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How to Do Things with Words
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How to Do Things with Words é uma obra póstuma de John Langshaw Austin, publicada no Reino Unido em 1962 a partir de uma série de conferências organizadas em 1955 na Universidade Harvard. Nasceu deste livro a teoria dos atos de fala, que assume lugar central na pragmática e na filosofia da linguagem ordinária, sendo expandida a estudos formais, descritivos, funcionalistas, semióticos e socioantropológicos.[1]
Com esta obra teórica, Austin dá continuidade aos estudos de Émile Benveniste, Karl Bühler, Roman Jakobson, Charles Bally, Bronisław Malinowski e Ludwig Wittgenstein. Com um método de trabalho inovador, didático e jocoso, as doze conferências que discutem os atos de fala rompem com a dicotomia entre enunciado constativo e enunciado performativo e questionam o valor de verdade por uma postura anti-logicista. Estes atos são compreendidos por três categorias: ato locucionário, ato ilocucionário e ato perlocucionário.[2]
A morte de Austin o impediu de continuar seus estudos sobre atos de fala, e John Searle, um de seus principais discípulos, continua a desenvolver este campo de estudos. Searle confere à teoria austiniana um olhar mais formal, lógico e proposicional.[3]
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Referências
- Silva, Daniel do Nascimento e; Veras, Viviane. «Da teoria dos atos de fala à nova pragmática: os legados de John L. Austin e Kanavillil Rajagopalan». DELTA. 32 (3): 5-19. doi:10.1590/0102-445077656250893236. Consultado em 22 de maio de 2020
- Pinto, Joana Plaza. «Performatividade radical: ato de fala ou ato de corpo?». Gênero. 3 (1): 101-110. doi:10.22409/rg.v3i1.260. Consultado em 22 de maio de 2020
- Prata, Tárik de Athayde. «Subjetividade ontológica na filosofia da mente de John Searle». Philósophos. 12 (2): 171-204. doi:10.5216/phi.v12i2.3386. Consultado em 22 de maio de 2020
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