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Michel Blois
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Michel Blois (Rio Grande,10 de junho de 1983) é um ator, diretor, roteirista e produtor de teatro brasileiro. Ficou conhecido ao interpretar o personagem Leopoldo na novela Além da Ilusão.[1]
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Biografia
Michel Blois nasceu em Rio Grande, Rio Grande do Sul. Ainda criança se interessou pelas artes se apresentando no teatro da escola. Em 2002 se mudou para o Rio de Janeiro e entrou para a escola de teatro Tablado integrando a turma de Lionel Fischer. No mesmo ano, ingressou na Faculdade de Fisioterapia na Universidade Estácio de Sá. Em 2003, entrou para a formação da Casa das Artes de Laranjeiras(CAL) onde montou suas primeiras peças. Em 2006, apresentou sua peça de formatura Mas a Vida é Boa, no CCBB Rio de Janeiro, com direção de Jefferson Miranda e dramaturgia de Adriano Garib. No mesmo ano formou-se na Faculdade de Fisioterapia na Universidade Estácio de Sá.
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Carreira
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Perspectiva
Em 2005, fundou a Invisível Cia de Teatro com Fernanda Félix, Gabriel Wainer, Thiare Maia e posteriormente Pedroca Monteiro. No mesmo ano fizeram sua estreia no Festival Rio Cena Contemporânea com a peça Limite. No ano seguinte dirigiu a peça A Sonia é que é Feliz[2].
Em 2008, fundou a companhia de teatro Pequena Orquestra com Fabrício Belsoff, Fernanda Félix, Joana Lerner, Keli Freitas, Pedroca Monteiro, Rodrigo Nogueira e Thiare Maia[3]. No mesmo ano dirigiu a peça Dois Irmãos - Due Fratelli.[4]
Em 2009, dirigiu Para um Destinatário apresentado em Portugal. No mesmo ano, foi convidado para integrar o Projeto Estúdios, da companhia portuguesa Mundo Perfeito, junto com os artistas Alex Cassal, Claudia Gaiolas, Felipe Rocha, Paula Diogo, Tiago Rodrigues e Thiare Maia. Juntos criaram os espetáculos Sempre, Pedro Procura Inês e Bobby Sands Vai Morrer, Thatcher Assassina que foram apresentados em Portugal.[5]
Em 2010, escreveu e atuou em Dulce[6], peça apresentada no Brasil e Europa. No mesmo ano idealizou os projetos Amb/Sex, evento de artes visuais, música e performance que ganhou duas edições seguintes[7].
Em 2012, apresentou Pterodátilos ao lado de Marco Nanini, Mariana Lima e Álamo Facó[8]. No mesmo ano, apresentou Dolce & Copacabana com a companhia anglo-germânica Gob Squad[9]. A peça era uma performance que investiga a construção de imagens cênicas. O palco foi transformado num estúdio fotográfico, onde sessões de fotos ocorreram ao vivo, em situações que explicitaram a relação entre um fotógrafo e um grupo de seis fotografados. Em 2012, foi diretor artístico do Teatro Ipanema, cargo que ocupou até 2015.
Em 2013, Blois viveu um ano prolífico, ele apresentou O Médico e o Monstro, uma adaptação do clássico da literatura de Robert Louis Stevenson[10]. Apresentou no Brasil a peça MoMO que posteriormente viajou para Europa e África[11]. Lançou o Bikini Festival, um evento de música com curadoria de Leo Feijó e Bernardo Palmeira que ganhou duas edições posteriores[12]. Foi um dos diretores artísticos e programadores do Festival Dois Pontos que aconteceu na rede municipal de teatros do Rio de Janeiro sob proposta de intercâmbio entre artistas brasileiros e portugueses[13]. O festival ganhou uma segunda edição em março de 2015 com argentinos.
Em 2014, apresentou a peça O que Você Vai Ver [14]com a Cia dos Atores e a peça Moradores da Cidade Vazia[15]. No mesmo ano apresentou Adorável Garoto[16] de Nicky Silver, uma adaptação do texto de Nicky Silver que traz um casal em crise e seu filho com um problema moral.
Em 2015 apresentou Relações Aparentes[17] ao lado de Vera Fischer, Tato Gabus Mendes e Anna Sophia Folch. E apresentou no Brasil e em Portugal O grande livro dos pequenos detalhes.
Em 2017, apresentou Euforia que lhe rendeu duas indicações a prêmios de melhor ator.[18] A peça é dividida em dois solos, o desabafo de dois personagens. Um velho e uma cadeirante que socialmente são olhados como seres assexuados, invisíveis aos olhos do prazer comum. No mesmo ano, dirigiu as peças Se eu não te amar amanhã? com co-direção da cineasta Sandra Werneck, e Tubarões.[19]
Nos anos de 2017 e 2018, ao lado de Julia Tavares, foi diretor artístico e programador do evento Misancene, um festival de cinema, teatro, show, artes plásticas com 19 edições no espaço Vizinha 123[20].
Em 2018, dirigiu As Brasas, uma adaptação do romance homônimo de Sandor Marái, com Herson Capri, Genézio de Barros e Nana Carneiro da Cunha no elenco[21]. Também dirigiu Através da Íris, solo de Nathalia Timberg e direção geral de Maria Maya. No ano seguinte dirigiu Folhas de Vidro[22] peça do dramaturgo britânico Philip Ridley.
Em 2022, teve destaque na novela da TV Globo, Além da Ilusão com o personagem Leopoldo Cintra, jovem diretor da rádio Alô Alô Campos e autor e diretor da radionovela Ventre Maldito que se apaixona pelo galã Plínio Rivera, interpretado por Nikolas Antunes. Leopoldo trava uma briga familiar e social para viver o seu amor em plenos anos 40.[23]
Ao longo de sua carreira, Michel trabalhou com importantes diretores de teatro como: Enrique Diaz, Simon Will, Lola Arias, Tiago Rodrigues, Felipe Hirsch, João Fonseca, Ary Coslov, Cesar Augusto, Victor Garcia Peralta e Inez Viana.
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Vida Pessoal
Michel é filho de Gloria Coelho Blois e Rudnei Berone Blois. Tem dois irmãos, Charlene Coelho Blois e Matheus Coelho Blois. Em 2011, casou-se com o ator Pedroca Monteiro.[24]
Filmografia
Televisão
Cinema
Roteirista
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Teatro
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Prêmios
Ano | Prêmio | Categoria | Indicação | Resultado |
2018 | Prêmio Cesgranrio | Melhor Ator | Euforia | Indicado |
2018 | Prêmio Botequim Cultural | Melhor Ator | Euforia | Indicado |
Referências
Ligações externas
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