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Marialva (Mêda)
freguesia do município de Mêda, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Marialva é uma vila portuguesa sede da Freguesia de Marialva do Município de Mêda, freguesia com 19,15 km² de área[2] e 177 habitantes (censo de 2021),[3] tendo, assim, uma densidade populacional é 9,2 hab./km².
A povoação de Marialva foi elevada à categoria de vila em 1999.[4]
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Demografia
Nota: No censo de 1864 figura no concelho de Vila Nova de Foz Côa. Passou para o atual concelho (agora município) por decreto de 4 de dezembro de 1872.
A população registada nos censos foi:[3]
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História
Resumir
Perspectiva
Designada Cividade dos Áravos (em latim: Civitas Aravorum) à época romana,[7] terá sido reconstruída no tempo de Trajano e Adriano, tendo sido ponto de confluência e cruzamento de vias, entre as quais a via imperial da Guarda a Numão.
Os Godos instalaram-se na região alterando o nome para São Justo, sucedendo-lhes a ocupação árabe e o seu novo nome, Malva, reconquistada por D. Fernando Magno de Leão, em 1063, e novamente rebaptizada para Marialva.
D. Afonso Henriques mandou-a repovoar, concedendo-lhe o primeiro foral em 1179. Conhece-se novo repovoamento durante o reinado de D. Sancho I, no século XIII, altura em que o povoado terá extravasado além muros, formando-se assim o Arrabalde.
Durante o reinado de D. Dinis foi criada a Feira (1286) e recebe Foral Novo (1512) já em tempos de D. Manuel. Ambos procederam a obras no castelo.
Possivelmente devido à localização fronteiriça - e estimulada pela Feira, ao 15.º dia de cada mês, que concedia diversos privilégios aos moradores e feirantes - assistiu-se no século XII à fixação de judeus.
Foi vila e sede de concelho entre 1157 e 1855. Era constituída pelas freguesias de Aldeia Rica, Barreira, Carvalhal, Coriscada, Gateira, Marialva (Santiago), Marialva (São Pedro), Pai Penela, Rabaçal e Vale de Ladrões. Tinha, em 1801, 2 919 habitantes.
Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Chãs e Santa Comba. Tinha, em 1849, 4 042 habitantes e ocupava uma superfície de 166 km².
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Património
- Igreja de São Tiago
- Capela de São João
- Capela de Santa Bárbara
- Igreja Matriz de São Pedro
- Capela da Senhora da Guia
- Capela da Senhora do Mileu
Economia
A sua economia baseia-se principalmente na actividade agrícola, tendo como principais produtos a batata, os cereais, o vinho e o azeite.[8]
Topografia
A aldeia foi fundada "em zona montanhosa e granítica de topografia algo difícil e irregular, descendo até à margem esquerda da ribeira de Marialva. Ergue-se num monte rodeado de outeiros e penhascos."[9]
Bibliografia
- Saa, Mário. As grandes vias da Lusitania: o itinerário de Antonino Pio. 5. Lisboa
Referências
- «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013
- Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos»
- «Lei n.º 68/99, de 30 de junho». diariodarepublica.pt. Consultado em 18 de novembro de 2023
- Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022
- GRAÇA, Eduardo; ESTEVES, Victor - Carta do lazer das aldeias históricas: roteiro de Marialva, p. 10
- PORTUGAL. Comissão de Coordenação da Região Centro - Programa das aldeias históricas de Portugal: Beira Interior, p. 46
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