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Parioli

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Parioli
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Parioli é o segundo quartiere de Roma e normalmente indicado como Q. II. Este mesmo topônimo indica a zona urbana 2B do Municipio Roma II da região metropolitana de Roma Capitale. Seu nome deriva de "monti Parioli", o nome dado a um grupo de colinas de tufo que existia no local antes de sua urbanização no início do século XX. Outra teoria defende que o nome é derivado de "peraioli", um referência ao cultivo de peras (em italiano: peri) na região.

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Quartiere Parioli
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Geografia

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Brasão do Quartiere Parioli.

A região de Parioli fica ao norte de Roma, circunscrita pela curva para a esquerda do rio Tibre. Suas fronteiras são:

A zona urbana tem as seguintes fronteiras:

  • a norte com a zona 2A Villaggio Olimpico.
  • a nordeste com a zona 2Y Villa Ada.
  • a leste com a zona 2D Salario.
  • ao sul com a zona 2X Villa Borghese.
  • a oeste com a zona 2C Flaminio.
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História

Resumir
Perspectiva

Inicialmente, nas colinas de frente para o Tibre e para o Aniene estavam residências suburbanas rodeadas por suas propriedades que ficavam entre os limites da cidade e a zona rural de roma (em italiano: Agro Romano): entre edifícios sombrios, estábulos e currais, se desdobrou uma rede de vielas sombrias[1]. Depois da captura de Roma (1870), o quartiere Parioli se tornou um dos primeiros quinze quarteirões de Roma, demarcados em 1911 e instituídos oficialmente em 1921.

A construção da Viale Parioli foi uma iniciativa de Filonardi e Giorgi, proprietários dos terrenos interessados na criação de uma importante via de comunicação. O projeto deles previa, ao longo da estrada, a construção de elegantes villini ("pequenas villas"). O Viale Parioli, prolongado pelo Viale Liegi, foi concebido como uma "passagem pela cidade", com uma pista de galope à sombra de árvores[1].

Quando as ações imobiliárias que levaram à construção de novos edifícios ao longo da avenida desaceleraram, as dificuldades de construção ficaram evidentes, por um lado pela falta de registros da área, por outro, porque a antecipação da publicação do novo plano diretor causou um aumento dos preços das terras. Nos primeiros anos do século XX, as avenidas Tiziano e Pilsudsky foram estendidas, sempre concebidas como passeios para a classe média em ascensão. O arquiteto mais importante na região na época era Edmondo Sanjust di Teulada. Em 1909, o urbanista, fiel às suas conviccções, estabeleceu que não seriam construídos ali grandes edifícios, mas apenas villas e villinos com grandes jardins, mas a ideia ficou apenas no papel, porque o regulamento predial especial de 1922 definiu como o tipo de edifício ideal o prédio de quatro andares e dezenove metros de altura de frente para a rua e sem jardim. Com o advento do regime fascista, Parioli se transformou numa "zona aristocrática", destinada aos gerarcas do regime, mas também abrigando muitos nobres e expoentes da burocracia que se formou em Roma com o reino dos Saboia[1].

O loteamento do quartiere se completou durante a década de 1950. A demanda por residências cresceu durante o boom após a Segunda Guerra Mundial. Por causa das Olímpiadas de 1960, um grande desenvolvimento urbano ocorreu na área compreendida entre o sopé da Villa Glori, a Via Flaminia e o Viale Pilsudsky. Uma outra importante infraestrutura realizada para as Olimpíadas foi o Corso Francia, que termina nas colinas dos antigos montes Parioli, direcionando o tráfego no sentido da Piazza Ungheria de um lado e do centro da cidade do outro.

Com o plano regulator de Parioli de 1965, assim como nos demais quartieri da "periferia histórica", passou a ser possível aumentar a área e o volume dos edifícios em 30%, mas, através de demolições e reconstruções, era possível aumentar o espaço em até 100%. Adicionalmente, passou a ser permitida a alteração na destinação de uso das unidades residenciais. O resultado foi que a colina tipicamente residencial se transformou rapidamente numa zona de serviços e de trânsito, com a instalação de embaixadas e consulados, bancos, financeiras e uma miríade de estúdios e escritórios. Em paralelo, multiplicaram-se restaurantes e serviços de apoio, antes raros na região[1].

O "pariolino"

A riqueza material que desde o início caracterizou a ocupação deste quartiere conferiu aos jovens habitantes locais o estereótipo de um estilo de vida de classe média alta, interessado por moda (especialmente a moda esportiva), automóveis caros e produtos de luxo. A imagem ficou tão forte que o termo "pariolino" passou a indicar em Roma também os jovens com este perfil que não residem em Parioli, especialmente com conotação pejorativa[2].

Brasão

A descrição oficial do brasão de Parioli é: De gules com duas espadas em argento com cabo em or cruzadas em sautor e uma folha de palma vert posta in palo[3].

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Vias e monumentos

Antiguidades romanas

Edifícios

Palácios e villas

Outros edifícios

Igrejas

Desconsagradas
  • Cappella dell'Istituto Pio XII delle Religiose dell'Assunzione
Templos não católicos

Referências

  1. «Storia del Quartiere Parioli» (em italiano). Roma Visibile
  2. «Pariolino» (em italiano). Dizionario Enciclopedico Treccani
  3. Carlo Pietrangeli, p. 192

Bibliografia

Ligações externas

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