Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
I was glad
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
"I was glad" (em latim incipit, "Laetatus sum"; em português: "Fiquei feliz") é um introito, geralmente cantado em coro, muito popular no repertório musical da Igreja Anglicana. É tradicionalmente cantado na Igreja da Inglaterra como um hino durante a cerimônia de coroação do monarca britânico.
O texto consiste em versos do Salmo 122. Numerosos compositores criaram melodias para a música, entre eles Henry Purcell e William Boyce. A composição musical mais famosa foi escrita em 1902, por Sir Hubert Parry, que definiu apenas os versos de 1 a 3 e 6 e 7.
Remove ads
Texto
Resumir
Perspectiva
O texto do hino consiste nos versos do Salmo 122, do saltério encontrado no Livro de Oração Comum de 1662:
A maior parte do conteúdo do salmo é uma oração pela paz e prosperidade de Jerusalém e seu uso na cerimônia de coroação traça claramente um paralelo entre Jerusalém e o Reino Unido, como William Black escreveu em seu poema “Jerusalem”: “And did those feet in ancient time”. Parry musicou o poema em 1916.
Remove ads
Uso em coroações
Resumir
Perspectiva

O hino “Laetamus sum” foi cantado na entrada do monarca em cada coroação britânica desde a do rei Carlos I.[1] As peças musicais para as coroações anteriores foram compostas por Henry Purcell e William Boyce, entre outros. A peça de Thomas Attwood foi escrita para a coroação do rei George IV, em 1821.[2] A versão de Parry foi composta para a coroação do rei Edward VII, em 1902 e revisada em 1911 para o rei George V, quando a introdução familiar foi adicionada. Essa configuração emprega efeitos de corais antífonos e fanfarras de metais.
Aclamação
Além do esplendor imperial da música, a principal inovação foi a incorporação das aclamações na seção central da música: “Vivat Rex..” ou “Vivat Regina...” (“Viva Rei”/ “Viva Rainha”) com que os estudantes da Escola Real de Westminster tradicionalmente receberam a entrada desde a coroação do rei James II, em 1685.[3] Esta seção, que deve ser reescrita toda vez que um novo monarca é coroado – porque o soberano (e seu consorte) é mencionado pelo nome – geralmente é omitido quando o hino é executado em outras ocasiões. Na coroação de um rei ou de uma rainha, o vivat para a rainha precede aquele para o rei. Parry indicou no escopo da partitura uma fanfarra de improvisação entre os dois, se a duração da procissão e do tempo exigirem isso: os estudantes gritam sua saudação enquanto o soberano e seu consorte atravessam a nave da igreja e sobem para o altar. Na última coroação, a de Elizabeth II, em 1953, a aclamação tomou a forma de “Vivat Regina Elizabetha”.[4]
A seção de aclamação não é cantada com pronúncia latim padrão, mas com uma variante conhecida como latim anglicizado. Estudiosos do latim clássico pronunciariam a Vivat Regina como “VII-vat Re-GII-na”, os do latim eclesiástico diriam “VII-vaht Re-JÊ-na”. A pronúncia correta ao se referir ao monarca britânico é “VYE-vat Re-JYE-na”.
Na primeira apresentação do arranjo de Parry, na coroação de 1902, o diretor de música Sir Frederick Bridge, interpretou mal o tempo e terminou o hino antes que o rei chegasse, tendo que repeti-lo quando chegasse o momento certo. Bridge foi salvo pelo organista , Walter Alcock, que improvisou no ínterim.[5]
Remove ads
Em outros eventos
A peça de Parry de “I was glad” foi executada em 29 de abril de 2011, no casamento do príncipe William e Catherine Middleton, na Abadia de Westminster, como a música processional para a noiva, seus pais e os atendentes nupciais.[6] Anteriormente a peça fora executada no casamento dos pais do duque, o príncipe Charles e Diana Spencer, em 1981.
Peças notáveis
Texto latino
- Alessandro Scarlatti escreveu pelo menos quatro peças, uma para cada quatro vozes desacompanhadas.[7]
- Heinrich Ignaz Franz Biber escreveu três peças conhecidas, uma peça de sete partes (C. 9) e duas peças de quatro partes em sua Vesperae longiores ac breviores (C.21 e C.31).
- Marc-Antoine Charpentier escreveu uma peça (H.161) em 1961 e um segundo (H.216) ca. 1693-94.[8]
- Michael Haydn escreveu duas peças, uma em si bemol maior (MH 480), e outra em Fá maior (MH 519).
- É o terceiro Salmo de Vespro della Beata Vergine, de Monteverdi.
- É o terceiro Salmo de Vespro per la Vergine, de Vivaldi RV 607.
- É o terceiro Salmo de todas as Vésperas Tridentinas dos Domingos e Festas.
- Jules Van Nuffel, adaptou o salmo, Laetatus sum, para coro e órgão misturados em 1935.
Texto em inglês
- William Child e Thomas Tomkins provavelmente escreveram uma peça para a coroação do rei Charles II, em 1661.
- Henry Purcell e John Blow provavelmente escreveram uma peça para a coroação do rei James II, em 1685.
- Francis Pigott escreveu um peça musical para a coroação da rainha Ana, em 1702, também usada na coroação do rei George I, em 1714 e provavelmente destinada ao rei George II, em 1727, mas omitida por engano.
- William Boyce escreveu uma peça para a coroação do rei George III, em 1761.
- Richard Woodward escreveu uma adaptação dela.
- Thomas Attwood escreveu uma peça para a coroação do rei George IV, em 1821, também usado para o rei William IV, em 1831 e para a rainha Victoria, em 1838.[9]
- Sir Hubert Parry escreveu uma peça para a coroação do rei Edward VII, em 1902. A obra tem sido usada em todas as coroações britânicas desde então.[10]
- As notáveis peças modernas incluem os de S. Drummond Wolff (1955), Robin Orr (1957) Healey Willan (1962) e Peter Hallock (1971).
- Parte do texto que começa com “O pray for the peace of Jerusalém” (O ora pela paz em Jerusalém) foi adaptado por Thomas Tomkins, John Blow, John Goss (1879), Herbert Howells (1933).[11]
Remove ads
Ver também
- Laetare Sunday, que usa um introito similar
Referências
Ligações externas
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads