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Língua guzerate

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Língua guzerate
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O guzerate,[1][2][3][4][5][6] guzarate,[7][8] gujarati[9][10][11] ou gujarate[12][13][14] (ગુજરાતી, transl. Gudjarātī) é uma língua indo-ariana falada principalmente no oeste da Índia e em menor quantidade no Paquistão. O número de falantes é incerto, mas são estimados cerca de 61 milhões de falantes no total,[15] o que o faz a 26a língua mais falada no mundo.[16] Destes, de 55 a 60 milhões vivem na Índia, onde a língua é um dos 22 idiomas oficiais da Índia e a sexta mais falada no país.[17] É a língua principal do estado indiano do Guzerate, bem como dos territórios federais adjacentes de Damão e Diu, onde é falado por pelo menos metade dos habitantes, e Dadrá e Nagar-Aveli.[18] É também o idioma da numerosa comunidade guzerate de Bombaim.

Factos rápidos Guzerateગુજરાતી, Estatuto oficial ...

Ademais da Índia, a língua é falada de forma minoritária em Uganda (150.000 falantes), na Tanzânia (250.000) e no Quênia (50.000). Há também um significante contingente de falantes de guzerate na América do Norte, no Reino Unido, na ilha Maurícia e também na ilha francesa da Reunião.[carece de fontes?]

O guzerate era a língua nativa de Gandhi, Jinnah e Sardar Patel. O atual primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, é etnicamente guzerate e falante da língua.[carece de fontes?]

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Etimologia e nome em português

A língua guzerate e o estado indiano Guzerate recebem esses nomes a partir da dinastia Gurjara, supostamente uma subtribo dos hunos, que governou parte da Índia Medieval durante os séculos VI e IX da Era Comum.[19][20]

Entre os dicionaristas brasileiros e portugueses contemporâneos, há um consenso quanto à preferência pela forma "guzerate": o Dicionário Aurélio registra como forma preferencial guzerate, dando como formas não preferenciais guzarate, guzeráti, guzerate e gujarate. O Dicionário Houaiss registra igualmente guzerate como forma preferencial, registrando como variante secundária guzarate. O Dicionário Michaelis registra apenas guzerate, forma preferida igualmente por Aurélio e Houaiss.[carece de fontes?]

Na mesma linha, os dicionários da Porto Editora e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa grafam guzerate como forma preferencial, e guzarate como variante secundária.[21]

Em Portugal, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa traz tanto a grafia Guzarate quanto Guzerate.[carece de fontes?]

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História

A língua evoluiu a partir do sânscrito assim como o hindi, o panjabi e os dialetos rajastani. As principais mudanças fonológicas do sânscrito para o guzerate são a perda de vogais longas e a transformação de encontros consonantais em consoantes geminadas e depois em consoantes simples. Na morfologia, houve a fusão do dual com o plural e substituição de afixos de declinação (não todos) em posposições.[22]

O guzerate antigo foi uma língua que se separou da antiga língua indo-ariana central por volta de 1100 da Era Comum. Era uma língua falada pelos "gurjares" que viviam nos atuais estados de Guzerate e Rajastão. Textos desse período mostram características presentes no guzerate moderno como verbos declinados nos casos nominativo e oblíquo e presença de posposições e verbos auxiliares.[22]

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Demografia e distribuição

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Há uma estimativa de quase 62 milhões de falantes no mundo todo. Sendo 60 milhões só na Índia, onde é a primeira língua de 55 milhões.[15] Entretanto, líderes de comunidades falantes de guzerate no Paquistão afirmam que há cerca de 3 milhões de falantes na cidade de Carachi, mesmo sem dados oficiais.[23] Ainda no Paquistão, a língua é falada na província de Panjabe.[24]

Devido às diversas migrações do povo guzerate, a língua se espalhou por diversos países fora do subcontinente indiano. Na África, existem comunidades falantes de guzerate em países como Tanzânia, Quênia, Maláui, Uganda, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue.[24][25] Na Uganda, tanto o hindi como o guzerate são falados pela comunidade hindu que imigrou para o país no início do século XX.[26] Na África do Sul, a constituição estabelece que o governo deve promover e proteger o uso do guzerate pelas comunidades do país assim como outras línguas minoritárias faladas no país.[27]

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Encontro de Gandhi e Muhammad Ali Jinnah em 1944. Ambos eram falantes de guzerate

Na Ilha da Reunião, a língua é falada por imigrantes guzerates que se mudaram para a ilha entre os séculos XIX e XX, onde muitos começaram pequenos negócios e se desenvolveram economicamente. Paradoxalmente, o sucesso econômico dos guzerates causou insatisfação entre os demais habitantes e dificultou a sua integração.[28]

Nos Estados Unidos da América, pelo menos 300 mil pessoas conversavam em guzerate em suas casas.[29][30] Em 2016, segundo o censo do governo canadense, havia mais de 120 mil falantes de guzerate no país, o que correspondia a cerca de 0,4 da população.[31]

Fonologia

Vogais

As vogais podem ser classificadas em questão de posição da língua, altura da língua e arredondamento. As vogais i, u, ʊ, ə, ɛ, ɔ e a possuem versões nasais.[32]

Mais informação Anterior, Central ...

Notas:

  • Os pares [o]-[ɔ] e [e]-[ɛ] são alofones.
  • [ə] geralmente não é pronunciado no fim de palavras, exceto quando é precedido por um encontro consonantal.

Consoantes

A tabela seguinte apresenta o inventário consonantal da língua. Os pares [w]-[ʋ] e [pʰ]-[f] são alofones.[33]

Mais informação Bilabial, Labiodental ...
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Sistema de escrita

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Página de "The Story of My Experiments with Truth", autobiografia de Gandhi, em guzerate, língua original da obra.[34]

O sistema de escrita guzerate é um abugida derivado do devanágari. Diferentemente de outros sistemas derivados do devanágari, o atual abugida guzerate não utiliza a tradicional linha horizontal na parte de cima das palavras (shirorekha), apesar de alguns manuscritos anteriores ao século XIX escritos em guzerate antigo a possuírem. O mais antigo documento escrito com o sistema guzerate data de 1592, e a primeira vez que ele apareceu na forma impressa foi em 1797. Até o século XIX, a escrita guzerate era usada principalmente para escrever cartas e registrar contas, enquanto o devanágari era usado principalmente para literatura e produções acadêmicas. Por essa razão, a escrita foi rotulada como a "dos banqueiros" ou "dos mercadores".[35]

Vogais

No abugida, a vogal inerente é o /ə/ (schwa). As demais vogais são representadas por caracteres independentes se estiverem sozinhas na sílaba ou através de diacríticos se acompanharem consoantes, conhecidos como mātrās.[36][37]

Mais informação Independente, mātrā ...

Existem exceções na regra de adição dos diacríticos. São elas:ર(ra) +ભુ(ū) =રુ(rū); ર(ra) + ભૂ(u) =રૂ(ru); જ(ja) + ભી(ī) = જી(jī).

Consoantes

As consoantes são tradicionalmente organizadas em classes (vərgās). As primeiras cinco classes são de oclusivas começando das velares até chegar nas bilabiais. Cada grupo de oclusivas é composto por cinco consoantes: uma desvozeada não-aspirada, uma desvozeada aspirada, uma vozeada não-murmurada, uma vozeada murmurada e uma nasal. As demais consoantes que não encaixam nessas categorias formam um outro grupo a parte.[36][38]

Mais informação Velar, Palatal ...
Mais informação Consoante, ય ...

Ligaduras Consonantais

Quando consoantes formam encontros (ex: shk), a primeira consoante perde a sua vogal inerente (schwa) e para representar essa mudança, ela muda a sua forma e, na maioria das vezes, se liga à segunda consoante. Para modificar as consoantes existem as seguintes regras:[39]

  • Consoantes que possuem uma linha vertical à direita (ખ, ગ, ઘ, ચ, etc.) perdem essa linha. Por exemplo, a palavra મુશ્કીલ (mushkil), que significa dificuldade, a ligadura de શ com ક resulta em શ્ક.
  • Consoantes que não têm a linha vertical e possuem uma forma arredondada não sofrerão nenhuma alteração em seu formato. Em vez disso, o espaço entre as duas consoantes é removido e as duas ficam mais próximas.
  • Pares de consoantes retroflexas são escritas uma sobre a outra. Ex: ડ્ડ (ડ+ડ), ટ્ટ(ટ+ટ), ઠ્ઠ(ઠ+ઠ), ઢ્ઢ(ઢ+ઢ).
  • શ junto com વ ou ચ assume um formato irregular: શ્વ(શ+વ), શ્ચ(શ+ચ).
  • Kša e jña possuem formas específicas. São elas, respectivamente, ક્ષ e જ્ઞ. Na maioria das vezes, elas são usadas em palavras vindas do sânscrito.
  • દ(d) e હ(h) possuem algumas ligaduras irregulares, são elas: દ્મ(dma), દ્દ(dda), દ્ધ(ddha), દ્ય(dya), હ્ર(hra), હ્ય(hya) e હ્મ(hma).
  • A ligadura de ત+ત pode tanto ser feita segundo a primeira regra (retirando a linha vertical da primeira e unindo as duas consoantes), ou ter a forma irregular ત્ત.
  • Ligaduras com ર(r) seguem regras complexas. Algumas são feitas com a adição de um diacrítico a cima da segunda consoante da ligadura, como é o caso ર+ત que assume a forma ર્ત(rta); outras são com um diacrítico sob a consoante anterior, esse é o caso de ટ+ર que resulta em ટ્ર(ttra); e outras com uma modificação mais considerável, como ocorre em ત્ર(tra), ligadura de ત+ર.

Outra maneira de representar esses encontros é adicionando um diacrítico abaixo da primeira consoante chamado halanta. Esse uso geralmente é usado em livros infantis para facilitar a leitura. A seguir estão algumas consoantes com o halanta: ક્(k), પ્(p), ત્(t).

Modificadores

Os modificadores são símbolos específicos usados para modificar as sílabas.[40]

Mais informação Modificador, Nome ...

Algarismos

O sistema tradicional guzerate é decimal e posicional, assim como o sistema arábico. Por exemplo, para formar 10, basta justapor o algarismo que representa um com o algarismo que representa 0.[36][41]

Mais informação Algarismo, Equivalente ...
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Gramática

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Pronomes

Existem 6 classes de pronomes em guzerate: pessoais, demonstrativos, reflexivos, interrogativos, relativos e indefinidos. Todos admitem caso oblíquo, mas não em formas vocativas. Quando à conjugação, existem três tipos: os que se conjugam apenas em caso, os que se conjugam em caso e gênero, e os que se conjugam em caso, gênero e número.

Pronomes Pessoais

Os pronomes pessoais se conjugam quanto a número e caso, e apenas o genitivo também admite gênero. Há também a separação quanto à inclusividade da 1ª pessoa do plural.[42]

Mais informação 1ª pessoa do singular, 1ª pessoa do plural exclusivo ...
Mais informação 2ª pessoa do singular, 2ª pessoa do plural ...
Mais informação 3ª pessoa do singular, 3ª pessoa do plural ...

Substantivos

Os substantivos declinam em três gêneros (masculino, feminino e neutro) e dois números (singular e plural). Alguns substantivos podem assumir diferentes gêneros a partir da mudanças de seus sufixos. Nesse caso, cada gênero recebe uma conotação específica: o masculino dá a ideia de grandeza (exercendo um papel similar ao do aumentativo), o feminino dá a ideia de pequeno tamanho (exercendo um papel similar ao diminutivo), e o neutro, uma conotação negativa. Existem diversas regras com exceções para saber o gênero de um substantivo. A seguir estão algumas delas:[43]

Masculinos

  • Palavras terminadas em [o]. Ex: ટુકડો [ʈukɖo] (pedaço); ચોપડો [tʃopaɖo] (livro).
  • Dias da semana, meses. Ex: સોમવાર [soməʋar] (segunda-feira).
  • Nomes de montanhas, planetas, oceanos e mares. Ex: હિમાલય [himaləj] (Himalaia); સૂર્ય [sʊrəj] (Sol); ગુરુ [guru] (Júpiter); પેસિફિક [pesifik] (Pacífico). ધરતી [d̪ʱərt̪i] (Terra) é uma exceção.
  • Objetos grandes. Ex: ટ્રક [ʈrək] (caminhão).
  • Sentimentos.
  • A maioria dos órgãos do corpo.
  • Divisões administrativas de um país.

Femininos

  • A maioria das palavras terminadas em [i], [a], [e], [t̪] e [s]. Ex: ધરતી [d̪ʱərt̪i] (Terra); આશા [aʃa](esperança); રેલ્વે [relʋe] (ferrovia).
  • A maioria dos substantivos abstratos. Ex: મીઠાશ [miʈʰaʃ] (doçura).
  • Nomes de rios, dias lunares e turnos de um dia. Ex: ગંગા [gəŋga] (Ganges); રાત [rat̪] (noite).
  • Objetos inanimados de tamanho pequeno. Ex:રોટ્લી [roʈli] (pão).

Neutros

  • Palavras terminadas em [ũ] e [ɳ]. Ex: બારણું [barəɳũ] (porta); વહાણ [ʋəhaɳ] (navio).
  • Nomes de cidades e distritos.
  • Muitos nomes de líquidos. Ex: તેલ [t̪el] (óleo); જળ [ʤəɭ] (água); દૂધ [d̪ʊd̪ʱ] (leite).

Declinação

Os substantivos declinam em três casos: nominativo (nom.), oblíquo (obl.) e vocativo (voc.). Para os demais casos são usadas posposições. Abaixo estão as regras para formar as declinações a depender do caso, gênero, número e final da palavra. Em cada linha está um exemplo de palavra que segue cada tipo de transformação.

Mais informação Final, Singular ...
Mais informação Final, Singular ...
Mais informação Final, Singular ...

Verbos

A forma base de um verbo é composta por uma raiz mais o sufixo sufixo વું [ʋũ] que indica o infinitivo. Quanto à voz, os verbos podem ser ativos, causativos ou passivos. As vozes causativa e passiva são derivadas da forma ativa a partir da adição de sufixos e, basicamente, as demais regras de transformação que se aplicam à voz ativa também aplicam às outras duas vozes.

Existem três tempos verbais: passado, presente e futuro; seis modos: infinitivo, indicativo, imperativo, particípio, condicional e inceptivo; e dois aspectos: perfeito e imperfeito (contínuo). A combinação de modo, tempo e aspecto resulta em um grande número de formas verbais.

As formas verbais simples flexionam em presente, passado e futuro em todos os gêneros e números. Já as formas complexas são baseadas em dois parâmetros: particípios e auxiliares. O particípio provê a forma base as quais são adicionados os sufixos dos auxiliares resultando num grande número de formas modais e aspectuais.[44]

Modo Indicativo

Os tempos verbais simples são expressados com a adição de sufixos ao radical. Abaixo está um exemplo de conjugação nos três tempos no indicativo.

Mais informação Passado, Presente ...

Particípio

  • Particípio passado: é formado com a adição do sufixo [j] mais uma vogal que expressa gênero e número, com exceção se a vogal for [i], nessas condições, [j] é suprimido.
  • Particípio presente: tem como sufixo base [t̪] mais as vogais que expressam gênero e número.
  • Particípio do passado remoto: o passado remoto reforça a ideia de conclusão total da ação. A base do sufixo de seu particípio é [el]. A regra de adição de vogais para expressar o gênero e número é a mesma que a dos outros particípios.
Mais informação Particípio Passado, Particípio Presente ...

Verbos Auxiliares

Os verbos છે [ʧʰe] (ser) e હોવું [hoʋũ] (tornar-se) são verbos auxiliares do particípio. O verbo [ʧʰe] é defectivo, só se conjugando no presente, e é usado para marcar o aspecto imperfeito (contínuo). [hoʋũ] é usado para introduzir as formas perfeitas e imperfeitas em todos os tempos. Vale ressaltar que [hoʋũ] flexiona em pessoa e número no presente e no futuro e em gênero e número no passado. A combinação dos auxiliares com os particípios originam padrões verbais complexos.

Mais informação Pessoa, Singular ...
Mais informação Gênero, Passado ...

Formas Complexas

As formas verbais complexas são derivadas das combinações de auxiliares com os particípios. Elas adicionam aspecto aos verbos.

  • Presente Contínuo: presente do verbo + conjugação do verbo છે.

Ex: પડું (cair+pres.+1ªSg.) છું (ser+pres.+1ªSg.) → Eu estou caindo.

  • Presente Perfeito: particípio passado + conjugação do verbo છે. Se numa frase o verbo for intransitivo, a concordância de número e gênero será com o sujeito, e se o verbo for transitivo, a concordância será com o objeto.

Ex: હું (eu) પડ્યો (cair+ part.pass.+1ªSg.) છું (ser+pres.+1ªSg.) → Eu caí/tenho caído.

  • Passado Contínuo: particípio presente + conjugação de હોવું no passado.

Ex: હું (eu) પડ્તો (cair+part.pres+masc.) હતો (tornar-se+pass.+1ªSg.) → Eu estava caindo.

  • Futuro Contínuo: particípio presente + conjugação de હોવું no futuro.

Ex: હું (eu) પડતો (cair+part.pres.+masc.) હોઈશ (tornar-se+fut.+1ªSg.) → "Eu estarei caindo".

  • Passado Perfeito: particípio passado + passado de હોવું.

Ex: હું (eu) પડ્યો (cair+part.pass.+1ªSg.) હતો (tornar-se+pass.+1ªSg.) → Eu tinha caído.

  • Futuro Perfeito: particípio passado + futuro de હોવું.

Ex: હું (eu) ગયો (ir+part.pass.+1ªSg.) હોઈશ (tornar-se+pass.+1ªSg.) → Eu terei ido.

  • Habitual: indica ações habituais recorrentes. Presente de હોવું + છે.

Ex: મગન (Magan) દરરોજ (todos os dias) બાર (12) વાગે (horas) ઘરે (casa+oblíquo) હોય (tornar-se+pres.) છે (ser+pres.).

Imperativo

Existem duas formas de imperativo, uma que neutra (não marca tempo) e uma futura. As duas são usadas para fazer pedidos além de lançar bênçãos ou maldições. Na forma neutra, a forma singular nada mais é que a raiz do verbo e a forma plural é a raiz mais [o]. Ex: લખ (escreva); લખો (escrevam).

A forma imperativa futura é marcada pelos sufixos [je] no singular e [jo] no plural. No caso de bençãos e maldições, a forma sempre é usada no plural.

Ex: તારું (sua/seu) સત્યાનાશ (destruição) થજો (acontecer+ imp. pl.) → que você(s) seja(m) destruído(s)!

Sentença

Assim como todas as outras línguas indo-arianas, a ordem geral dos termos é sujeito-objeto-verbo. Dependendo da natureza do verbo, existem os seguintes subtipos:

  • Sujeito + Atributo Copular + Cópula.

Ex: લીના (Lina) સુંદર (bonita) છે (ser+pres.) [lina sũd̪ər ʧʰe] → Lina é bonita.

  • Sujeito + Verbo Intransitivo.

Ex: રામ (Ram) ઘરમાં (casa+locativo) ગયો (ir+passado) → Ram foi para casa.

  • Sujeito + Objeto Direto + Verbo Transitivo.

Ex: મીતાએ (Mita+ergativo) ફળ (fruta) ખાધું (comer+passado) → Mita comeu a fruta.

  • Sujeito + Objeto Indireto + Verbo Transitivo.

Ex: મીતાએ (Mita+erg.) મગનને (Magan+dativo) કહ્યું (contar+pass.) → Mita contou para Magan.

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Vocabulário

Influência Portuguesa

Durante o século XV, a língua portuguesa funcionou por muito tempo como lingua franca de comércio entre os europeus e as populações do subcontinente indiano. A presença lusitana influenciou a criação de novas palavras relacionadas aos produtos e à cultura europeia em diversas línguas indianas, e dentre elas, o guzerate.[45][46]

Mais informação Português, Significado em guzerate ...
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Amostras de áudio

Saudação em guzerate no Voyager Golden Record

Saudação em guzerate presente nos discos das Voyager 1 e 2

O guzerate é uma das 55 línguas que contém saudações nos discos de ouro do Programa Voyager da NASA.[47][48]

Mais informação Transcrição, Romanização ...

O Crocodilo e o Chacal - História Infantil em guzerate

Magar Ane Shiyal (Crocodile and Jackal) - Gujarati - Children's story




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Referências

  1. «Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». Consultado em 8 de julho de 2015
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  4. Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
  5. Peixoto, Fernanda Arêas; Pontes, Heloisa; Schwarcz, Lilia Moritz. Antropologias, histórias, experiências. 112. [S.l.]: Editora UFMG. ISBN 8570414439, 9788570414434 Verifique |isbn= (ajuda) Texto "página - 210" ignorado (ajuda)
  6. Hildo Honório do Couto. Ecolingüística: estudo das relações entre língua e meio ambiente. [S.l.]: Thesaurus Editora, 2007. p. 70. ISBN 8570626037, 9788570626035 Verifique |isbn= (ajuda)
  7. Revista USP, edições 68-71. Universidade de São Paulo, Coordenadoria de Atividades Culturais, 2006.
  8. Malheiros, Jorge Macaísta. Imigrantes na região de Lisboa: os anos da mudança, imigração e processo de integração das comunidades de origem indiana, p. 120. Volume 1, Colecção Geografia (Colibri). Edições Colibri, 1996. ISBN 9728288352, 9789728288358.
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Bibliografia

Ligações externas

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