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José Mariano de Matos

político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

José Mariano de Matos
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José Mariano de Matos (Rio de Janeiro, 18015 de janeiro de 1866[1][2]) foi um engenheiro e militar brasileiro.

Factos rápidos Dados pessoais, Nascimento ...

Carioca e republicano, formado pela Escola Militar, foi soldado voluntário no 1.º corpo de artilharia de posição, em 2 de agosto de 1822. Foi nomeado cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, em 17 de outubro de 1830, pelos serviços prestados à independência do Brasil.

Foi transferido para o Rio Grande do Sul, em 1830. Em 1833, major comandante do corpo de artilharia a cavalo, liderou, junto com João Manuel de Lima e Silva, os protestos populares, contra a Sociedade Militar, cuja filial tinha sido recém criada em Porto Alegre. A sociedade era suspeita de simpatizar com a restauração de D. Pedro I e não era vista com bons olhos pelos estancieiros. Abafada a rebelião, foi afastado do comando pelo governador José Mariani. Seguiu então para a corte, onde expôs aos regentes, entre eles seu irmão mais velho Francisco Mariani, a situação de conflito da província, o que levou, entre outras coisas, à renuncia do presidente da província.

Foi deputado provincial eleito à 1.ª Legislatura da Assembleia Provincial. Esteve presente na sessão de 18 de setembro de 1835 da Loja Maçônica Philantropia e Liberdade, que decidiu iniciar a Revolução Farroupilha.

Na República Rio-grandense, para cuja adoção influiu decisivamente, depois da vitória da Batalha do Seival, em 10 de setembro de 1836, pela Brigada Liberal de Antônio de Sousa Neto, foi ministro da Guerra e da Marinha, vice-presidente da República e presidente da república interino, em substituição a Bento Gonçalves, de 23 de novembro de 1840 a 14 de março de 1841. Autor do brasão que foi adotado para o Rio Grande do Sul pelos constituintes de 1891.

Próximo do final da revolução foi preso em Piratini, junto com o coronel Joaquim Pedro, por Chico Pedro, o Moringue, e encarcerado em Canguçu, na cadeia que Moringue mandara construir como “quarto de hóspedes para os farrapos”, como ironicamente divulgava.

Finda a revolução, foi ajudante-geral do Duque de Caxias durante a guerra contra Oribe e Rosas entre 1851 e 1852 e, ao retornar ao Rio de Janeiro, retomou sua carreira. Em 1855 participou de diversas experiências sobre o uso de foguete de Halle juntamente com o Barão de Capanema.

Foi Ministro da Guerra do Império em 1864. Foi o farrapo que chegou mais alto na hierarquia militar do Império, como general, sendo ministro do Conselho Supremo Militar ao falecer.

Foi um dos autores do brasão da Bandeira do Rio Grande do Sul.

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Honrarias

Carreira

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Referências

  1. Emílio Fernandes de Sousa Docca, História do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro : Edição da Organização Simões, 1954. Página 332
  2. «Velhos Comandantes - 1831 a 1925 - Regimento Mallet». calameo.com. pp. 11–14. Consultado em 17 de abril de 2023

Bibliografia

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