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Rabello de Castro

economista brasileiro, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Rabello de Castro
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Paulo Rabello de Castro (Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1949)[1] é um economista brasileiro. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).[2][3][4][5][6] É filiado ao Partido Social Democrático (PSD).[7]

Factos rápidos Paulo Rabello de Castro, 35.° Presidente do BNDES ...
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Biografia

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Perspectiva

Paulo Rabello de Castro graduou em 1971 em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É mestre e doutor em Economia pela Universidade de Chicago, onde cursou com os professores Milton Friedman, Gary Becker e Theodore Schultz, todos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia.[1]

Membro e presidente de 1994 a 1996 da Academia Internacional de Direito e Economia (AIDE), foi professor titular no Curso de Doutorado da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nas cadeiras de Economia Agrícola, Economia Regional e Urbana e Economia da Informação; criador e coordenador do Grupo de Informação Agrícola no Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV; criador e editor da revista especializada Agroanalysis; redator-chefe da revista Conjuntura Econômica da FGV encarregada, até os anos 1980, de publicar nacionalmente as Contas Nacionais e os Índices Nacionais de Preços.[1]

Fundou em 1993 a SR Rating, primeira empresa especializada em rating no Brasil. Ocupou cargos de gestão na ARC Ratings, RC Consultores, Macroconsulting, entre outras, além de participação em entidades profissionais. Integrou o Comitê de Gestão do Grupo de Líderes Empresariais – Lide, foi conselheiro do Conselho de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e exerceu a presidência do Conselho de Planejamento Estratégico da FECOMERCIO/SP.[carece de fontes?]

Ex-presidente do Instituto Atlântico, entidade sem fins lucrativos, formuladora de políticas públicas, fundada em 1993, e fundador da ONG Instituto Maria Stella, que já formou mais de dois mil alunos carentes na iniciação à informática como ferramenta de estudo e trabalho no Mato Grosso. Coordenou o Movimento Brasil Eficiente, que propõe uma simplificação da carga tributária e mais eficiência dos gastos públicos.[1]

Contribuiu para diversas mídias, como colunista e comentarista, entre as quais o Folha de S.Paulo, Época, Jovem Pan e blogues de opinião. É autor dos livros Lanterna na Proa (2017) que reúne artigos em ocasião do centenário de Roberto Campos; O Mito do Governo Grátis: o mal das políticas econômicas ilusórias e as lições de 13 países para o Brasil mudar (2014); Galo Cantou! A conquista da propriedade pelos moradores do Cantagalo (2011), vencedor do Prêmio Jabuti 2012, na categoria de arquitetura e urbanismo; Panorama fiscal no Brasil, Proposta de ação (2010); A crise financeira internacional (2009); A grande bolha de Wall Street (2008) e Tributos no Brasil: auge, declínio e reforma (2008).

Governo Temer

Presidente do IBGE entre julho de 2016 e junho de 2017, sua gestão promoveu a renovação do parque tecnológico da instituição e viabilizou o Censo Agropecuário, que não era realizado desde 2006. Deixou o IBGE para assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

Candidatura à presidência

Rabello deixou o BNDES em abril de 2018, para assumir pré-candidatura à presidência pelo PSC. Ele chegou a ser lançado candidato pelo partido em convenção no final de julho[8], prometendo enxugar a máquina pública e acabar com o déficit primário em 2019. Poucos dias depois, em 1º de agosto, retirou sua candidatura e foi indicado a vice na chapa do Álvaro Dias, do Podemos[9][6][10]. Em 13 de agosto de 2018, em meio à campanha, recebeu o prêmio "Economista do Ano de 2018" da Ordem dos Economistas do Brasil.[11]

A chapa dele teve apenas 0,80% dos votos em primeiro turno na eleição de 2018, ficando apenas em nono lugar[12]. No segundo turno, o PSC decidiu por unanimidade apoiar Jair Bolsonaro contra Fernando Haddad.[13]

Pós-2018

Em 2020, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, lançou Rabello de Castro como pré-candidato do PSC a prefeito do Rio[14]. Em abril, no entanto, ele saiu do PSC, de Witzel, para o PSD, de Gilberto Kassab e do então pré-candidato a prefeito Eduardo Paes[15]. Apesar da Ideologia Liberal, em 2022, apoiou o Desenvolvimentista: Ciro Gomes (PDT) na eleição Presidencial.[16]

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Referências

  1. «Presidente do IBGE: 2016-2017». Memória IBGE. IBGE. Consultado em 1 de setembro de 2017
  2. «Economista Paulo Rabello de Castro é o novo presidente do BNDES». Valor Econômico. Consultado em 1 de agosto de 2017
  3. «Temer escolhe Paulo Rabello de Castro para assumir BNDES». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 1 de setembro de 2017
  4. Nicola Pamplona e Mariana Carneiro (8 de julho de 2017). «Rabello de Castro dá rumo diferente do de antecessora no BNDES». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 1 de setembro de 2017
  5. «Paulo Rabello de Castro é oficializado candidato do PSC à Presidência». G1. 20 de julho de 2018. Consultado em 30 de abril de 2024
  6. «PSC decide apoiar candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência». G1. 11 de outubro de 2018. Consultado em 30 de abril de 2024
  7. «Rabello de Castro faz aceno de Witzel a Paes e Bolsonaro». Valor Econômico. 27 de fevereiro de 2020. Consultado em 30 de abril de 2024
  8. Jardim, Lauro (4 de outubro de 2020). «Rabello de Castro no PSD». Lauro Jardim - O Globo. Consultado em 30 de abril de 2024
  9. Vargas, Antônio Duarte (11 de maio de 2021). «Paulo Rabello de Castro é um reforço de peso para Ciro Gomes». Disparada. Consultado em 11 de julho de 2023. Cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗
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Bibliografia

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