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Os Trapalhões e o Rei do Futebol

filme de 1986 dirigido por Carlos Manga Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Os Trapalhões e o Rei do Futebol
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Os Trapalhões e o Rei do Futebol é um filme de comédia esportiva brasileiro de 1986, dirigido por Carlos Manga, escrito por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares e estrelado pelo grupo humorístico Os Trapalhões e o ex-jogador Pelé. O filme conta ainda com José Lewgoy, Milton Moraes, Maurício do Valle e Luíza Brunet nos demais papéis principais.

Factos rápidos

O filme foi realizado especialmente para comemorar os 20 anos d'Trapalhões, sendo que esse filme é realizado fora da televisão. Teve público aproximado de 3.650.000 espectadores.[1] Foi o primeiro e único filme de ator Marcelo Ibrahim, que faleceu sete dias após seu lançamento, vítima de uma pneumonia.

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Enredo

Resumir
Perspectiva

O time do Galinheiro Futebol Clube, formado por peladeiros eméritos, tem como técnico Cardeal (Renato Aragão), assessorado por três auxiliares diretos: Elvis (Dedé Santana), massagista e aspirante a cantor; Fumê (Mussum), cozinheiro do Independência Futebol Clube, grande time no qual Cardeal também trabalha como roupeiro; e Tremoço (Zacarias), sambista e compositor.

Os quatro dirigem e são os maiores craques do Galinheiro, conhecidos por sempre fugirem quando os brutamontes do time rival partem para violência. Mas Cardeal e Fumê preocupam-se com o time para o qual trabalham, que precisa de uma vitória para conseguir disputar o campeonato, após três derrotas consecutivas. O clube enfrenta uma crise interna causada pelo afastamento de seu presidente chamado Pero Vaz que adoeceu e deixou o Independência sob o controle de seu assessor mais direto, o Dr. Velhaccio (José Lewgoy). Este aspira à presidência do clube, mas enfrenta a oposição do Dr. Barros Barreto (Milton Moraes), outro virtual candidato, e sua legião de cartolas. O time perde, o técnico de nome Jorge Capivara é demitido por Barros Barreto à revelia de Velhaccio que, furioso, faz de Cardeal o novo técnico, pensando numa outra derrota do Independência, já que não acredita em sua competência. Além disso, poderia culpar seu opositor, que demitiu o antigo técnico.

Ao assumir o cargo, Cardeal é ajudado por seus três amigos e mais pelo jornalista esportivo Nascimento (Pelé), que tem uma coluna diária e é fã de futebol, além de Aninha (Luíza Brunet), proprietária do bar do clube, por quem Cardeal tem uma paixão secreta e do vaidoso goleiro Sansão (Marcelo Ibrahim), amor oculto de Aninha. Nascimento e Cardeal são amigos de infância e o repórter divulga o resultado de seu trabalho na coluna de seu jornal. Após virar o técnico do Independência, Cardeal conquista diversas vitórias para o time, ficando famoso até internacionalmente. Seus métodos de treinamento também ficam conhecidos já que usa pastores alemães para correr atrás dos jogadores para treiná-los em velocidade e os leva a boates com belas dançarinas em véspera de jogos. Vellaccio, porém, irrita-se com os bons resultados e manda que seu assistente e guarda-costas Edésio (Maurício do Valle) seqüestre Cardeal, às vésperas da decisão do campeonato a fim de que o Independência perca a partida. Após várias tentativas frustradas, o Dr. Velhaccio e Barros Barreto se unem e decidem realizar o seqüestro de Aninha, no início de um jogo decisivo. Edésio e alguns capangas conseguem.

Cardeal ao saber do seqüestro, desespera-se, e tira o ânimo dos jogadores que começam a perder a partida. Entretanto, Nascimento, Fumê, Elvis e Tremoço decidem salvar Aninha e ao encontrá-la correm para o Maracanã. Ao vê-la, Cardeal decide entrar em campo como jogador para substituir um beque expulso. A mesma atitude toma Nascimento que assume o lugar de um artilheiro contundido, seu sósia e realiza assim um sonho de infância. Graças a eles, o Independência torna-se campeão estadual, Dr. Velhaccio, Barros Barreto, Edésio e os outros dirigentes são desmascarados e presos e Cardeal é nomeado como o novo presidente do Independência Futebol Clube.

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Produção

""Ainda era o Maracanã antigo, tinha a geral... Aquilo estava abarrotado de vascaínos e flamenguistas. Então, anunciaram no luminoso: 'Atenção torcedor: no intervalo vamos gravar uma pequena parte do novo filme de 'Os Trapalhões' com Pelé'. O intervalo foi até um pouco mais longo, uns 20 minutos. Quando entramos em campo foi aquele delírio"
Renato Aragão [por telefone] em entrevista para a ESPN Brasil

 [2]

A sequência do jogo final foi gravada no Maracanã diante de 121 mil pessoas, durante os intervalos de uma partida real entre Flamengo e o Vasco da Gama na final da Taça Guanabara em 26 de junho de 1986.[2]

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Elenco

ElencoPapel
Renato AragãoCardeal
PeléNascimento
Dedé SantanaElvis
MussumFumê
ZacariasTremoço
Luiza BrunetAninha
José LewgoyDr. Velhaccio
Milton MoraesDr. Barros Barreto
Maurício do ValleEdésio
Marcelo IbrahimSansão
Older CazarréSeu Mané, o pipoqueiro (não creditado)
Dino SantanaRepórter (não creditado)
Carlos KurtCartola (não creditado)
Marcos PalmeiraJogador do Independência (não creditado)
Roberto BomtempoJogador do Independência (não creditado)
Roney VillelaJogador do Independência (não creditado)
Maria Clara MattosFã de Nascimento (não creditada)
José RamosJorgão, o sósia do Nascimento (não creditado)
Yuri Gaspar Garoto da atiradeira (não creditado)
Edu Henning Porteiro
Jorge SalesJuiz do Independência X Gavião (não creditado)

Recepção

Marcelo Müller em sua cinema para o Papo de Cinema escreveu: "As piadas são geralmente colocadas de maneira truncada, pouco orgânica, (...) sem grandes efeitos cômicos. Inteligentes são as soluções visuais (...) sem efetivamente mostra-las. (...) A frágil dramaturgia e o subaproveitamento de talentos como os de José Lewgoy, Maurício do Valle, Dedé Santana, Mussum e Zacarias são responsáveis por fazer desse filme, no máximo, uma aventura ligeira para consumo rápido."[3]

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Ver também

Referências

  1. Rafael Valente e Vladimir Bianchini (29 de dezembro de 2022). «O dia em que Flamengo e Vasco pararam para aplaudir Pelé e 'Os Trapalhões' no Maracanã». ESPN. Consultado em 29 de dezembro de 2023
  2. Marcelo Müller (1 de abril de 2016). «Os Trapalhões e o Rei do Futebol». Papo de Cinema. Consultado em 21 de outubro de 2016
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