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Marco Almeida

político português do PSD Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Marco Almeida
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Marco Almeida (Lobito, 21 de agosto de 1969) é um político e professor português, conhecido pelo seu percurso na política local do município de Sintra. É o presidente-eleito da Camâra Municipal da Sintra após a vitória da coligação liderada pelo mesmo em 2025.

Factos rápidos Presidente da Delegação de Sintra da Cruz Vermelha Portuguesa, Período ...
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Biografia

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Perspectiva

Nasceu em Lobito, Angola, tendo mudando-se para Portugal em junho de 1975, fixando-se em Mira-Sintra, concelho de Sintra. Frequentou o ensino primário e básico na Escola Preparatória de Mira-Sintra e concluiu o ensino secundário na "Escola Ferreira Dias".

Foi membro do Corpo Nacional de Escutas, no Agrupamento Escoteiro 46 (Agualva-Cacém), e fundador do Agrupamento 704 de Mira-Sintra.

Formação Académica e Carreira Profissional

Licenciou-se em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em 1993 e concluiu uma pós-graduação em Formação Educacional em 1995. Frequentou o Mestrado em História Política e Institucional do Século XIX na mesma universidade.

Exerceu a docência em várias escolas públicas do país e integrou a Direção Nacional e o Secretariado Nacional do Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE). Representou o SINAPE na Comissão de Juventude da União Geral dos Trabalhadores.[1]

Exerce funções na administração da Escola Superior de Saúde do Alcoitão e desde abril de 2023 é Presidente da Delegação de Sintra da Cruz Vermelha Portuguesa, previsivelmente renunciando após ser eleito Presidente da Câmara de Sintra.

Percurso Político

A sua atividade política iniciou-se em 1991, na campanha presidencial de Cavaco Silva. Filiou-se no PSD em 1992 e ocupou diversos cargos partidários locais, distritais e nacionais até 2010, incluindo a presidência da Secção do PSD do Cacém (2001-2006) e a participação na Comissão Política Nacional do PSD sob a liderança de Manuela Ferreira Leite (2008-2010).

No âmbito autárquico, foi eleito para o executivo da Junta de Freguesia de Agualva-Cacém em 1993, liderou a bancada do PSD na Assembleia de Freguesia de Agualva-Cacém em 1997 e, em 2001, tornou-se vereador da Câmara Municipal de Sintra, exercendo o cargo de Vice-Presidente e assumindo vários pelouros, incluindo Educação, Saúde, Ação Social, Desporto, Habitação e Proteção Civil.[2]

Foi presidente da EDUCA, E.M. (2005-2006), vogal do Conselho Diretivo da AMTRES (2006-2007) e administrador da Tratolixo (2006-2007). Em 2006, foi eleito presidente da Associação Portuguesa de Habitação Municipal e, em 2009, coordenador do Grupo de Vereadores da Educação da Área Metropolitana de Lisboa.

Em 2013, nas eleições autárquicas, concorreu como independente e candidatou-se à presidência da Câmara Municipal de Sintra com o movimento independente "Sintrenses com Marco Almeida", obtendo o 2.º lugar com 31.246 votos. Entre 2013 e 2017, foi vereador da oposição em regime de não permanência.[3]

Nas eleições autárquicas de 2017, concorreu novamente à presidência da Câmara Municipal de Sintra, desta vez numa coligação entre PSD, CDS-PP, PPM e MPT, alcançando o 2.º lugar e permitindo a Basílio Horta uma maioria absoluta na autarquia. [4]

Em 2018 filiou-se novamente no PSD.[5] Em 2025, foi novamente candidato á Câmara Municipal de Sintra, numas eleições renhidas com sondagens a indicarem que o Chega poderia ter hipótese de ganhar a autarquia.

No entanto, dia 12 de outubro de 2025, é eleito presidente da Câmara Municipal de Sintra com 33,86%, deixando o PS, que se fez representar pela ex-ministra da segurança social e do trabalho Ana Mendes Godinho em segundo lugar a cerca de 2% e o Chega num distante terceiro lugar.

A vitória de Marco Almeida, apoiado pela ala Passista do PSD e pelo próprio Passos Coelho, pôs fim a 12 anos de governação socialista de Basílio Horta.[6][7][8][9]

A tomada de posse deverá ocorrer entre o final de outubro e o início de Novembro, aproximadamente duas semanas depois das eleições autárquicas de 2025[10][11].

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Referências

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