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Realce

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Realce
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Realce é um álbum de estúdio do cantor e compositor Gilberto Gil lançado em 1979.

Factos rápidos Álbum de estúdio de Gilberto Gil, Cronologia de Gilberto Gil ...
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Contexto

Numa época em que a qualidade dos estúdios brasileiros deixava a desejar com relação aos estrangeiros, Gilberto Gil recebeu um convite do produtor Marco Mazzola para gravar um disco em Los Angeles, aproveitando uma turnê que o cantor faria nos Estados Unidos. Mazzola já viajava frequentemente para a cidade estadunidense na época, buscando mais conhecimentos técnicos de produção.[1]

À banda de Gilberto, uniram-se os músicos locais: Steve Lukather (Toto) na guitarra, Rick Schlosser (Van Morrison, Rod Stewart) na bateria, Michael Roddicker (Bee Gees, Quincy Jones) nos teclados e Jerry Hey (Michael Jackson, Earth, Wind and Fire) nos arranjos de metais.[1]

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Informações das faixas

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A canção-título é inspirada na disco music e é possivelmente uma ode a beleza[2], na faixa, Gil contou com a guitarra de Steve Lukather e os teclados de Jerry Hey[3] no ano seguinte, Gil participou de um show do Earth, Wind and Fire no Maracanãzinho e dividiu os vocais com o percussionista da banda Ralph Johnson, que cantou a letra em português.[4] Somente músicos estrangeiros participaram da faixa por sugestão de Mazzola, que achava que ela deveria ter uma "pegada mais internacional".[5]

Ao comentar a letra da faixa, Gil afirmou:[6]

A letra [de "Realce"] parte de um escopo geral que é falar do que à época eu chamava de 'salário mínimo da cintilância a que têm direito todos os anônimos' - nos terminais de metrô, nas arquibancadas dos estádios, nas discotecas. Esse lado Saturday Night Fever está propositalmente explicitado nos três pseudorrefrões que funcionam para reiterar a macdonaldização da vida cotidiana nas grandes cidades, mas também para dar-lhe uma qualificação de profundidade que necessariamente também existe nessas coisas tão associadas à superficialidade".

"Superhomem - a canção" foi composta por Gil após ouvir o relato de Caetano Veloso sobre o filme de 1978.[7] O álbum também traz uma versão do reggae "No Woman, No Cry" de Vincent Ford, gravada em 1974 por Bob Marley & the Wailers, Gil traduziu como "Não chore mais", segundo ele, por não entender o que o refrão da canção original queria dizer.[8] Em Sarará miolo, Gil apresentou uma fusão do reggae com o baião.[9]

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Faixas

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  • Todas as faixas de autoria de Gilberto Gil, exceto onde indicado.
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Créditos

Músicos

Fonte:[1]

  • Gilberto Gil - vocais, violão, guitarra
  • Steve Lukather - guitarra
  • Rubão Sabino - baixo
  • Tuca - teclados
  • Michael Roddicker - teclados
  • Luiz Carlos - bateria
  • Rick Schlosser - bateria
  • Djalma Corrêa - percussão
  • Jerry Hey - arranjos de metais

Pessoal técnico

  • Estúdio de gravação: Westlake Audio
  • Engenheiro de gravação: Humberto Gatica
  • Auxiliar de gravação: Eric
  • Técnico de gravação na faixa 9: Victor
  • Auxiliar de gravação na faixa 9: Claudio
  • Estúdio de mixagem: Sunset Sound
  • Engenheiro de mixagem: Humberto Gatica
  • Auxiliar de mixagem: Rafaello Mazza
  • Corte: Jo Hansch - Kendun Records
  • Coordenação de capa: Claudio Carvalho
  • Fotos Gil: Norman Seef
  • Fotos estúdio: Daniel Rodrigues
  • Design capa: Noguchi
  • Produzido por Mazola
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Referências

  1. Ricardo Alexandre. DBA, ed. Dias de luta: o rock e o Brasil dos anos 80. 2002. [S.l.: s.n.] 7 páginas
  2. «Realce». GilbertoGil.com.br
  3. Barcinski 2014, pp. 127-128.
  4. «Superhomem - a canção». GilbertoGil.com.br
  5. «Não chore mais». GilbertoGil.com.br
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Bibliografia

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