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Língua guzerate
língua Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O guzerate,[1][2][3][4][5][6] guzarate,[7][8] gujarati[9][10][11] ou gujarate[12][13][14] (ગુજરાતી, transl. Gudjarātī) é uma língua indo-ariana falada principalmente no oeste da Índia e em menor quantidade no Paquistão. O número de falantes é incerto, mas são estimados cerca de 61 milhões de falantes no total,[15] o que o faz a 26a língua mais falada no mundo.[16] Destes, de 55 a 60 milhões vivem na Índia, onde a língua é um dos 22 idiomas oficiais da Índia e a sexta mais falada no país.[17] É a língua principal do estado indiano do Guzerate, bem como dos territórios federais adjacentes de Damão e Diu, onde é falado por pelo menos metade dos habitantes, e Dadrá e Nagar-Aveli.[18] É também o idioma da numerosa comunidade guzerate de Bombaim.
Ademais da Índia, a língua é falada de forma minoritária em Uganda (150.000 falantes), na Tanzânia (250.000) e no Quênia (50.000). Há também um significante contingente de falantes de guzerate na América do Norte, no Reino Unido, na ilha Maurícia e também na ilha francesa da Reunião.[carece de fontes]
O guzerate era a língua nativa de Gandhi, Jinnah e Sardar Patel. O atual primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, é etnicamente guzerate e falante da língua.[carece de fontes]
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Etimologia e nome em português
A língua guzerate e o estado indiano Guzerate recebem esses nomes a partir da dinastia Gurjara, supostamente uma subtribo dos hunos, que governou parte da Índia Medieval durante os séculos VI e IX da Era Comum.[19][20]
Entre os dicionaristas brasileiros e portugueses contemporâneos, há um consenso quanto à preferência pela forma "guzerate": o Dicionário Aurélio registra como forma preferencial guzerate, dando como formas não preferenciais guzarate, guzeráti, guzerate e gujarate. O Dicionário Houaiss registra igualmente guzerate como forma preferencial, registrando como variante secundária guzarate. O Dicionário Michaelis registra apenas guzerate, forma preferida igualmente por Aurélio e Houaiss.[carece de fontes]
Na mesma linha, os dicionários da Porto Editora e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa grafam guzerate como forma preferencial, e guzarate como variante secundária.[21]
Em Portugal, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa traz tanto a grafia Guzarate quanto Guzerate.[carece de fontes]
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História
A língua evoluiu a partir do sânscrito assim como o hindi, o panjabi e os dialetos rajastani. As principais mudanças fonológicas do sânscrito para o guzerate são a perda de vogais longas e a transformação de encontros consonantais em consoantes geminadas e depois em consoantes simples. Na morfologia, houve a fusão do dual com o plural e substituição de afixos de declinação (não todos) em posposições.[22]
O guzerate antigo foi uma língua que se separou da antiga língua indo-ariana central por volta de 1100 da Era Comum. Era uma língua falada pelos "gurjares" que viviam nos atuais estados de Guzerate e Rajastão. Textos desse período mostram características presentes no guzerate moderno como verbos declinados nos casos nominativo e oblíquo e presença de posposições e verbos auxiliares.[22]
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Demografia e distribuição
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Perspectiva
Há uma estimativa de quase 62 milhões de falantes no mundo todo. Sendo 60 milhões só na Índia, onde é a primeira língua de 55 milhões.[15] Entretanto, líderes de comunidades falantes de guzerate no Paquistão afirmam que há cerca de 3 milhões de falantes na cidade de Carachi, mesmo sem dados oficiais.[23] Ainda no Paquistão, a língua é falada na província de Panjabe.[24]
Devido às diversas migrações do povo guzerate, a língua se espalhou por diversos países fora do subcontinente indiano. Na África, existem comunidades falantes de guzerate em países como Tanzânia, Quênia, Maláui, Uganda, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue.[24][25] Na Uganda, tanto o hindi como o guzerate são falados pela comunidade hindu que imigrou para o país no início do século XX.[26] Na África do Sul, a constituição estabelece que o governo deve promover e proteger o uso do guzerate pelas comunidades do país assim como outras línguas minoritárias faladas no país.[27]

Na Ilha da Reunião, a língua é falada por imigrantes guzerates que se mudaram para a ilha entre os séculos XIX e XX, onde muitos começaram pequenos negócios e se desenvolveram economicamente. Paradoxalmente, o sucesso econômico dos guzerates causou insatisfação entre os demais habitantes e dificultou a sua integração.[28]
Nos Estados Unidos da América, pelo menos 300 mil pessoas conversavam em guzerate em suas casas.[29][30] Em 2016, segundo o censo do governo canadense, havia mais de 120 mil falantes de guzerate no país, o que correspondia a cerca de 0,4 da população.[31]
Fonologia
Vogais
As vogais podem ser classificadas em questão de posição da língua, altura da língua e arredondamento. As vogais i, u, ʊ, ə, ɛ, ɔ e a possuem versões nasais.[32]
Notas:
- Os pares [o]-[ɔ] e [e]-[ɛ] são alofones.
- [ə] geralmente não é pronunciado no fim de palavras, exceto quando é precedido por um encontro consonantal.
Consoantes
A tabela seguinte apresenta o inventário consonantal da língua. Os pares [w]-[ʋ] e [pʰ]-[f] são alofones.[33]
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Sistema de escrita
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Perspectiva

O sistema de escrita guzerate é um abugida derivado do devanágari. Diferentemente de outros sistemas derivados do devanágari, o atual abugida guzerate não utiliza a tradicional linha horizontal na parte de cima das palavras (shirorekha), apesar de alguns manuscritos anteriores ao século XIX escritos em guzerate antigo a possuírem. O mais antigo documento escrito com o sistema guzerate data de 1592, e a primeira vez que ele apareceu na forma impressa foi em 1797. Até o século XIX, a escrita guzerate era usada principalmente para escrever cartas e registrar contas, enquanto o devanágari era usado principalmente para literatura e produções acadêmicas. Por essa razão, a escrita foi rotulada como a "dos banqueiros" ou "dos mercadores".[35]
Vogais
No abugida, a vogal inerente é o /ə/ (schwa). As demais vogais são representadas por caracteres independentes se estiverem sozinhas na sílaba ou através de diacríticos se acompanharem consoantes, conhecidos como mātrās.[36][37]
Existem exceções na regra de adição dos diacríticos. São elas:ર(ra) +ભુ(ū) =રુ(rū); ર(ra) + ભૂ(u) =રૂ(ru); જ(ja) + ભી(ī) = જી(jī).
Consoantes
As consoantes são tradicionalmente organizadas em classes (vərgās). As primeiras cinco classes são de oclusivas começando das velares até chegar nas bilabiais. Cada grupo de oclusivas é composto por cinco consoantes: uma desvozeada não-aspirada, uma desvozeada aspirada, uma vozeada não-murmurada, uma vozeada murmurada e uma nasal. As demais consoantes que não encaixam nessas categorias formam um outro grupo a parte.[36][38]
Ligaduras Consonantais
Quando consoantes formam encontros (ex: shk), a primeira consoante perde a sua vogal inerente (schwa) e para representar essa mudança, ela muda a sua forma e, na maioria das vezes, se liga à segunda consoante. Para modificar as consoantes existem as seguintes regras:[39]
- Consoantes que possuem uma linha vertical à direita (ખ, ગ, ઘ, ચ, etc.) perdem essa linha. Por exemplo, a palavra મુશ્કીલ (mushkil), que significa dificuldade, a ligadura de શ com ક resulta em શ્ક.
- Consoantes que não têm a linha vertical e possuem uma forma arredondada não sofrerão nenhuma alteração em seu formato. Em vez disso, o espaço entre as duas consoantes é removido e as duas ficam mais próximas.
- Pares de consoantes retroflexas são escritas uma sobre a outra. Ex: ડ્ડ (ડ+ડ), ટ્ટ(ટ+ટ), ઠ્ઠ(ઠ+ઠ), ઢ્ઢ(ઢ+ઢ).
- શ junto com વ ou ચ assume um formato irregular: શ્વ(શ+વ), શ્ચ(શ+ચ).
- Kša e jña possuem formas específicas. São elas, respectivamente, ક્ષ e જ્ઞ. Na maioria das vezes, elas são usadas em palavras vindas do sânscrito.
- દ(d) e હ(h) possuem algumas ligaduras irregulares, são elas: દ્મ(dma), દ્દ(dda), દ્ધ(ddha), દ્ય(dya), હ્ર(hra), હ્ય(hya) e હ્મ(hma).
- A ligadura de ત+ત pode tanto ser feita segundo a primeira regra (retirando a linha vertical da primeira e unindo as duas consoantes), ou ter a forma irregular ત્ત.
- Ligaduras com ર(r) seguem regras complexas. Algumas são feitas com a adição de um diacrítico a cima da segunda consoante da ligadura, como é o caso ર+ત que assume a forma ર્ત(rta); outras são com um diacrítico sob a consoante anterior, esse é o caso de ટ+ર que resulta em ટ્ર(ttra); e outras com uma modificação mais considerável, como ocorre em ત્ર(tra), ligadura de ત+ર.
Outra maneira de representar esses encontros é adicionando um diacrítico abaixo da primeira consoante chamado halanta. Esse uso geralmente é usado em livros infantis para facilitar a leitura. A seguir estão algumas consoantes com o halanta: ક્(k), પ્(p), ત્(t).
Modificadores
Os modificadores são símbolos específicos usados para modificar as sílabas.[40]
Algarismos
O sistema tradicional guzerate é decimal e posicional, assim como o sistema arábico. Por exemplo, para formar 10, basta justapor o algarismo que representa um com o algarismo que representa 0.[36][41]
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Gramática
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Perspectiva
Pronomes
Existem 6 classes de pronomes em guzerate: pessoais, demonstrativos, reflexivos, interrogativos, relativos e indefinidos. Todos admitem caso oblíquo, mas não em formas vocativas. Quando à conjugação, existem três tipos: os que se conjugam apenas em caso, os que se conjugam em caso e gênero, e os que se conjugam em caso, gênero e número.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais se conjugam quanto a número e caso, e apenas o genitivo também admite gênero. Há também a separação quanto à inclusividade da 1ª pessoa do plural.[42]
Substantivos
Os substantivos declinam em três gêneros (masculino, feminino e neutro) e dois números (singular e plural). Alguns substantivos podem assumir diferentes gêneros a partir da mudanças de seus sufixos. Nesse caso, cada gênero recebe uma conotação específica: o masculino dá a ideia de grandeza (exercendo um papel similar ao do aumentativo), o feminino dá a ideia de pequeno tamanho (exercendo um papel similar ao diminutivo), e o neutro, uma conotação negativa. Existem diversas regras com exceções para saber o gênero de um substantivo. A seguir estão algumas delas:[43]
Masculinos
- Palavras terminadas em [o]. Ex: ટુકડો [ʈukɖo] (pedaço); ચોપડો [tʃopaɖo] (livro).
- Dias da semana, meses. Ex: સોમવાર [soməʋar] (segunda-feira).
- Nomes de montanhas, planetas, oceanos e mares. Ex: હિમાલય [himaləj] (Himalaia); સૂર્ય [sʊrəj] (Sol); ગુરુ [guru] (Júpiter); પેસિફિક [pesifik] (Pacífico). ધરતી [d̪ʱərt̪i] (Terra) é uma exceção.
- Objetos grandes. Ex: ટ્રક [ʈrək] (caminhão).
- Sentimentos.
- A maioria dos órgãos do corpo.
- Divisões administrativas de um país.
Femininos
- A maioria das palavras terminadas em [i], [a], [e], [t̪] e [s]. Ex: ધરતી [d̪ʱərt̪i] (Terra); આશા [aʃa](esperança); રેલ્વે [relʋe] (ferrovia).
- A maioria dos substantivos abstratos. Ex: મીઠાશ [miʈʰaʃ] (doçura).
- Nomes de rios, dias lunares e turnos de um dia. Ex: ગંગા [gəŋga] (Ganges); રાત [rat̪] (noite).
- Objetos inanimados de tamanho pequeno. Ex:રોટ્લી [roʈli] (pão).
Neutros
- Palavras terminadas em [ũ] e [ɳ]. Ex: બારણું [barəɳũ] (porta); વહાણ [ʋəhaɳ] (navio).
- Nomes de cidades e distritos.
- Muitos nomes de líquidos. Ex: તેલ [t̪el] (óleo); જળ [ʤəɭ] (água); દૂધ [d̪ʊd̪ʱ] (leite).
Declinação
Os substantivos declinam em três casos: nominativo (nom.), oblíquo (obl.) e vocativo (voc.). Para os demais casos são usadas posposições. Abaixo estão as regras para formar as declinações a depender do caso, gênero, número e final da palavra. Em cada linha está um exemplo de palavra que segue cada tipo de transformação.
Verbos
A forma base de um verbo é composta por uma raiz mais o sufixo sufixo વું [ʋũ] que indica o infinitivo. Quanto à voz, os verbos podem ser ativos, causativos ou passivos. As vozes causativa e passiva são derivadas da forma ativa a partir da adição de sufixos e, basicamente, as demais regras de transformação que se aplicam à voz ativa também aplicam às outras duas vozes.
Existem três tempos verbais: passado, presente e futuro; seis modos: infinitivo, indicativo, imperativo, particípio, condicional e inceptivo; e dois aspectos: perfeito e imperfeito (contínuo). A combinação de modo, tempo e aspecto resulta em um grande número de formas verbais.
As formas verbais simples flexionam em presente, passado e futuro em todos os gêneros e números. Já as formas complexas são baseadas em dois parâmetros: particípios e auxiliares. O particípio provê a forma base as quais são adicionados os sufixos dos auxiliares resultando num grande número de formas modais e aspectuais.[44]
Modo Indicativo
Os tempos verbais simples são expressados com a adição de sufixos ao radical. Abaixo está um exemplo de conjugação nos três tempos no indicativo.
Particípio
- Particípio passado: é formado com a adição do sufixo [j] mais uma vogal que expressa gênero e número, com exceção se a vogal for [i], nessas condições, [j] é suprimido.
- Particípio presente: tem como sufixo base [t̪] mais as vogais que expressam gênero e número.
- Particípio do passado remoto: o passado remoto reforça a ideia de conclusão total da ação. A base do sufixo de seu particípio é [el]. A regra de adição de vogais para expressar o gênero e número é a mesma que a dos outros particípios.
Verbos Auxiliares
Os verbos છે [ʧʰe] (ser) e હોવું [hoʋũ] (tornar-se) são verbos auxiliares do particípio. O verbo [ʧʰe] é defectivo, só se conjugando no presente, e é usado para marcar o aspecto imperfeito (contínuo). [hoʋũ] é usado para introduzir as formas perfeitas e imperfeitas em todos os tempos. Vale ressaltar que [hoʋũ] flexiona em pessoa e número no presente e no futuro e em gênero e número no passado. A combinação dos auxiliares com os particípios originam padrões verbais complexos.
Formas Complexas
As formas verbais complexas são derivadas das combinações de auxiliares com os particípios. Elas adicionam aspecto aos verbos.
- Presente Contínuo: presente do verbo + conjugação do verbo છે.
Ex: પડું (cair+pres.+1ªSg.) છું (ser+pres.+1ªSg.) → Eu estou caindo.
- Presente Perfeito: particípio passado + conjugação do verbo છે. Se numa frase o verbo for intransitivo, a concordância de número e gênero será com o sujeito, e se o verbo for transitivo, a concordância será com o objeto.
Ex: હું (eu) પડ્યો (cair+ part.pass.+1ªSg.) છું (ser+pres.+1ªSg.) → Eu caí/tenho caído.
- Passado Contínuo: particípio presente + conjugação de હોવું no passado.
Ex: હું (eu) પડ્તો (cair+part.pres+masc.) હતો (tornar-se+pass.+1ªSg.) → Eu estava caindo.
- Futuro Contínuo: particípio presente + conjugação de હોવું no futuro.
Ex: હું (eu) પડતો (cair+part.pres.+masc.) હોઈશ (tornar-se+fut.+1ªSg.) → "Eu estarei caindo".
- Passado Perfeito: particípio passado + passado de હોવું.
Ex: હું (eu) પડ્યો (cair+part.pass.+1ªSg.) હતો (tornar-se+pass.+1ªSg.) → Eu tinha caído.
- Futuro Perfeito: particípio passado + futuro de હોવું.
Ex: હું (eu) ગયો (ir+part.pass.+1ªSg.) હોઈશ (tornar-se+pass.+1ªSg.) → Eu terei ido.
- Habitual: indica ações habituais recorrentes. Presente de હોવું + છે.
Ex: મગન (Magan) દરરોજ (todos os dias) બાર (12) વાગે (horas) ઘરે (casa+oblíquo) હોય (tornar-se+pres.) છે (ser+pres.).
Imperativo
Existem duas formas de imperativo, uma que neutra (não marca tempo) e uma futura. As duas são usadas para fazer pedidos além de lançar bênçãos ou maldições. Na forma neutra, a forma singular nada mais é que a raiz do verbo e a forma plural é a raiz mais [o]. Ex: લખ (escreva); લખો (escrevam).
A forma imperativa futura é marcada pelos sufixos [je] no singular e [jo] no plural. No caso de bençãos e maldições, a forma sempre é usada no plural.
Ex: તારું (sua/seu) સત્યાનાશ (destruição) થજો (acontecer+ imp. pl.) → que você(s) seja(m) destruído(s)!
Sentença
Assim como todas as outras línguas indo-arianas, a ordem geral dos termos é sujeito-objeto-verbo. Dependendo da natureza do verbo, existem os seguintes subtipos:
- Sujeito + Atributo Copular + Cópula.
Ex: લીના (Lina) સુંદર (bonita) છે (ser+pres.) [lina sũd̪ər ʧʰe] → Lina é bonita.
- Sujeito + Verbo Intransitivo.
Ex: રામ (Ram) ઘરમાં (casa+locativo) ગયો (ir+passado) → Ram foi para casa.
- Sujeito + Objeto Direto + Verbo Transitivo.
Ex: મીતાએ (Mita+ergativo) ફળ (fruta) ખાધું (comer+passado) → Mita comeu a fruta.
- Sujeito + Objeto Indireto + Verbo Transitivo.
Ex: મીતાએ (Mita+erg.) મગનને (Magan+dativo) કહ્યું (contar+pass.) → Mita contou para Magan.
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Vocabulário
Influência Portuguesa
Durante o século XV, a língua portuguesa funcionou por muito tempo como lingua franca de comércio entre os europeus e as populações do subcontinente indiano. A presença lusitana influenciou a criação de novas palavras relacionadas aos produtos e à cultura europeia em diversas línguas indianas, e dentre elas, o guzerate.[45][46]
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Amostras de áudio
Saudação em guzerate no Voyager Golden Record
O guzerate é uma das 55 línguas que contém saudações nos discos de ouro do Programa Voyager da NASA.[47][48]
O Crocodilo e o Chacal - História Infantil em guzerate
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Referências
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(ajuda) Texto "página - 210" ignorado (ajuda) - Joseph Ki-Zerbo (ed.). História Geral da África – Vol. I – Metodologia e pré‐história da África. [S.l.]: UNESCO. p. 335. ISBN 8576521237, 9788576521235 Verifique
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Bibliografia
Ligações externas
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