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Os Ossos do Barão (1973)
telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Os Ossos do Barão é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela TV Globo de 08 de outubro de 1973 a 31 de março de 1974, em 120 capítulos. Substituiu O Bem-Amado e foi substituída por O Espigão, sendo a 18ª "novela das dez" exibida pela emissora.
Escrita por Jorge Andrade e dirigida por Régis Cardoso, contou com Paulo Gracindo, José Wilker, Dina Sfat, Leonardo Villar, Lima Duarte e Renata Sorrah nos papéis principais.[1]
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Trama
Egisto Ghirotto (Lima Duarte), um descendente de italianos, foi criado como empregado na fazenda do Barão de Jaraguá. Acabou fazendo fortuna durante a Revolução Industrial, em São Paulo, diferente do ocorrido com as famílias tradicionais locais, que empobreceram devido à queda do comércio cafeeiro. Ele tem tudo que pertencera ao barão, inclusive seus ossos, que adquirira ao comprar a urna funerária deste. Apesar de ter tudo, ele não está feliz, pois, em sua inveja, sonha em adquirir um título de nobreza. Mas pensa que isso só poderá ser alcançado se o o seu filho Martino (José Wilker) casar com Isabel (Dina Sfat), a bisneta do barão. Mas ele desconhecia o fato dos títulos serem pessoais e terem sido outorgados pelo imperador a pessoas de elevada colaboração pessoal, como construção de hospitais, catedrais, estradas de ferro, escolas e outras importantes benfeitorias ao país.
Entre os aristocratas, os mais conservadores, como Antenor (Paulo Gracindo), o filho do barão, vivem de lembranças e de aparências, e os mais jovens tentam adaptar-se à nova realidade. A situação acaba causando conflitos, especialmente entre pais e filhos.[2]
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Elenco
Participações especiais
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Exibição
A telenovela originalmente foi exibida na TV Globo Rio de Janeiro de 08 de Outubro de 1973 a 31 de Março de 1974, enquanto na emissora de São Paulo os capítulos foram ao ar de 10 de Outubro de 1973 a 31 de Março de 1974.
Todos os capítulos de Os Ossos do Barão foram perdidos no incêndio ocorrido nos estúdios da TV Globo no Rio de Janeiro, em 1976, restando apenas chamadas de estreia, fotos de bastidores e uma pequena cena da novela extraída do especial TV Ano 25 exibido em 1975 pela TV Globo.[carece de fontes]
Trilha sonora
Resumir
Perspectiva
Os Ossos do Barão
Os Ossos do Barão é a trilha sonora da telenovela brasileira homônima exibida pela TV Globo, lançada em LP e K7 pela gravadora Som Livre (a divisão fonográfica da SIGLA) em outubro de 1973, conta com coordenação geral de João Araújo, produção musical de Eustáquio Sena e arranjos de Waltel Branco, contendo as canções compostas exclusivamente pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, e cantados por intérpretes por Djavan, Djalma Dias, Betinho, Marcio Lott, Eustáquio Sena, Marcos Valle, Cláudia Regina, Bibi Vogel (a atriz mencionado a cantora), Coral Som Livre e Trama, além do barítono Paulo Fortes que canta em italiano interpreta uma ária napolitana tradicional, que tocaram nas cenas da telenovela, evocando temas como o tradição familiar, ascensão social, preconceito racial, conflito de gerações e a transição do Brasil aristocrático rural para o industrial urbano e os dilemas da identidade imigrante e da luta por aceitação social da trama.[3][4][5][6]
Lista de faixas
Os Ossos do Barão – Internacional
Os Ossos do Barão – Internacional é a segunda trilha sonora da telenovela brasileira homônima exibida pela TV Globo, lançada em LP e K7 pela gravadora Som Livre (a divisão fonográfica da SIGLA) em fevereiro de 1974, com distribuição pela RCA.
O álbum reuniu músicas cantadas em italiano e inglês, interpretadas por artistas como a dupla pop italiana Wess & Dori Ghezzi, a banda americana Kool & The Gang, o cantor britânico Tony Gifford, o cantor soul americano Reuben Howell, o cantor brasileiro Chrystian (que canta em inglês na faixa "No Broken Heart"), o grupo de Philadelphia soul americano The Stylistics, Stevie Wonder, o brasileiro Dave Maclean (que canta em inglês na faixa "Me and You"), o cantor italiano Tony Cucchiara e o cantor americano Joe Russel, álem das músicas instrumentais feitas por compositores como o americano Barry White e sua orquestra Love Unlimited Orchestra, o músico camaronês e saxofonista Manu Dibango, o músico suíço Alain Patrick e a Free Sound Orchestra (também conhecida como Orquestra Som Livre). As músicas internacionais que tocaram nas cenas da telenovela e evocam temas como os dilemas e as paixões nos relacionamentos, a modernidade e a influência cultural estrangeira presente na sociedade da época, e a atmosfera de glamour e aspiração social que permeava a trama.[7][8][9]
Lista de faixas
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Notas
- A canção Tu, ca nun chiagne!, interpretada por Paulo Fortes, é uma ária tradicional napolitana composta em 1915 por Ernesto De Curtis (música) e Libero Bovio (letra). Cantada em dialeto napolitano, foi utilizada na novela como tema de Egisto Ghirotto (Lima Duarte), um imigrante italiano cuja trajetória de ascensão social está marcada por ressentimento e desejo de prestígio. A peça expressa musicalmente a dor interior do personagem e reforça sua identidade cultural.
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Ligações externas
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