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A36 (autoestrada)

autoestrada de Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

A36 (autoestrada)
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A IC17 - CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa), é uma via rápida portuguesa com perfil de autoestrada que circunda a cidade de Lisboa nos seus limites terrestres, a norte e a oeste. A numeração A36 está reservada caso esta estrada venha a ser convertida numa autoestrada. A CRIL é comparável à boulevard périphérique de Paris (auto-estrada que circunda Paris) e ao Grande Raccordo Anulare (auto-estrada que circunda Roma, em Itália). Liga Algés a Sacavém, numa extensão de 21 km e fecha um anel rodoviário em torno de Lisboa, também a sul, pelo seu seguimento contínuo com a Ponte Vasco da Gama e com a A12.

Factos rápidos IC17, Portugal ...
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Troço da IC17, em Lisboa, com 4 vias por faixa de rodagem.

Esta via rápida tem como objectivo captar e escoar o trânsito ao longo de todo o perímetro do Município de Lisboa. A IC17 tem maioritariamente um perfil transversal de 2x3 vias, embora em alguns troços tenha um máximo de 4 vias por faixa de rodagem. O limite de velocidade é de 90 km/h entre Algés e a Buraca, 70 km/h, controlado através de radares, entre a Buraca e Alfornelos, 90 km/h entre Alfornelos e a A8 (neste troço, partilha 600 metros com o início da A8), e de 90 km/h entre a A8 e a Ponte Vasco da Gama (excepto no Túnel do Grilo, onde a velocidade máxima é 70 km/h).

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Construção pela Tecnovia do IC 17 CRIL, lanço Sacavém - Olival de Basto, incluindo o Túnel do Grilo
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História

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Perspectiva

A inauguração do primeiro troço, Algés-Benfica, deu-se em 1991[2].

Conclusão da CRIL: Troço Buraca - Pontinha

O último troço da CRIL (o troço entre a Pontinha e a Buraca), numa extensão aproximada de 4 km, foi inaugurado a 16 de Abril de 2011. O início dos trabalhos foi sendo sucessivamente adiado devido a desentendimentos e polémicas na escolha do traçado.

Tendo-se chegado a um entendimento entre os Municípios de Amadora, Odivelas e Lisboa, foi adjudicada a obra para a conclusão desta via fundamental. O projecto consistiu na construção de um túnel que atravessa as zonas mais populosas destes três Municípios (caso da Buraca e Alfornelos). Em partes deste novo troço, a CRIL é também em "vala aberta" (por exemplo, junto ao Bairro de Santa Cruz).

A construção da CRIL entre a Buraca, as Portas de Benfica e Alfornelos permitiu modernizar bairros, redefinir acessos rodoviários e demolir construções clandestinas[3].

O traçado da CRIL atravessa, na Buraca, o Aqueduto das Águas Livres e o subsidiário Aqueduto das Francesas. Foram adoptadas medidas que permitiram minimizar o impacto nestas estruturas.[4]

A primeira abertura parcial ocorreu a 15 de Junho de 2010, com o prolongamento, ainda apenas no sentido Sacavém - Algés, até Alfornelos. O último troço da estrada abriu em 2011, estabelecendo um novo percurso de 3,6 quilómetros entre a Buraca (Amadora) e a Pontinha (Odivelas).

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Estado dos Troços

Mais informação Troço, Situação ...
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Obras de arte

Perfil

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Saídas

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Perspectiva

Algés - Sacavém

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Polémicas

Contudo, esta via rápida tem tido diversos problemas tanto a nível geográfico (devido à geografia dos terrenos que cercam Lisboa), como a nível administrativo (devido aos empreendimentos que se situam à porta da cidade). É o caso do quilómetro 10 (900 m após o nó da Pontinha com o IC16) que atravessa os terrenos da Escola Profissional Agrícola D. Dinis. Se assim não fosse, a estrada teria de dar uma enorme curva que aumentaria muito mais o seu percurso, e teria de acabar com bairros habitacionais situados nas proximidades. Contudo, são duas estruturas totalmente independentes, pois o acesso entre terrenos na escola, faz-se por uma passagem superior, devidamente vedada, e a via rápida também possui vedações e barreiras bastante seguras na zona.

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Notas e referências

  1. Relatório de Tráfego na Rede Nacional de Autoestradas – 4.º trimestre de 2017 (PDF) (Relatório). Instituto de Mobilidade e dos Transportes. Fevereiro de 2018. p. 6. Consultado em 18 de Maio de 2018
  2. Sampaio, Catarina (2014). Habitar o 6 de Maio : as casas, os homens, o bairro, Tese de Mestrado em Antropologia Social e Cultural, apresentada à Universidade de Lisboa, através do Instituto de Ciências Sociais.
  3. «Acompanhamento do Património Cultural» (PDF). Estradasdeportugal.pt. Arquivado do original (PDF) em 9 de maio de 2009
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Ligações externas

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