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Pepe (futebolista brasileiro)
futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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José Macia (Santos, 25 de fevereiro de 1935), mais conhecido como Pepe, é um ex-futebolista e ex-treinador brasileiro.[2][3][4]
Como jogador, atuou como ponta-esquerda e é considerado um dos maiores ídolos da história do Santos, única equipe em que defendeu de 1954 a 1969.[2] É o vice-artilheiro da história do clube, com 403 gols,[5][3][6] atrás apenas de Pelé, que marcou 1096 gols.[7] Na história santista, Pepe também só fica atrás de Pelé em número de jogos (750) e gols (405).[8]
Maior vencedor de Campeonatos Paulistas, com 13 títulos conquistados (11 como jogador do Santos, um como técnico do Santos e um como técnico da Inter de Limeira),[9] é também o maior vencedor de Campeonatos Brasileiros, com sete títulos conquistados — seis como jogador do Santos e um como técnico do São Paulo.[2]
Foi campeão de duas Copas do Mundo pela Seleção Brasileira: em 1958 e 1962.[2][10]
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Carreira como jogador
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Infância
Filho dos imigrantes espanhóis José Macía Vega e Clotilde Arias Yáñez, ambos galegos da vila de Mandín no concelho de Verim,[11][12] Pepe veio ao mundo em uma segunda-feira de Carnaval[13][10] em sua própria residência, na rua João Pessoa, 255, às 20 horas, no Centro de Santos[14] — mesma rua, na época chamada de Rua do Rosário, em que o Alvinegro da Vila tinha sido fundado 23 anos antes.[2]
Aos sete anos de idade, em 1942, Pepinho mudou-se com a família para a cidade vizinha de São Vicente.[4] Com seu irmão, Mário, começou a praticar futebol nas equipes do bairro onde morava, o Comercial FC e o Mota Lima.[15][2]
Aos dezesseis anos, Pepe ainda jogava no infantil do São Vicente AC quando Cobrinha, o goleiro do time que também defendia o infantil do Santos, o convidou para realizar um teste no Alvinegro. No dia 4 de maio de 1951, Pepe pisou pela primeira vez no gramado de Vila Belmiro, e foi aprovado pelo técnico Salu.[2][14]
Santos
Entre os anos de 1952 e 1953 Pepe já estava sob o comando do treinador Lula, nos juvenis do Peixe. E em 1954, aos 19 anos, teve sua primeira chance na equipe principal. Estreou no dia 23 de maio, em partida diante do Fluminense, no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo. A equipe santista perdeu por 2–1, e Pepe entrou no segundo tempo no lugar de Boca, que já havia entrado no lugar de Del Vecchio.[2][16][10]
Seu primeiro grande momento como atleta profissional foi no Campeonato Paulista de 1955. Na última partida do certame, Pepe marcou o gol do triunfo[15] diante do Taubaté, na Vila Belmiro, e com a vitória o Santos sagrou-se Campeão Paulista pela segunda vez, exatamente 20 anos depois do nascimento do seu jovem ponta-esquerda.[2][4]
Com 403 gols marcados em 750 partidas, Pepe é o segundo maior artilheiro da história do Santos.[17] Em 15 anos de clube (1954–1969), ganhou o apelido de "Canhão da Vila", por seu fortíssimo chute de esquerda.[15] A bola chegava a atingir uma velocidade de 122km/h.[18][19]
Mesmo jogando com artilheiros natos como Pelé e Coutinho, conseguiu marcar muitos gols com a camisa do Santos. Além de Pelé, apenas três jogadores marcaram mais gols que Pepe por um único clube brasileiro: Roberto Dinamite, pelo Vasco da Gama, marcou 513 gols, Carlitos, pelo Internacional, que marcou 487 gols, e Zico, pelo Flamengo, que marcou 403 gols — Zico esta à frente pela média de gols ser maior.[5]
Um dos pontos fortes de Pepe eram suas cobranças de falta. Exímio cobrador, ficou conhecido por derrubar seus adversários que se arriscavam formando barreiras. Na Copa Intercontinental de 1963 contra o Milan, marcou duas vezes em tiros livres no segundo jogo da decisão.
O jogador teve um ano bastante vitorioso em 1962, com o Santos conquistando a sua primeira Libertadores depois de vencer o então campeão Peñarol pelo placar agregado de 7–4. A final foi decidida em três jogos, sendo dois de ida e volta e um de desempate. Na primeira partida, realizada no dia 28 de julho, no Estádio Centenario, no Uruguai, o Peixe ganhou por 2–1 com dois gols de Coutinho. Já no jogo de volta, que aconteceu na Vila Belmiro, no dia 2 de agosto, os uruguaios venceram o Santos por 3–2 e empataram o placar agregado em 4–4. Titular na partida, Pepe não balançou as redes, mas viu Dorval e Mengálvio marcarem para o time brasileiro. A partida de desempate foi realizada no dia 30 de agosto, no Monumental de Núñez, na Argentina. O Alvinegro Praiano contou com o retorno de Pelé, recuperado de lesão, venceu o Peñarol por 3–0 e levantou o troféu continental pela primeira vez.[20] Meses depois, numa chuvosa noite de quarta-feira, no dia 5 de dezembro, o Santos sagrou-se campeão paulista pela sétima vez ao golear a equipe do São Paulo por 5–2, no Pacaembu. Neste jogo, Pepe completava 500 jogos com a camisa do Peixe.[17]
No dia 21 de setembro de 1967, Pepe conquistou o Prêmio Belfort Duarte, um reconhecimento pela sua extrema esportividade.[4] A medalha de prata era conferida ao jogador profissional que passasse dez anos, e no mínimo 200 partidas, sem ser expulso de campo. Pepe conseguiu mais do que isso. Ele acumulou um total de 776 partidas, sendo 750 pelo Santos e 40 pela Seleção Brasileira sem deixar o campo por um ato punitivo.[5][21]
Foi titular absoluto da ponta-esquerda santista até 1965, quando chegou aos 30 anos. A partir dessa data, até 1969, ano em que encerrou a carreira, passou a revezar a titularidade com o jovem Abel, contratado do America do Rio de Janeiro, e, desde 1966, com Edu, oriundo das categorias de base do Santos.[2]
Aposentadoria
A última vez em que Pepe atuou pelo Santos foi no estádio Urbano Caldeira, em 19 de março de 1969, uma quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. O Canhão da Vila substituiu o atacante Douglas na vitória diante do América de São José do Rio Preto por 2–1, com dois gols de Edu.[22] No dia 3 de maio, diante de um público de 22 810 espectadores, Pepe deu adeus à carreira de jogador ao se despedir da torcida santista com uma volta olímpica no gramado de Vila Belmiro antes da partida entre Santos e Palmeiras, vencida pelo visitante por 1–0. Nesse dia histórico, em que se despediu da torcida sem atuar, o jogador foi homenageado pela diretoria ao receber do presidente Athiê Jorge Coury uma placa alusiva à sua passagem pelo clube,[10] onde estava escrito: “Muito obrigado do Santos, da torcida e de todos os esportistas do Brasil”.[2]
Como atleta do Santos, Pepe conquistou 25 títulos oficiais, sendo 11 Campeonatos Paulistas, seis Campeonatos Brasileiros, duas Taças Libertadores da América, dois Mundiais Interclubes e quatro Torneios Rio-São Paulo, tornando-se o jogador com mais títulos por um único clube.[16] E isso sem contar os inúmeros torneios conquistados pelo mundo.[2]
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Seleção Nacional
Sua primeira oportunidade com a “amarelinha”, ocorreu no dia 8 de julho de 1956, quando o Brasil enfrentou a Argentina pela Taça Atlântico e empatou em 0–0.[2][10] Foi eleito para a seleção do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1957.[23]
Pepe era para ser o titular da Seleção Brasileira nas campanhas de 1958 e 1962,[24] mas por duas vezes sofreu contusões às vésperas da Copa do Mundo[2][15] e foi substituído por Zagallo. Da primeira vez, sofreu uma pancada no tornozelo num amistoso na Itália. Na segunda, teve uma torção no joelho num jogo amistoso no Morumbi.
Considera o empate por 1–1 no amistoso entre Brasil e Inglaterra, em 1963, no Wembley sua partida mais memorável, onde conseguiu fazer seu gol de falta em Gordon Banks.[10]
Realizou 40 jogos pela Seleção Brasileira e marcou 27 gols,[5][15][10] com média de 0,63 gols por partida.[2] Além das duas Copas do Mundo, venceu a Taça do Atlântico (1956, 1960), Copa Roca (1957, 1963), Taça Bernardo O’Higgins (1961) e Taça Oswaldo Cruz (1958, 1961, 1962).[10][4]
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Estatísticas como jogador
- Maior vencedor do Campeonato Paulista, com 13 títulos conquistados (11 como jogador do Santos, um como treinador do Santos e um como treinador da Inter de Limeira)
- Maior vencedor do Campeonato Brasileiro, com sete títulos conquistados (seis como jogador do Santos e um como treinador do São Paulo)
- Jogador que mais atuou com a camisa do Santos em jogos oficiais, com 750 jogos
- Segundo maior artilheiro do Santos, com 403 gols
- Quinto maior artilheiro dos clubes brasileiros, atrás de Pelé (1096 gols), Roberto Dinamite (513), Carlitos (487) e Zico (403)
- Vigésimo terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira, com 27 gols
- Décimo quinto maior artilheiro da história do Torneio Rio-São Paulo
- Jogador que mais venceu títulos com a camisa do Santos, com 27 títulos oficiais, um a mais do que Pelé
Carreira como treinador
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Perspectiva
Pepe possui uma longa carreira como treinador iniciada em 1969 nas categorias de base do Santos. Pouco tempo depois foi promovido a auxiliar técnico da equipe principal, e em 1972 assumiu o comando técnico da equipe principal pela primeira vez. Em 1973 dirigiu a grande equipe que conquistou o título paulista,[10] o seu primeiro como treinador e o último da carreira do Rei Pelé. Como treinador, teve cinco passagens pelo Santos. Dirigiu o Alvinegro em 371 partidas, sendo o terceiro técnico que mais comandou a equipe praiana.[2]
Em sua passagem pelo banco de reservas do São Paulo dirigiu o time em 45 oportunidades, obtendo a marca de 22 vitórias, 16 empates e sete derrotas. Pelo Tricolor, ele foi campeão brasileiro de 1986. Em 1987, Pepe foi demitido depois da eliminação precoce do Tricolor da Libertadores. O time do Morumbi ficou atrás de Colo Colo, Guarani e Cobreloa.[3]
Além do Paulista de 1973, os títulos mais importantes de Pepe foram o Campeonato Brasileiro de 1986, pelo São Paulo e, no mesmo ano, o Campeonato Paulista pela Inter de Limeira.[25]
Quando treinou o Al-Ahli, do Catar, entre 2003 e 2005, Pepe comandou o então volante e futuro treinador Josep Guardiola.[2][10]
Também comandou os clubes Paulista, Atlético Mineiro, São José, Náutico, Al-Sadd, Fortaleza, Boavista, Seleção Peruana, Verdy Kawasaki, Portuguesa, Guarani,[26] Atlético Paranaense, Coritiba, Criciúma, Portuguesa Santista e Ponte Preta.[27]
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Biografia e homenagens
Pepe lançou um livro de memórias em 2012, com o título “Bombas de Alegria, meio século de memórias do Canhão da Vila” (Realejo Edições),[15] no qual conta histórias curiosas do futebol. Sua biografia foi lançada em 2015, escrita por Gisa Macia, sua filha, formada em jornalismo.[2]
Em 2021 foi criado o Prêmio Pepe, que escolheu o gol mais bonito do Campeonato Paulista daquele ano.[9]
Vida pessoal

Casado com Dona Nélia, teve quatro filhos: Alexandre Macia ("Pepinho"), Clô, Gisa e Rafael.[13]
Entrevistas
Em 1999, Pepe forneceu uma entrevista ao Museu da Pessoa, descrevendo seus ídolos de infância que tinha grande admiração.[28]
“ | Meu ídolo... eu tinha dois ídolos. Um era o Canhotinho, porque o meu futebol se assemelhava muito ao dele. Era um ponta-esquerda do Palmeiras. Eu gostava muito de ver o Canhotinho jogar. Outro jogador que eu gostava muito também era o Antoninho, do Santos Futebol Clube, que chegou a ser meu treinador. Era um jogador genial e que, se ele tem a felicidade e a sorte de jogar na época em que nós jogamos, ele seria realmente um jogador fantástico de Seleção Brasileira. Mas como ele pegou a fase do Santos onde o Santos ainda estava engatinhando, querendo se tornar um grande clube, era quase sempre o 4º, 5º colocado, o Antoninho não teve aquele timaço ao lado dele. | ” |
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Títulos como jogador
- Santos
- Campeonato Paulista: 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969
- Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964 e 1966
- Campeonato Brasileiro: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968
- Copa Libertadores da América: 1962 e 1963
- Copa Intercontinental: 1962 e 1963
- Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais: 1968
- Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1968
- Seleção Brasileira
- Taça do Atlântico: 1956 e 1960
- Copa Rocca: 1957 e 1963
- Copa do Mundo FIFA: 1958 e 1962
- Taça Bernardo O'Higgins: 1961
- Taça Oswaldo Cruz: 1961 e 1962
Artilharias
- Torneio Rio–São Paulo: 1961 (9 gols)
- Mundial de Clubes: 1963 (2 gols)
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Títulos como treinador
- Santos
- Fortaleza
- Campeonato Cearense: 1985
- São Paulo
- Inter de Limeira
- Verdy Kawasaki
- Campeonato Japonês: 1991–92
- Atlético Paranaense
Prêmios individuais
- Prêmio Belfort Duarte: 1966[5][21]
- Melhor treinador do Campeonato Japonês: 1991–92
- Seleção Brasileira de Todos os Tempos (Time C) - IFFHS: 2021[29]
Referências
- «Todos os brasileiros 1962». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2018
- Gabriel Santana (25 de fevereiro de 2020). «Pepe faz 85 anos!». Site oficial do Santos. Consultado em 4 de maio de 2023
- «Pepe - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 16 de fevereiro de 2022
- «O mais santista de todos os santistas». Site oficial do Santos. 25 de fevereiro de 2021. Consultado em 16 de fevereiro de 2022
- Gabriel Pierin (21 de setembro de 2022). «Pepe, um artilheiro disciplinado». Site oficial do Santos. Consultado em 13 de abril de 2024
- Milton Neves (25 de fevereiro de 2021). «Pepe, 86: veja verdadeiras relíquias da carreira do "Canhão da Vila"». UOL. Consultado em 4 de maio de 2023
- «Ídolos – Santos Futebol Clube». Site oficial do Santos
- «Muito além de Müller: veja 15 campeões mundiais que só jogaram em um clube». ge. 20 de dezembro de 2023
- «Prêmio Pepe escolherá o gol mais bonito do Paulistão 2021». ge. 1 de março de 2021. Consultado em 29 de fevereiro de 2024
- «#TBTdaAmarelinha: Pepe, o Canhão da Vila». Confederação Brasileira de Futebol. 16 de julho de 2020. Consultado em 4 de maio de 2023
- Ofício de registro civil de Santos. «Talão de registro de nascimento de José Macia». 1935-03-06. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- Galicia Exterior (23 de janeiro de 2020). «El escudero gallego de Pelé». Consultado em 30 de dezembro de 2022
- Cássio Lyra e Natasha Guerrize (25 de fevereiro de 2015). «Com muita saúde, Pepe, o Canhão da Vila, comemora 80 anos em família». ge. Consultado em 29 de fevereiro de 2024
- «Memória: O jovem José Macia realizava os primeiros testes na Vila Belmiro». Site oficial do Santos. 4 de maio de 2018. Consultado em 4 de maio de 2023
- «Especial Copa de 58 - Pepe». UOL. Consultado em 4 de maio de 2023
- «Há 66 anos, Pepe fazia sua estreia com a camisa do Santos». Gazeta Esportiva. 23 de maio de 2020. Consultado em 24 de novembro de 2023
- Guilherme Guarche (5 de dezembro de 2020). «O primeiro Tricampeonato Paulista a gente nunca esquece». Site oficial do Santos. Consultado em 13 de abril de 2024
- Raul Vitor (6 de agosto de 2020). «Aos 85 anos, Pepe, o 'Canhão da Vila', moderniza sua marca e lança nova linha de produtos na web». Terra. Consultado em 29 de fevereiro de 2024
- «Ídolo do Santos, Pepe expande a sua marca e 'abandona' apelido de Canhão; entenda». Lance!. 6 de agosto de 2020. Consultado em 29 de fevereiro de 2024
- «HISTÓRIA: Libertadores de 1962: Confusões e garrafas». Trivela. 11 de fevereiro de 2012. Consultado em 27 de maio de 2024
- «Memória: Por carreira sem expulsões, Pepe recebia o diploma Belfort Duarte». Site oficial do Santos. 21 de setembro de 2017. Consultado em 24 de novembro de 2023
- Guilherme Guarche (19 de março de 2019). «O último jogo de Pepe». Site oficial do Santos. Consultado em 24 de novembro de 2023
- «Os técnicos opinam sobre o sul-americano». Memória BN. Manchete Esportiva (RJ) de 4 de maio de 1957. Consultado em 29 de julho de 2017
- «Remanescentes da seleção campeã mundial em 1958». Bol. 27 de agosto de 2013. Consultado em 4 de maio de 2023
- «Pepe, ex-jogadores, torcedores: Inter relembra 34 anos do título paulista em mini documentário». ge. 3 de setembro de 2020. Consultado em 29 de fevereiro de 2024
- «Pepe é o novo técnico do Guarani»
. Estadão. 24 de março de 2003. Consultado em 4 de maio de 2023
- Lincoln Chaves (29 de julho de 2012). «Ídolo santista e ex-técnico da Ponte, Pepe dá 'leve' favoritismo ao Peixe». ge. Consultado em 29 de fevereiro de 2024
- «Pepe, o canhão da Vila». Museu da Pessoa. 1 de março de 1999. Consultado em 22 de novembro de 2023
- «IFFHS ALL TIME BRAZIL MEN'S DREAM TEAM - 28» (em inglês). IFFHS. 26 de agosto de 2021. Consultado em 6 de janeiro de 2025
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