sem relação com a de homens.

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História

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As origens

Ao igual que o Tour de France com o jornal L'Auto, a criação do Giro de Itália está unida a um jornal desportivo, La Gazzetta dello Sport.

A rivalidade com outro jornal italiano (o Corriere della Sera) que organizava o Giro da Itália em Automóvel e planeava organizar um Giro da Itália em bicicleta, levaram ao jornalista Tullio Morgagni a propor ao seu director Eugenio Camillo Costamagna a criação de uma corrida ciclista por etapas se inspirando no Tour de France. A Gazzetta, previamente já tinha começado a organizar corridas ciclistas como o Giro di Lombardia em 1905 e a Milão-Sanremo em 1907.

A 7 de agosto de 1908, com a liderança de Eugenio Camillo Costamagna, Armando Cougnet e Tullio Morgagni, o jornal anunciou o nascimento do Giro da Itália, cuja primeira edição seria em 1909, antecipando-se ao Corriere della Sera.[1][2][3]

Primeira edição

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Luigi Ganna primeiro vencedor do Giro.

Com a participação de 127 corredores, a 13 de maio de 1909 às 2h53 se largou a primeira edição na praça de Loreto em Milão rumo a Bolonha. Foram 8 etapas para um total de 2 448 km, correndo-se uma etapa a cada dois ou três dias, já que La Gazzetta dello Sport era uma publicação trissemanal. O regulamento utilizado foi o mesmo que se usava na Volta a França, com uma classificação por pontos segundo a ordem de chegada nas etapas e não uma classificação por tempos. Quarenta e nove ciclistas conseguiram completar o percurso e o vencedor dessa primeira edição foi Luigi Ganna que somou 27 pontos. O seu grande rival Giovanni Rossignoli, finalizou terceiro com 40 pontos, mas se tivesse tomado em conta os tempos, Rossignoli teria vencido por mais de 37 minutos.

Antes da I Guerra Mundial

As primeiras edições foram sofrendo várias modificações: as etapas variaram de oito a doze, em 1911 a corrida começou e terminou em Roma, em 1912 correu-se por equipas e em 1914 deixou-se de usar o sistema de pontos para passar à classificação por tempo.

Carlo Galetti foi o primeiro a vencer duas vezes a corrida (1910 e 1911). Em 1912, Galletti foi quem menos tempo investiu em realizar o percurso, mas como se correu em forma de equipas, ganhou a equipa Atala (do qual era integrante), no que poderia ter sido a sua terceira vitória.

Em 1913, a Volta a França passou a utilizar a classificação por tempos. O Giro fez o mesmo um ano depois, em 1914, a última edição antes da suspensão devida à Primeira Guerra Mundial. Alfonso Calzolari foi o vencedor dessa edição, superando por quase duas horas ao segundo.

A era Binda

Depois da guerra, em 1919 voltou a disputa da corrida. O piemontes Costante Girardengo obteve a vitória em sete das dez etapas, conseguindo o primeiro dos seus dois Giros (em 1923 repetiu a vitória e ganhou oito etapas). Nessa edição de 1919 produziu-se o primeiro pódio estrangeiro com o belga Marcel Buysse que finalizou terceiro. Giovanni Brunero foi outro dos destacados da década de 1920, ao ganhar três Giros (1921, 1922 e 1926). Um facto particular e inédito até o dia de hoje, ocorreu em 1924 quando participou uma mulher, Alfonsina Strada. Numa época em que não estava bem visto que uma mulher competisse, Strada tinha corrido o Giro di Lombardia em 1917 e 1918 e em 1924 inscreveu-se no Giro. Ainda que não figurou nas primeiras posições, também não estava entre as últimas, até à oitava etapa quando foi desclassificada por chegar fora de tempo, ainda que se especulou que ante as críticas que se fizeram, a organização decidiu a tirar da corrida. Igualmente, permitiram-lhe seguir em corrida mas sem tempo e chegou ao final em Milão.[4]

Na década de 1920 viram surgir a um dos maiores ciclistas de todos os tempos, Alfredo Binda, quem ganhou cinco Giros; 1925, 1927, 1928, 1929 e 1933. Ao todo conseguiu 41 vitórias de etapa, ganhando 12 das 15 em 1927 e 8 consecutivas em 1929. A supremacia de Binda era tal que a La Gazzetta dello Sport em 1930 lhe pagou 22 500 liras para que não corresse o Giro, com o fim de manter o interesse da corrida.[5]

A maglia rosa

Armando Cougnet, director do Giro, decidiu em 1931 outorgar um símbolo que fizesse reconhecível a simples vista ao líder da corrida. Assim nasceu a maglia rosa, tomando a cor das páginas da La Gazzetta dello Sport. O primeiro maglia rosa foi Learco Guerra, vencedor da primeira etapa do Giro 1931 entre Milão e Mântua.[6] Em 1933, fizeram-se-lhe à corrida algumas modificações: pela primeira vez correu-se uma etapa contrarrelógio entre Bolonha e Ferrara e também coincidindo com a primeira incursão pelos Alpes começou-se a disputar o Grande Prêmio da montanha.

Os duelos Coppi-Bartali

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Gino Bartali

Nos princípios da Segunda Guerra Mundial, Gino Bartali já era famoso, tendo vencido em 1936 e 1937. Em 1940 a participação estrangeira foi escassa, como já tinha começado a Segunda Guerra Mundial. A equipa Legnano do qual Bartali era integrante, contratou ao jovem Fausto Coppi de 20 anos como gregário. Toda a equipa devia trabalhar para Bartali, que tinha como rival a Giovanni Valetti da equipa Bianchi, vencedor das edições de 1938 e 1939. Nas primeiras etapas, Bartali perdeu quase 15 minutos, enquanto Coppi foi segundo em duas etapas e estava nos primeiros lugares da classificação. O técnico da Legnano, decidiu que Coppi não fosse mais gregário e luta-se pela corrida, devendo convencer a Bartali de que fosse o gregário ao mesmo tempo que o "mestre" do jovem Coppi.[3] Na 11.ª etapa com final em Módena, Coppi ganhou em solitário colocando-se a maglia rosa que manteve até o final em Milão. Com 20 anos, 8 meses e 25 dias, Fausto Coppi converteu-se no ciclista mais jovem a ganhar o Giro, recorde que ainda se mantém. Ao dia seguinte, a Itália declarou a guerra à França e o Giro sofreu a segunda interrupção da sua história.

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Fausto Coppi

Depois do parêntese da guerra, o Giro voltou em 1946. Bartali continuava na equipa Legnano e Coppi corria pelo Bianchi. As diferenças políticas e religiosas entre ambos dividiram a Itália. A Democracia Cristã e os católicos estavam a favor de Bartali e a esquerda e os laicos a favor de Coppi, ainda que ambos tiveram uma relação cordial pese à rivalidade. O duelo de 1946 foi vencida por Bartali, conseguindo o seu terceiro Giro. Coppi tomou-se bicampeão em 1947 e nos anos seguintes ganhou 3 vezes mais, igualando o recorde de Binda. A bipolarização Coppi-Bartali foi rompida por Fiorenzo Magni que nesse período ganhou 3 Giros e pelo suíço Hugo Koblet, primeiro estrangeiro a se elevar ao mais alto do pódio em 1950.

O domino italiano desafiado

Depois do triunfo de Koblet em 1950, os estrangeiros conseguiram dominar várias edições. O luxemburguês Charly Gaul graças às suas condições de escalador o fez em duas oportunidades (1956 e 1959) e o francês Jacques Anquetil (quíntuplo vencedor da Volta a França) também em dois (1960 e 1964). Entre as vitórias de Anquetil, o italiano Franco Balmanion conseguiu os Giros de 1962 e 63 ainda que não ganhou nenhuma etapa.

Em 1966, Gianni Motta, ganhou a classificação geral e a classificação por pontos, que pela primeira vez começou-se a disputar. A partir de 1967 outorgou-se uma camisola identificativa ao líder dessa classificação, sendo os primeiros dois anos a maglia rossa e depois a maglia ciclamino. Esta última foi usada até a edição de 2009, voltando em 2010 à vermelha.

A era Merckx

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Eddy Merckx em 1973.

No final da década de 1960 Felice Gimondi era o grande ciclista italiano do momento. Tinha vencido o Tour de France de 1965, o Giro em 1967 e a Volta a Espanha de 1968. Em 1967 um jovem Eddy Merckx foi nono no Giro e ganhou 2 etapas, preâmbulo de sua época dourada. Das sete edições corridas entre 1968 e 1974, Merckx ganhou 5, atingindo o recorde de Binda e Coppi. Só viu cortada a sua hegemonia por Gimondi em 1969 quando foi desclassificado por um controle antidoping positivo e pelo sueco Gösta Pettersson em 1971.

Em 1976 Gimondi ganhou o seu terceiro Giro. Com esse triunfo subiu-se ao pódio pela nona vez, sendo o ciclista com mais pódios na história. Em 1974, começou-se a entregar ao líder da classificação da montanha a maglia verde. Este distintivo foi usado até 2012, quando foi mudada pela azul.

Duelo Saronni-Moser

A fins da década de 1970 e princípios da década de 1980, os duelos entre Giuseppe Saronni e Francesco Moser reavivaram o Giro. Saronni conseguiu os triunfos em 1979 e 1983, enquanto Moser em 1984. Ambos conseguiram a classificação por pontos em quatro oportunidades e se mantêm à frente como os mais ganhadores desta classificação. No meio deste duelo Bernard Hinault levou-se três edições: as de 1980, 1982 e 1985.

A edição de 1988, esteve marcada por dois factos: o triunfo do estadunidense Andrew Hampsten, primeiro não europeu a ganhar a corrida e a ascensão ao Passo di Gavia e posterior descida até Bormio em condições climatológicas muito adversas. A chuva e uma tempestade de neve obrigou a vários ciclistas a descer em automóvel já que era-lhes impossível fazê-lo em bicicleta.

De Indurain a Pantani

Nos primeiros anos da década de 1990 Gianni Bugno, Claudio Chiappucci e Franco Chioccioli eram os grandes animadores da ronda italiana. Bugno ganhou em 1990 e Chioccioli em 1991, mas todos se viram eclipsados pelo espanhol Miguel Indurain. O navarro dominou a corrida italiana em 1992 e 1993 e quando se esperava o seu terceiro Giro em 1994, o russo Evgeni Berzin deu a surpresa se adjudicando a maglia rosa na quarta etapa e mantendo-a até o final, lhe ganhando as duas etapas contrarrelógio a Indurain. Depois do sucesso do suíço Tony Rominger em 1995 e o russo Pavel Tonkov em 1996, começou um ciclo de onze edições onde os italianos dominaram o Giro. Marco Pantani ganhou em 1998 e partiu como favorito em 1999, levando a maglia rosa até que faltando duas etapas foi excluído da corrida por ter altos níveis de hematocrito. Ivan Gotti ganhou nesse ano, sendo a sua segunda vitória depois do seu triunfo em 1997.

Nessa mesma década e princípios da década de 2000, brilhou nas chegadas em massa o sprinter Mario Cipollini. No período 1989–2003 conseguiu 42 triunfos de etapa e bateu o recorde de Binda que estava vigente desde a década de 1930.

Anos recentes

No período 1997–2007, duas vitórias para Ivan Gotti, duas de Gilberto Simoni, duas de Paolo Savoldelli, mais os triunfos de Garzelli, Cunego, Basso e Di Luca, marcaram a hegemonia italiana que não se dava desde que o primeiro estrangeiro ganhou em 1950. O ciclo italiano foi cortado por Alberto Contador em 2008.

Em 2003, no caso desportivo de Cipollini fez aparecimento outro sprinter italiano, Alessandro Petacchi. Petacchi ganhou seis etapas em 2003 e em 2004 nove.

Denis Menchov em 2009 foi o terceiro russo a ganhar a corrida e em 2010 Basso ganhou o seu segundo Giro. Contador ganhou o seu segundo Giro na estrada em 2011, mas perdeu-o nos escritórios do TAS depois da sanção pelo caso Contador e a vitória final foi para Michele Scarponi.

A edição de 2012 foi para Ryder Hesjedal, primeiro canadiano e segundo ciclista do outro lado do Atlántico a ganhar o Giro.

Em 2013 o italiano Vincenzo Nibali ganha o seu primeiro giro após dois pódios anteriormente (2º e 3º respectivamente).

Em 2014 o colombiano Nairo Quintana, na sua primeira participação na corrida, proclamou-se como o primeiro latino americano em ser campeão do Giro, sendo também o melhor jovem da corrida. Nesse mesmo ano o também colombiano Rigoberto Urán resultou sub-campeão do Giro pela segunda vez consecutiva.

Em 2015 o experimentado Alberto Contador ganha o seu segundo giro ante uma jovem promessa do ciclismo italiano Fabio Aru.

Vincenzo Nibali fez-se com o seu segundo triunfo na ronda italiana do 2016, numa edição de grande dureza na alta montanha.

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Maglias de líder

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maglias actuais.

O líder da classificação geral distingue-se por levar uma maglia rosa (maillot da cor do diário desportivo milanês La Gazzetta dello Sport que organiza a corrida), o líder da classificação da montanha, desde 2012 leva a maglia azul, (anteriormente foi a maglia verde). O líder da classificação por pontos ou da regularidade luzia a maglia rosso passione ou rossa (atualmente é ciclamino) e o líder da classificação para menores de 25 anos leva a maglia branca.

No Giro 100, não se usa a maglia vermelha, foi substituída pela original maglia ciclamino.

Outras classificações

O Giro caracteriza-se também por ter uma multidão de classificações secundárias, a maioria delas sem malha distintiva devido à limitação da UCI de unicamente poder ter até 4 camisolas de classificações. Entre estas destacam as do Intergiro renomeado por Expo Milano 2015 (que tradicionalmente sim tem tido maillot azul que o identificava) e a de por equipas. Outras têm sido por exemplo Troféu Super Team, Traguardo Volante (metas volantes), Troféu Fuga Cervelo (mais quilómetros em fuga), Fair Play, Maglia Nera (último da classificação com o dorsal em negro), Azzurri d'Itália, Most Combative (combatividade).[7]

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Catalogações dos portos

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O Stelvio, um dos portos mais duros subidos no Giro e Cima Coppi em 6 ocasiões.

Ao invés que no resto das Grandes Voltas e inclusive de muitas voltas por etapas, no Giro não tem existido a catalogação habitual dos portos (de maior a menor dificuldade: Especial, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª) senão por cores (azul —porto mais alto; verde — porto final de etapa; e o resto de maior a menor dificuldade: vermelho, amarelo e cinza) pelo que às vezes tem tido certa confusão com respeito à dificuldade real dos portos. Por isso a partir do 2011 se introduziu a catalogação por números ainda que sem categoria Especial, com o que a maioria de portos estão numerados uma categoria por abaixo do que estariam em outras corridas que utilizam este tipo de catalogação.

Na cada edição, o porto a mais altitude que devam enfrentar os ciclistas se lhe denomina Cima Coppi e outorga mais pontos que os portos de 1ª categoria.

Diretores gerais

Desde seus inícios até a actualidade, o Giro de Itália tem tido seis diretores gerais:

  • 1909–1948: Armando Cougnet
  • 1949–1992: Vincenzo Torriani
  • 1993–2003: Carmine Castelhano
  • 2004–2011: Angelo Zomegnan
  • 2011–2013: Michele Acquarone
  • 2014– : Mauro Vegni

Vencedores

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Trofeo Senza Fine, entregado ao vencedor desde 1999.

A lista dos vencedores por ano.[8]

Ano Vencedor Segundo Terceiro
1909Itália Luigi GannaItália Carlo GalettiItália Giovanni Rossignoli
1910Itália Carlo GalettiItália Eberardo PavesiItália Luigi Ganna
1911Itália Carlo GalettiItália Giovanni RossignoliItália Giovanni Gerbi
1912Itália Atala*França PeugeotItália Gerbi
1913Itália Carlo OrianiItália Eberardo PavesiItália Giuseppe Azzini
1914Itália Alfonso Calzolari Itália Pierino AlbiniItália Luigi Lucotti
1915–1918
Edições suspendidas pela Primeira Guerra Mundial
1919Itália Costante GirardengoItália Gaetano BelloniBélgica Marcel Buysse
1920Itália Gaetano BelloniItália Angelo GremoFrança Jean Alavoine
1921Itália Giovanni BruneroItália Gaetano BelloniItália Bartolomeo Aimo
1922Itália Giovanni BruneroItália Bartolomeo AimoItália Giuseppe Enrici
1923Itália Costante GirardengoItália Giovanni BruneroItália Bartolomeo Aimo
1924Itália Giuseppe EnriciItália Federico GayItália Angiolo Gabrielli
1925Itália Alfredo BindaItália Costante GirardengoItália Giovanni Brunero
1926Itália Giovanni BruneroItália Alfredo BindaItália Arturo Bresciani
1927Itália Alfredo BindaItália Giovanni BruneroItália Antonio Negrini
1928Itália Alfredo BindaItália Giuseppe PanceraItália Bartolomeo Aimo
1929Itália Alfredo BindaItália Domenico PiemontesiItália Leonida Frascarelli
1930Itália Luigi MarchisioItália Luigi GiacobbeItália Allegro Grandi
1931Itália Francesco CamussoItália Luigi GiacobbeItália Luigi Marchisio
1932Itália Antonio PesentiBélgica Jef DemuysereItália Remo Bertoni
1933Itália Alfredo BindaBélgica Jef DemuysereItália Domenico Piemontesi
1934Itália Learco GuerraItália Francesco CamussoItália Giovanni Cazzulani
1935Itália Vasco BergamaschiItália Giuseppe MartanoItália Giuseppe Olmo
1936Itália Gino BartaliItália Giuseppe OlmoItália Severino Canavesi
1937Itália Gino BartaliItália Giovanni ValettiItália Enrico Mollo
1938Itália Giovanni ValettiItália Ezio CecchiItália Severino Canavesi
1939Itália Giovanni ValettiItália Gino BartaliItália Mario Vicini
1940Itália Fausto CoppiItália Enrico MolloItália Giordano Cottur
1941–1945
Edições suspendidas pela Segunda Guerra Mundial
1946Itália Gino BartaliItália Fausto CoppiItália Vito Ortelli
1947Itália Fausto CoppiItália Gino BartaliItália Giulio Bresci
1948Itália Fiorenzo MagniItália Ezio CecchiItália Giordano Cottur
1949Itália Fausto CoppiItália Gino BartaliItália Giordano Cottur
1950Suíça Hugo KobletItália Gino BartaliItália Alfredo Martini
1951Itália Fiorenzo MagniBélgica Rik Van SteenbergenSuíça Ferdi Kubler
1952Itália Fausto CoppiItália Fiorenzo MagniSuíça Ferdi Kubler
1953Itália Fausto CoppiSuíça Hugo KobletItália Pasquale Fornara
1954Suíça Carlo ClericiSuíça Hugo KobletItália Nino Assirelli
1955Itália Fiorenzo MagniItália Fausto CoppiItália Gastone Nencini
1956Luxemburgo Charly GaulItália Fiorenzo MagniItália Agostino Coletto
1957Itália Gastone NenciniFrança Louison BobetItália Ercole Baldini
1958Itália Ercole Baldini Bélgica Jean BrankartLuxemburgo Charly Gaul
1959Luxemburgo Charly GaulFrança Jacques AnquetilItália Diego Ronchini
1960França Jacques AnquetilItália Gastone NenciniLuxemburgo Charly Gaul
1961Itália Arnaldo PambiancoFrança Jacques AnquetilEspanha Antonio Suárez
1962Itália Franco BalmamionItália Imerio MassignanItália Nino Defilippis
1963Itália Franco BalmamionItália Vittorio AdorniItália Giorgio Zancanaro
1964França Jacques AnquetilItália Italo ZilioliItália Guido De Rosso
1965Itália Vittorio AdorniItália Italo ZilioliItália Felice Gimondi
1966Itália Gianni MottaItália Italo ZilioliFrança Jacques Anquetil
1967Itália Felice GimondiItália Franco BalmamionFrança Jacques Anquetil
1968Bélgica Eddy MerckxItália Vittorio AdorniItália Felice Gimondi
1969Itália Felice GimondiItália Claudio MichelottoItália Italo Zilioli
1970Bélgica Eddy MerckxItália Felice GimondiBélgica Martin Van Den Bossche
1971Suécia Gösta PetterssonBélgica Herman Van SpringelItália Ugo Colombo
1972Bélgica Eddy MerckxEspanha José Manuel FuenteEspanha Francisco Galdós
1973Bélgica Eddy MerckxItália Felice GimondiItália Giovanni Battaglin
1974Bélgica Eddy MerckxItália Gianbattista BaronchelliItália Felice Gimondi
1975Itália Fausto BertoglioEspanha Francisco GaldósItália Felice Gimondi
1976Itália Felice GimondiBélgica Johan De MuynckItália Fausto Bertoglio
1977Bélgica Michel PollentierItália Francesco MoserItália Gianbattista Baronchelli
1978Bélgica Johan De MuynckItália Gianbattista BaronchelliItália Francesco Moser
1979Itália Giuseppe SaronniItália Francesco MoserSuécia Bernt Johansson
1980França Bernard HinaultItália Wladimiro PanizzaItália Giovanni Battaglin
1981Itália Giovanni BattaglinSuécia Tommy PrimItália Giuseppe Saronni
1982França Bernard HinaultSuécia Tommy PrimItália Silvano Contini
1983Itália Giuseppe SaronniItália Roberto VisentiniEspanha Alberto Fernández Blanco
1984Itália Francesco MoserFrança Laurent FignonItália Moreno Argentin
1985França Bernard HinaultItália Francesco MoserEstados Unidos Greg LeMond
1986Itália Roberto VisentiniItália Giuseppe SaronniItália Francesco Moser
1987República da Irlanda Stephen RocheReino Unido Robert MillarPaíses Baixos Erik Breukink
1988Estados Unidos Andrew HampstenPaíses Baixos Erik BreukinkSuíça Urs Zimmermann
1989França Laurent FignonItália Flavio GiupponiEstados Unidos Andrew Hampsten
1990Itália Gianni BugnoFrança Charly MottetItália Marco Giovannetti
1991Itália Franco ChioccioliItália Claudio ChiappucciItália Massimiliano Lelli
1992Espanha Miguel IndurainItália Claudio ChiappucciItália Franco Chioccioli
1993Espanha Miguel IndurainLetónia Piotr UgriúmovItália Claudio Chiappucci
1994Rússia Eugeni BerzinItália Marco PantaniEspanha Miguel Indurain
1995Suíça Tony RomingerRússia Eugeni BerzinLetónia Piotr Ugriúmov
1996Rússia Pável TonkovItália Enrico ZainaEspanha Abraham Olano
1997Itália Ivan GottiRússia Pável TonkovItália Giuseppe Guerini
1998Itália Marco PantaniRússia Pável TonkovItália Giuseppe Guerini
1999Itália Ivan GottiItália Paolo SavoldelliItália Gilberto Simoni
2000Itália Stefano GarzelliItália Francesco CasagrandeItália Gilberto Simoni
2001Itália Gilberto SimoniEspanha Abraham OlanoEspanha Unai Osa
2002Itália Paolo SavoldelliEstados Unidos Tyler HamiltonItália Pietro Caucchioli
2003Itália Gilberto SimoniItália Stefano GarzelliUcrânia Yaroslav Popovych
2004Itália Damiano CunegoUcrânia Serhiy HoncharItália Gilberto Simoni
2005Itália Paolo SavoldelliItália Gilberto SimoniVenezuela José Rujano
2006Itália Ivan BassoEspanha José Enrique GutiérrezItália Gilberto Simoni
2007Itália Danilo Di LucaLuxemburgo Andy SchleckItália Eddy Mazzoleni
2008Espanha Alberto ContadorItália Riccardo RiccòItália Marzio Bruseghin
2009Rússia Denis MenchovItália Franco PellizottiEspanha Carlos Sastre
2010Itália Ivan BassoEspanha David ArroyoItália Vincenzo Nibali
2011Itália Michele Scarponi[9]Itália Vincenzo NibaliFrança John Gadret
2012Canadá Ryder HesjedalEspanha Joaquim RodríguezBélgica Thomas De Gendt
2013Itália Vincenzo NibaliColômbia Rigoberto UránAustrália Cadel Evans
2014Colômbia Nairo QuintanaColômbia Rigoberto UránItália Fabio Aru
2015Espanha Alberto ContadorItália Fabio AruEspanha Mikel Landa
2016Itália Vincenzo NibaliColômbia Esteban ChavesEspanha Alejandro Valverde
2017Países Baixos Tom DumoulinColômbia Nairo QuintanaItália Vincenzo Nibali
2018Reino Unido Chris FroomePaíses Baixos Tom DumoulinColômbia Miguel Ángel López
2019Equador Richard CarapazItália Vincenzo NibaliEslovénia Primož Roglič
2020Reino Unido Tao Geoghegan HartAustrália Jai HindleyPaíses Baixos Wilco Kelderman
2021Colômbia Egan BernalItália Damiano CarusoReino Unido Simon Yates
2021Austrália Jai Hindley Equador Richard CarapazEspanha Mikel Landa
2023Eslovénia Primož RogličReino Unido Geraint ThomasPortugal João Almeida
2024Eslovénia Tadej Pogačar Colômbia Daniel MartínezReino Unido Geraint Thomas

* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas. A equipa Atala estava formado por Carlo Galetti, Giovanni Michelotto, Eberardo Pavesi e Luigi Ganna.

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Vencedores por países

[10]

Mais informação País, Vitórias ...

* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas e ganhou-o uma equipa italiana. Conta-se no total: primeiro Atala (Itália), segundo Peugeot (França) e terceiro Gerbi (Itália).

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Estatísticas

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Vitórias de etapas por países (1909–2020)

Ref:[11]

Top 10
País Etapas
 Itália1277
 Bélgica163
Espanha114
 França70
Suíça 57
 Alemanha38
 Austrália37
 Reino Unido32
 Colômbia31
 Países Baixos29
11 – 20
País Etapas
 Rússia25
 Estados Unidos14
 Noruega13
 Dinamarca12
 Luxemburgo12
 Ucrânia9
 Suécia9
 Eslovênia8
 Irlanda8
 Chéquia6
21 – 30
País Etapas
Portugal Portugal6
 Polónia5
Equador5
 Eslováquia5
 Venezuela4
 Bielorrússia4
 México3
 Lituânia3
 Letónia2
 União Soviética2
31 – 35
País Etapas
 Argentina2
 Áustria1
Costa Rica1
África do Sul1
 Uzbequistão1
 Estónia1

* Não se tomam em conta as etapas de Contrarrelógio por Equipas nem etapas Anuladas
Atualizado em 25 de Outubro de 2020

Mais vitórias gerais

Mais informação Ciclista, Vitórias ...

Mais pódios

Mais vitórias de etapas

Mais dias de líder

Mais participações

Mais informação #, Nome ...

Outra estatísticas

Classificação por pontos

Classificação da montanha

Mais etapas ganhadas

Mais etapas ganhadas numa edição

Mais etapas consecutivas ganhadas

Giro mais longo

Giro mais curto

Etapa mais longa

  • 430 km em 1914 (Lucca-Roma)

Etapa mais curta (excluídas as contrarrelógio)

  • 31 km em 1987 Sanremo-Sanromolo

Ganhador mais jovem

Ganhador com mais idade

Maior diferença do 1º ao 2º

Menor diferença do 1º ao 2º

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Falecidos na prova

Ver também

Referências

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Ligações externas

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