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Grafito de Esmet-Akhom

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Grafito de Esmet-Akhom
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O Grafito de Esmet-Akhom é a última inscrição em hieróglifos egípcios conhecida, datada de 394 EC. Está inscrito no templo de Ísis em Filas, no sul do Egito.[1]

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A inscrição acompanha e refere-se a uma imagem do deus núbio Mandulis usando sua coroa característica. Além do texto hieroglífico, há também uma inscrição em egípcio demótico. O texto em demótico é datado do "dia do nascimento de Osíris, seu (?) festival de dedicação, ano 110 [época de Diocleciano]", correspondente a 24 de agosto de 394.

Levando-se em consideração que os hieróglifos tiveram origem antes mesmo de 3200 AEC, ainda que tais inscrições consistissem apenas de nomes e títulos, é possível afirmar que a escrita do Antigo Egito sobreviveu por mais de três milênios e meio. Após a morte de Esmet-Akhom, o autor do grafito que leva seu nome, o conhecimento a respeito dos hieróglifos egípcios se perdeu por mais de um milênio, até que, no século XIX, a Pedra de Rosetta foi enfim decifrada.[2]

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Conteúdo

A inscrição hieroglífica:

Graffito of Esmet-Akhom (hieroglyphs in one line)
Graffito de Esmet-Akhom (hieróglifos colocados em uma linha)


Transliterado:

m-bꜣḥ Mꜣ-w-r sꜣ Ḥr m-ʿ=f Ist-mḍ-iḫm s* r'Ist1-md ḫm-nṯr

Tradução:

"Diante de Mandulis, filho de Hórus, pela mão de Esmet-Akhom, filho de Esmet, o Segundo Sacerdote de Ísis, por todo o tempo e eternidade. Palavras ditas por Mandulis, senhor dos Abaton, grande deus."[3]

Inscrição em demótico:

"Eu, Nesmeterakhem, o Escrivão da Casa dos Escritos (?) de Ísis, filho de Nesmeterpanakhet, o Segundo Sacerdote de Ísis, e sua mãe Eseweret, realizei trabalhos sobre esta figura de Mandulis para a posteridade, porque ele me encara com bons olhos. Hoje, o aniversário de Osíris, sua festa de dedicação, ano 110 [do reinado de Diocleciano]."[3]
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Referências

  1. «THE ANCIENT EGYPTIAN LANGUAGE: NOT JUST HIEROGLYPHS». American Research Center in Egypt Orange County
  2. ALLEN, James P. (2014). Middle Egyptian: An Introduction to the Language and Culture of Hieroglyphs (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. p. 11, 19, 20 e 21. 610 páginas. ISBN 9781107663282
  3. Parkinson, Richard (1999). Cracking Codes: The Rosetta Stone and Decipherment. Contributions by Whitfield Diffie, Mary Fischer, and R. S. Simpson. [S.l.]: British Museum Press. p. 178. ISBN 978-0-7141-1916-8
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