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Língua lucumi
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A língua lucumi (em castelhano: lucumí), também chamada de lacumí,[2] santería, regla de ocha e anagó,[3] é uma língua litúrgica utilizada pelos praticantes de Santería em Cuba e, em menor medida, por sua diáspora nos Estados Unidos.[4]
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História

Inicialmente derivada de um pidgin entre o iorubá e o castelhano falado por afro-cubanos, desenvolveu-se como uma língua litúrgica adquirida por fiéis na adolescência, utilizada para a comunicação ritual com orixás, encontrando-se variados níveis de influência não-iorubá e conhecimento da linguagem a depender da região, gerando um idioma complexamente variado.[4][5][2] O antropólogo americano William R. Bascom foi o primeiro a afirmar o parentesco entre o lucumi e o iorubá, inicialmente crendo que o nome do idioma se derivaria do nome de um antigo reino africano chamado Ulkamy, mas posteriormente adotando a hipótese de que vinha do iorubá oluku mi (em português: meu amigo).[5][6][7]
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Fonética
O inventário fonético da língua lucumi é bastante semelhante ao do iorubá, suas variantes mais conservadoras tendo as mesmas sete vogais e inventário consonantal semelhante, mas substituindo as vogais nasais do iorubá por um n epentético ao fim da sílaba.[8] Diferentemente do iorubá, o lucumi não é uma língua tonal, utilizando um sistema de acento tônico provavelmente herdado do contato com o castelhano, o acento geralmente incidindo sobre a sílaba final.[9]
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Referências
- «Vocabulario Lucumí». OrishaNet (em espanhol). Consultado em 20 de agosto de 2018
- Concordia 2012, p. 1.
- Brandon 1997, pp. 145-146.
- Bascom 1972, p. 13.
- Brandon 1997, p. 146.
- Concordia 2012, p. 69.
- Concordia 2012, p. 65.
- Concordia 2012, pp. 65-66.
Bibliografia
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