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Roberto Carlos (álbum de 1970)
álbum de 1970 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Roberto Carlos é o décimo álbum de estúdio do cantor e compositor Roberto Carlos, lançado em dezembro de 1970 pela gravadora Discos CBS. Segundo Paulo Cesar de Araújo em seu livro O Réu e o Rei,[1] vendeu em torno de 520 mil cópias, sendo o mais vendido naquele ano no Brasil. Seu maior destaque foi a faixa Jesus Cristo, mas outras como Ana, Vista a Roupa Meu Bem,Meu Pequeno Cachoeiro e 120...150...200 Km Por Hora também ficaram conhecidas do grande público.
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Histórico
Resumir
Perspectiva
Gravado em 4 canais no estúdio da CBS no Rio de Janeiro,[2] foi o último Long Play de sua fase Soul e o último a ser gravado no Brasil - já que a partir do ano seguinte, o cantor passou a gravar nos EUA. O funk/gospel Jesus Cristo quase ficou para o disco seguinte, pois Roberto não achava o pianista para reproduzir a sonoridade Black que desejava. Foi aí que lhe indicaram Dom Salvador, que formara recentemente um grupo de Black music, chamado Abolição. O resultado agradou ao cantor e ao público, tanto que se tornou a 3ª música mais tocada nas rádios brasileiras naquele ano.[3] Naqueles fins de anos 1960 e início dos 1970, a música negra norte-americana estava em voga no mundo, com grande destaque em especial para James Brown e Roberto se inspirou nele para compor. A temática lhe foi sugerida pela repercussão de musicais no cinema como Hair (musical) e Jesus Cristo Superstar (filme). Como dito mais acima, o bolachão também teve outros êxitos como a balada/soul Ana, cujo título foi inspirado em Ana Paula Rossi, enteada do cantor. O Charleston (dança) Vista a Roupa Meu Bem é cantado com Roberto simulando um fanhoso som de Gramofone, popular na década de 1920 nos EUA, quando o gênero musical fez sucesso. Um dos momentos mais intimistas do disco é a faixa Meu Pequeno Cachoeiro, composição de seu conterrâneo Raul Sampaio para homenagear a cidade do sul capixaba. Por fim, tivemos outro sucesso em 120...150...200 Km Por Hora, no qual o tema da velocidade se junta ao da crise existencial pela perda de um grande amor do eu lírico.
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Ficha técnica
Fonte:[4]
- Produzido por Evandro Ribeiro
- Acompanhamento: Bandas RC 7 e Renato e Seus Blue Caps, com participação de Lafayette e da Orquestra de Cordas e Metais CBS, regidos pelos maestros Chiquinho de Morais e Alexandre Gnattali
- Gravado entre 28 de maio, 27 de outubro e 3 e 5 de novembro de 1970 no estúdio CBS (Rio de Janeiro, RJ)
- Técnicos: Eugênio e Ademar
- Capa: Foto* de Thereza Eugênia durante apresentação do cantor no Canecão para o show "Roberto Carlos a 200 Km Por Hora"
- Contracapa: Foto de Armando Canuto
- O clique de Thereza Eugênia se deu num momento do show no qual o cantor brincava com um microfone da marca Tin Prine, importado da Itália, de haste dobrável o qual mexia de um lado para o outro. O registro acabou sendo escolhido para capa do disco se tornando uma das marcas do artista dali em diante.
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Faixas
Certificações e vendas
Referências
- ARAÚJO, Paulo Cesar de (2014). O Réu e o Rei - Minha História Com Roberto Carlos, em Detalhes. São Paulo: Companhia das Letras. p. 94
- "Mendes", Edimilson. «"Blog Edimilson Mendes"». "Blog Edimilson Mendes". Consultado em 3 de março de 2024
- Brito, Beto. «Planeta Rei - 100 anos». "Planeta Rei". Consultado em 3 de março de 2024
- Mendes, Edimilson. «Blog Edimilson Mendes». Consultado em 3 de março de 2024
- «Certificados de Roberto Carlos». Pro-Música Brasil. Consultado em 25 de outubro de 2024
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