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Timeu (historiador)

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Timeu (historiador) ou Timeu de Tauromênio foi um historiador grego, filho de Andrômaco, tirano de Tauromênio, na Sicília,[1] Timeu nasceu por volta de 352 a.C. Estudou sob as ordens de Filisco, e foi banido da Sicília por Agátocles de Siracusa.[2] Timeu morou depois em Atenas, enquanto escrevia 38 livros, pelo menos sobre a história da Sicília, cobrindo tempos anteriores a 264 a.C. Ele escreveu também uma história sobre Pirro (318-272 a.C.) Rei do Epiro. Viveu em torno de 96 anos, morrendo algum dia por volta de 256 a.C.

Políbio o atacou como sendo supersticioso, e não tendo nenhuma experiência mundana, sentando em Atenas escrevendo sobre coisas que ele nunca tinha visto, e que sua capacidade de observação era tão fraca que ele nem mesmo pôde, com precisão, registrar as coisas que tinha visto. Além disso, Políbio o acusou de mentir e atacar abertamente Homero, Aristóteles, Teofrasto, e Agátocles. Isto levou Timeu a ser conhecido como Epitimeu.

Segundo Diodoro Sículo, Timeu criticou duramente os historiadores anteriores ao seu tempo, por não terem sido acurados;[3] Timeu, porém, cometeu o mesmo erro, ao negar a existência do touro de bronze, [Nota 1] objeto cuja existência foi confirmada após a captura de Cartago pelos romanos,[4] em 146 a.C. Diodoro elogia Timeu por sua precisão cronológica, mas o critica por seus excessos em censurar, que lhe valeu o apelido de Epitimeu ou Censor.[5]

No entanto alguns dos maiores méritos de Timeu são negligenciados por Políbio: o cuidado dele juntando fontes históricas, a tentativa de apresentar as versões mais simples e mais antigas dos mitos e sua precisão cronológica (ele introduziu a prática de registrar eventos através das Olimpíadas, enquanto compilando uma lista de vencedores Olímpicos). Cícero teve uma opinião diferente de Timeu, o considerando um erudito e eloquente.

Somente fragmentos dos seus trabalhos sobrevivem no presente.

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Notas

      1. O touro de bronze era o instrumento de tortura do tirano Faláris de Agrigento, e fora levado a Cartago quando Agrigento foi destruída pelos cartagineses, em 406 a.C.
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