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Megalópole Rio-São Paulo

processo de conurbação existente entre as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, principalmente Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Megalópole Rio-São Paulo
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Megalópole Rio-São Paulo (também chamada Megalópole Brasileira[1] e Megalópole do Sudeste Brasileiro[2]) é o termo usado para se referir ao processo de conurbação existente entre o Complexo Metropolitano Expandido, no estado de São Paulo, e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Essa megalópole em formação envolve diferentes centros metropolitanos brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Vale do Paraíba, Sorocaba e Baixada Santista) localizados na região sudeste do Brasil; as regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo, no entanto, estão em um processo de unificação mais avançado e já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul — o Complexo Metropolitano Expandido — que ultrapassa os 32 milhões de habitantes (aproximadamente 75% da população do estado de São Paulo ou 18% da população brasileira).[3]

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Imagem de satélite da megalópole à noite. O Complexo Metropolitano Expandido paulista está à esquerda e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro está à direita.

Essa área de 82 616 quilômetros quadrados (0,97% do território brasileiro) é composta por 232 municípios de três estados diferentes (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais) a megalópole inclui as Regiões Metropolitanas (RMs) do Rio e de São Paulo e se estende de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, a Campinas, no Interior de São Paulo, passando ainda por Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. Nesta região, segundo dados pelo IBGE, vivem cerca de 42 milhões de pessoas, o que representa 23% do total da população brasileira.[1] Entre os principais centros urbanos que compõem a megalópole estão, além de São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades de Guarulhos, Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Duque de Caxias, Volta Redonda, Petrópolis, São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e Niterói.[4][5][6]

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Definição

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Perspectiva

Ainda há muito debate quanto à existência de uma megalópole brasileira. Existem os livros que afirmam a existência de tal aglomerado urbano, onde estariam no eixo localizado no sudeste, Vale do Paraíba, as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, interligadas especialmente pela Via Dutra. No entanto, existem outras fontes de informação que adicionam mais uma metrópole à região; algumas citam a Baixada Santista e a região de Sorocaba,[7] outras, Campinas.

Todo esse caos na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em processo de formação, contradizendo-se, assim.[8] Na verdade, entre Rio de Janeiro e São Paulo não se verifica a existência de uma megalópole, mas de um complexo metropolitano.

Essa área é o lar de cerca de 22% da população do país, embora cubra apenas 0,5% de todo o território nacional. A região corresponde, ainda, a 60% de toda produção industrial brasileira.[9]

Naturalmente, esse complexo desempenha funções que o encaixam nesse grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, quanto em aspectos financeiros; seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades brasileiras e com o restante do planeta.

Porém, pode-se afirmar que já há uma megalópole (ou macrometrópole, conforme a definição da EMPLASA) entre São Paulo e Campinas, caracterizada por uma mancha urbana contínua e forte integração econômica e social. Esta enorme mancha urbana ameaça espalha-se até pólos como Sorocaba, Piracicaba e Baixada Santista. Pelo outro lado, está a atingir São José dos Campos e, daí, seguir sua trajetória até unir definitivamente São Paulo e Rio de Janeiro numa mancha urbana única.[3]

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Megalópole Rio-São Paulo
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Ver também

Referências

  1. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ed. (2007). «A megalópole brasileira» (PDF). Consultado em 17 de fevereiro de 2014
  2. Diego Zanchetta (3 de agosto de 2008). O Estado de S. Paulo, ed. «A primeira macrometrópole do hemisfério sul». Consultado em 12 de outubro de 2008
  3. Azevedo, Sérgio de; Fernandes, Joseane de Souza; Azevedo, Sérgio de; Fernandes, Joseane de Souza (junho de 2014). «Polos regionais do Norte Fluminense e a Região Metropolitana: cultura política em perspectiva comparada». Cadernos Metrópole (31): 197–219. ISSN 2236-9996. doi:10.1590/2236-9996.2014-3109. Consultado em 29 de agosto de 2020
  4. «Megalópole». Só Geografia. Consultado em 29 de agosto de 2020
  5. SENE, Estáquio de; MOREIRA, João Carlos (2000). Coleção Trilhas da Geografia. Espaço geográfico brasileiro e cidadania: 7ª série. São Paulo: Scipione. 39 páginas. ISBN 8526245600 (em português)
  6. SIMIELLI, Maria Elena (2003). Geoatlas. São Paulo: Ática. 98 páginas. ISBN 34523432 Verifique |isbn= (ajuda)

Ligações externas

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