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Ilha do Grilo

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A Ilha do Grilo, também conhecida por O sítio do Grilo ou Sítio da Ilha, é um topónimo da cidade de Lisboa, correspondente a um pequeno morro situado na freguesia do Beato, na fronteira desta com o bairro da Madre de Deus[1]

Origem

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Perspectiva

O seu nome surge pela referência à Quinta do Grilo, como sendo propriedade de Francisco Gonçalves da Camara e Ataíde, mo início do século XVI[2], e de novo pela fixação local de frades e freiras da Ordem dos Agostinianos Descalços, no Convento do Recolhimento de Nossa Senhora do Amparo, também conhecido como Recolhimento do Grilo, que eram localmente apelidados de Grilos e Grilas.[1]

O olisipógrafo Luís Pastor de Macedo, refere em «Lisboa de Lés a Lés», vol. III, que:

Em 1888, é construída no local uma vila operária de circuito circular de forma a se inserir no relevo natural da área.[3]

A 21 de Maio de 1908, as vias públicas que circundam a Ilha do Grilo, até aí vulgarmente denominadas "Ilha do Grilo" e "Travessa da Ilha do Grilo", passaram a ser toponimicamente designadas no seu conjunto por Travessa da Ilha do Grilo, designação que até hoje se mantém.[1]

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Ilha do Grilo na literatura

Uma parte considerável da narrativa do romance Amanhã escrito por Abel Botelho tem lugar na Ilha do Grilo, descrita no texto em pormenor como o autor a viu em 1895, ano da sua redação[4].

Ligações externas

Referências

  1. «Ilha do Grilo em Toponímia de Lisboa». toponimia.cm-lisboa.pt. Consultado em 5 de janeiro de 2013
  2. CNC/Patrimatic (13 de dezembro de 2008). «Ilha do Grilo». E-Cultura. Consultado em 12 de abril de 2021
  3. António Martins Gomes. «O operariado e o anarquismo em "Amanhã" de Abel Botelho» (PDF). Revista Ubiletras 4. Consultado em 17 de Novembro de 2020
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