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Satélite de Coleta de Dados 1
primeiro satélite artificial brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Satélite de Coleta de Dados 1 ou SCD-1 é o segundo satélite brasileiro lançado ao espaço. Tem a função de realizar a coleta de dados ambientais para serem depois captados por estações rastreadoras e serem distribuídos a organizações e a usuários diversos. Em 2015, com o sobrevoo da sonda New Horizons por Plutão, imageando novas regiões, algumas colinas foram batizadas em homenagem ao primeiro satélite brasileiro, o SCD-1.[1]
Este artigo ou se(c)ção trata de uma missão espacial em curso. |
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Histórico
O SCD-1 foi lançado em 9 de fevereiro de 1993, por meio de um foguete do tipo Pegasus.
Ele foi transportado sob a asa de um avião B-52 Stratofortress, da NASA, que o lançou a 13 km de altitude.
O SCD-1, foi o primeiro satélite totalmente desenvolvido no Brasil. Ele foi projetado, desenvolvido, construído e testado por técnicos, engenheiros e cientistas brasileiros trabalhando no INPE.
Em 25 de outubro de 2005 o satélite SCD-1 alcançou o significativo número de 67 011 órbitas em operação, recebeu de solo um total de aproximadamente 161 900 telecomandos e sofreu a execução de 16 manobras de reorientação de seu eixo de rotação. O primeiro satélite brasileiro foi para o espaço em 1993 com expectativa inicial de um ano de vida útil.[2] No dia 9 de fevereiro de 2013, ao completar 20 anos em órbita, havia realizado 105 577 voltas em torno da Terra.[3] Em 17 de junho de 2023, quando completou 30 anos, 4 meses e 4 dias em órbita, bateu o recorde de satélite maior tempo em operação,[4][5] anteriormente do satélite japonês Geotail[6] desativado em 28 de novembro de 2022.[7]
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Características técnicas
O SCD-1 possui as seguintes características técnicas:[8]
- Forma: prisma de base octogonal
- Dimensões: 1 m de diâmetro, 1,45 m altura
- Massa total: 115 kg
- Potência elétrica: 110 W
- Estrutura: painéis em colmeias de alumínio
- Estabilização de atitude: via rotação
- Controle térmico: passivo
- Transponder de coleta de dados na faixa UHF e banda S
- TT&C na banda S
- Experimento de células solares
- Órbita circular de 750 km de altitude, 25 graus de inclinação
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Segmento solo
A operação do satélite é de responsabilidade do Centro de Rastreio e Controle (CRC) do INPE, que é composto pelo Centro de Controle de Satélites (CCS), pela estação terrena de Cuiabá e da estação terrena de Alcântara, todos parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais. Além de monitorar a saúde dos equipamentos do satélite, o CRC também realiza manobras de manutenção da atitude do satélite, a partir do CCS localizado em São José dos Campos.
Em solo, os dados ambientais coletados pelo SCD-1 são medidos por Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) distribuídas, em sua grande maioria, pelo território brasileiro. Após a recepção, os dados são processados, armazenados e distribuídos os usuários finais pelo Centro de Missão de Coleta de Dados e podem ser gratuitamente consultados pelo Sistema Integrado de Dados Ambientais.
Ver também
Referências
- «PRIMEIRO SATÉLITE NACIONAL NOMEIA REGIÃO EM PLUTÃO». AEV. Consultado em 11 de setembro de 2017. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016
- Abrasat (6 de dezembro de 2023). «SCD-1: o satélite mais antigo em operação no mundo». Abrasat. Consultado em 18 de março de 2025
- «SCD-1 COMPLETA 20 ANOS EM ÓRBITA. PRIMEIRO SATÉLITE BRASILEIRO COMPROVA O ÊXITO DA ENGENHARIA ESPACIAL NO PAÍS». AEB. 6 de fevereiro de 2013. Consultado em 25 de julho de 2013[ligação inativa]
- «O satélite lançado pelo Brasil em 1993 que ainda funciona e é o mais antigo em operação atualmente». BBC News Brasil. 20 de setembro de 2023. Consultado em 25 de março de 2025
- Cassita, Danielle (23 de junho de 2023). «Satélite brasileiro quebra recorde mundial após 30 anos de operação». Canaltech. Consultado em 25 de março de 2025
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (23 de junho de 2023). «Há 30 anos em órbita, satélite brasileiro em operação bate recorde mundial». Gov.br. Consultado em 18 de março de 2025
- «GEOTAIL ends after over 30 years of observational operations». ISAS (em inglês). Consultado em 18 de março de 2025
- «Satélite SCD-1». INPE. 2011. Consultado em 25 de julho de 2013
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Ligações externas
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