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Perseguições marianas

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Perseguições marianas
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Na Inglaterra, sob acusação de heresia, centenas de protestantes foram executados durante os reinados de Henrique VII (1509-1547) e Maria I (1553-1558), e em menor número, nos reinados de Eduardo VI (1547-1553), Isabel I (1558-1603), e Jaime I (1603-1625). A maioria das execuções ocorreram durante o curto reinado de Maria I, período que deu o nome as perseguições marianas. O teólogo e ativista protestante John Foxe descreveu como ''As grandes perseguições e problemas horríveis, o sofrimento dos mártires e outras coisas semelhantes" em seu Livro dos Mártires, publicado no mesmo período.[1]

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Morte do Arcebispo Thomas Cranmer, de uma cópia de 1887 do Livro dos Mártires de Foxe.

Na Inglaterra e no País de Gales, os protestantes eram executados sob a lei, que punia qualquer pessoa julgada por heresia contra a Igreja Católica Romana. Embora na época o mais comum fosse enforcar, arrastar e esquartejar o traidor, a legislação adotou o médoto de queimar o condenado vivo na fogueira. Até então, fontes da época confirmam cerca de 287 pessoas queimadas vivas durante os cinco anos do reinado de Maria I, o que a concedeu o título popular de ''Maria sangrenta''.[2] [3]

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Contexto histórico

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Perspectiva

A reforma Inglesa

A reforma inglesa rompeu com a governança eclesiática da Igreja Católica na Inglaterra, estabelecendo a supremacia real sobre a Igreja Inglesa e dissolvendo instituições religiosas como monastérios e capelas.

O ano de 1547 foi o mais importante para a reforma inglesa, quando o protestantismo ganhou força sobre o reinado de Eduardo VI, o primeiro rei protestante da Inglaterra. Eduardo morreu aos 15 anos de idade em 1553, sua prima protestante Lady jane Grey reinvindicou o trono, mas foi deposta pela meia irmã de Eduardo, Maria I.[4]

Perseguições aos protestantes sob Maria I (1553-1558)

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Memorial dos mártires marianos na igreja de Cotham, Bristol.

A comunhão da Igreja da Inglaterra com Roma foi reestabelecida na ascenção ao trono da rainha Maria I em 1553. Em março do mesmo ano, o parlamento promulgou o o Primeiro Estatuto de Revogação, que anulou toda a legislação religiosa aprovada pelo monarca anterior, Eduardo VI. Com isso, a única escolha para os protestantes ingleses que se recusassem a se converter ao catolicismo romano seria o exilo ou punição.[5]:p.186 Milhares de pessoas se exilaram, outras centenas foram queimadas na fogueira, concedendo a ela o título de ''Maria Sanguinária''. [6] O número de pessoas executadas por sua fé durante as perseguições é estimado em pelo menos 287, incluindo 56 mulheres.[7] Outras trinta morreram na prisão.[8]:p.79

Apesar das perseguições marianas terem iniciado com quatro clérigos, todos da era protestante eduardiana, o Livro dos Mártires de Foxe oferece um relato das execuções que se extenderam muito além do público previsto (os clérigos de alta influência). Comerciantes foram queimados, casais em conjunto, jovens, e há relato de um casal que foi queimado vivo com sua filha.[9]:p.196. O número exato de 300 vítimas das perseguições marianas foi dado por Foxe, e posteriormente confirmado por Thomas Brice, martirologista e poeta, em seu poema ''The Regester''.[10] [11]

A Inquisição inglesa e o processo judicial

Por mais sangrentos que tenham sido os finais, o julgamento dos hereges protestantes foram assuntos judiciais, presididos por bispos (mais notavelmente o bispo Edmund Bonner) aderindo a um protocolo sob conselho privado, com a benção do perlamento.[12] :p.195 Maria teve dificuldade em formar um conselho privado que fosse eficiente, o que eveltuamente ultrapassou mais de 40 menbros e nunca funcionou como uma fonte de advertência política, embora efetivamente tenha prosseguido o trabalho policial e a aplicação da uniformidade religiosa.[13] Durante as sessões que restauraram o reino a autoridade papal, o parlamento reestabeleceu as leis de heresias.[14] :p.196 A partir de janeiro de 1555, a Inglaterra poderia legalmente punir os julgados de heresia contra a fé católica romana.[15] :p.91

Por tando, os julgamentos se tornaram questão de estabelecer a culpa ou inocência dos acusados de heresia ao tribunal aberto – um processo que as autoridade leigas adotaram para recuperar as ''ovelhas perdidas'' e para reestabelecer o que chamavam de autêntico ensino católico.[16]:p.102 Se julgado culpado, o acusado era primeiro excomungado e então entregue as autoridades seculares para a execução. [16] :p.102 Os registros oficiais dos julgamentos são limitados a acusações fomais, sentenças e assim por diante; os documentos aos quais os historiadores procuram por detalhes e contextos geralmente são os escritos pelos acusados e os seus apoiadores.[16]:p.102

Execução de John Rogers

Antes de Maria ascender ao trono, John Foxe, um dos poucos clérigos da época que era contra queimar mesmo hereges mais pertinazes, se aproximou do capelão real e pregador protestante John Rogers para que o mesmo intervisse em nome de Joan Bocher, uma mulher anabatista que foi sentenciada a morte na forgueira em 1550.[17] :p.193 Como era a favor de queimar os hereges, Rogers se recusou a ajudar. Ele argumentou que este método de execução era ''suficientemente leve'' para um crime grave como a heresia.[18] :p.87 Posteriormente, quando Maria I tomou o poder e restaurou a Inglaterra ao catolicismo, John Rogers discursou veementemente contra a nova ordem e ele mesmo foi queimado como um herege.[19] :p.97

Legado

Ao longo das perseguições, Foxe lista 312 indivíduos que foram queimados e enforcados pela sua fé, ou que morreram doentes aprisionados. Três destes são lembrados com um memorial gótico em Oxford, Inglaterra, mas existem muitos outros memoriais pelo país.[20] Eles são conhecidos localmente como ''mártires marianos''.

Santos e mártires da reforma inglesa são lembrados na Igreja da Inglaterra com uma festa menor em 4 de maio.[21]

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Lista dos mártires

Mais informação Ordem de morte, Nome ...
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Também mencionados por Foxe

  • John Fortune (ou Cutler) (de Hintlesham, Suffolk, ferreiro, queimado ou morto na prisão) [198]
  • John Warner de Bourne[62][136]
  • Thomas Athoth, clérigo[136] 'ele pode ter morrido na prisão, fugido ou – menos provavelmente – sido perdoado.'[199]
  • John Ashedon de Catsfield[136][200]

Processos póstumos

  • William Tracy de Toddington, Gloucestershire, 'adorável escudeiro', exumado e queimado, 1532 [201]
  • John Tooley, criador de aves, exumado e queimado, 4 de junho de 1555 [202]
  • James Trevisam, morreu em 3 de julho de 1555 e foi convocado postumamente para comparecer perante o bispo[203]
  • Catarina, esposa de Pedro Mártir Vermigli, exumada em 1556, Cambridge[204]
  • Martin Bucer, Professor de Divinity, exumado e queimado em 6 de fevereiro de 1557, Cambridge[204][205]
  • Paul Fagius, Conferencista em hebraico, exumado e queimado em 6 de fevereiro de 1557, Cambridge[204][205]
  • Joan Seaman, início de 1558, recusaram o enterro em Mendlesham[177]
  • John Glover, cavalheiro, 'sobre o último fim da Rainha Mary', ordenado a ser exumado[113]
  • William Glover, Setembro de 1558, recusaram o enterro em Wem, Shropshire[113]
  • Edward Burton, 15 de Janeiro de 1559, recusaram o enterro em Shrewsbury[113]

Veja também

  • Portal da Igreja Anglicana
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    Notas

    Referências

    1. Foxe, John. Foxe's Book of Martyrs. Estados Unidos: Claxton, 1881.
    2. «Was Bloody Mary a Real Person? | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 26 de agosto de 2024
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    5. Richards, Judith M. Mary Tudor, Routledge 2009 ISBN 0415327210
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    8. Duffy, Eamon Fires of Faith: Catholic England Under Mary Tudor, New Haven, Yale 2008 ISBN 0300152167
    9. Richards, Judith M. Mary Tudor, Routledge 2009 ISBN 0415327210
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    11. Thomas Bryce, "The Regester" in Edward Farr, ed., Select Poetry of the Reign of Queen Elizabeth. 1845.
    12. Richards, Judith M. Mary Tudor, Routledge 2009 ISBN 0415327210
    13. David Loades: Power in Tudor England. New York: St Martin's Press, 1997.
    14. Richards, Judith M. Mary Tudor, Routledge 2009 ISBN 0415327210
    15. Duffy, Eamon Fires of Faith: Catholic England Under Mary Tudor, New Haven, Yale 2008 ISBN 0300152167
    16. Duffy, Eamon Fires of Faith: Catholic England Under Mary Tudor, New Haven, Yale 2008 ISBN 0300152167
    17. Richards, Judith M. Mary Tudor, Routledge 2009 ISBN 0415327210
    18. Duffy, Eamon Fires of Faith: Catholic England Under Mary Tudor, New Haven, Yale 2008 ISBN 0300152167
    19. Duffy, Eamon Fires of Faith: Catholic England Under Mary Tudor, New Haven, Yale 2008 ISBN 0300152167
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    90. John Penry (1563–1593), the Welsh Puritan preacher and author. Briefly imprisoned in 1587 for his book the Aequity of an Humble Supplication, in which he called for more preaching in the Welsh language. Returned to London from exile in Scotland in September 1592, and allied himself with the Separatist followers of Henry Barrow. Arrested on 22 March 1592/3. Indicted under the Act of Uniformity (1 Eliz. 1. c. 2). Executed by hanging at S. Thomas a Watering on 29 May 1593. The first signature on his death warrant was that of John Whitgift, Elizabeth I's Archbishop of Canterbury. Sources : PENRY, JOHN, by Robert Tudur Jones, Dictionary of Welsh Biography, https://biography.wales/article/s-PENR-JOH-1563 accessed 25 May 2016; 'Crefydd, Cenedlgarwch a'r Wladwriaeth: John Penry (1563–1593) a Phiwritaniaeth Gynnar', John Gwynfor Jones (University of Wales Press, 2014); BBC News article on the call by Welsh Independents for an apology from the Anglican Church: http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/1/hi/wales/south_west/7402541.stm Published: 2008/05/15 14:01:01. Retrieved 25 May 2016
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    1. 'Foxe has a terse report in the Rerum of an old man of Buckingham- shire being executed in 1531 for eating pork during Lent (Rerum, p. 126). Foxe's source for this episode is unknown; Bale does not mention this old man in any of his works. Perhaps Laurence Humphrey, who was Foxe's friend, a native of Buckinghamshire, and who was with Foxe in Basel, was the source for this story. In any case, the Rerum account was translated word-for-word in the 1563 edition. The story was dropped from all subsequent editions, possibly because Foxe grew unsure of this individual's existence or at least of his ability to prove it.' Foxe's Book of Martyrs, Critical Apparatus
    2. Foxe describes him as being 'mad and beside his right senses ... and destitute of sense and reason'. The Critical Apparatus to Foxe's Book of Martyrs lists a number of unorthodox beliefs which he held.
    3. Foxe describes him as being 'mad ... ravished of his wits ... beside his wits'.
    4. Six months before the execution of Robert Harvey for treason in Spring 1541 Harvey#C241.56 Foxe's Book of Martyrs, Critical Apparatus
    5. 'within the space of a year, or thereabout, after' the previous man
    6. The 1563 edition of Foxe's Book of Martyrs records that William Dighel was burned at about the same time as Nicholas Sheterden. However, this information is not repeated in subsequent editions of Foxe's work. "Was his omission in subsequent editions due to an accident in the print shop or did Foxe come to doubt his information on Dighel?"
    7. husband of Elizabeth Warne, burnt in August 1555
    8. May be the same as ... Butter, burnt (day unknown) June 1555, Location unknown (the Regester)
    9. Buried in St. Michaels & All Angels Marble placed in 1748
    10. which calls him 'Sir Franke'
    11. The same as Jone Polley, burnt (day unknown) July 1555, Location unknown (the Regester)
    12. Foxe erred in stating that Polley came from Pepenbury; see PRO C/85/144/33r.
    13. widow of John Warne, burnt in May 1555
    14. which says that 'Joan Lashford ... was the daughter of one Robert Lashford ..., and of ... Elizabeth, who afterward was married to John Warne'
    15. may be the same as Jone Painter (the Regester)
    16. which refers to 'two women in Ippeswiche towne'
    17. which refers to 'two brethren more'
    18. which refers to 'two at Glocester'
    19. which refers to 'two men and a syster dere'
    20. 'The Regester' states that a person called 'Milwright' was burnt along with Harland, Oswald, Reed and Avington. However, this person is not mentioned in Foxe's Book of Martyrs, although he does appear in
    21. may be the same as John Milles
    22. the same as 'A merchant's servant burned at Leicester' and the same as 'the yong man at Leicester'
    23. which refers to "two women"
    24. her husband then married Christian George, mentioned below
    25. May be an error for Edward Horne, burnt at Newent, Gloucestershire in September 1558. Foxe states that a woman was burnt with Horne. However, the Critical Apparatus quotes a letter from Foxe's papers stating that 'Edward Horne's wife was condemned with him but she recanted and her life was spared'
    26. which refers to 'two at Wye'
    27. which refers to 'two at Asheforde'. A number of Kentish people of Ashford Area are recorded as having been burnt 16 January 1556 at Ashford, Kent in Ashford Borough Council – Parks and Open Spaces. However, at this time the civil or legal year in England began on 25 March, so the date now known as 16 January 1557 would then have been recorded as 16 January 1556.
    28. William Carman burnt unknown month 1557 and Thomas Carman burnt 19 May 1558 were brothers
    29. may be the same as Jhon Lothesby, burnt at Smithfield, April 1557 (the Regester)
    30. may be the same as Annis Hide, burnt at Smithfield, April 1557 (the Regester)
    31. which records an 'other' burnt with Morant and Grathwick
    32. May be the same as Christian Grover of the archdeaconry of Lewes
    33. 'The Regester' states that a person called 'Hayne' was burnt along with Cuthbert Symion. However, this person is not mentioned in Foxe's Book of Martyrs.
    34. 'The Regester' gives the name of the woman burnt with Alexander Gooch as Elizabeth Launson.
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