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Timor Telecom

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Timor Telecom
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Timor Telecom é uma operadora de telecomunicações de Timor-Leste com sede em Dili, e tendo iniciado a sua atividade em março de 2003, a Timor Telecom explora em regime de exclusividade os serviços de telefone fixo, móvel, dados corporativos, circuitos alugados e postos públicos. Explora ainda o serviço de Internet em regime de concorrência.

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O Grupo Oi detinha uma participação efetiva de 41,12% no capital social da Timor Telecom, que entre outros, conta com o Estado Timorense e a Vodatel entre os acionistas.[1]

Em maio de 2023, a Oi vendeu a participação majoritária que detinha na Timor Telecom, operadora de telecomunicações do Timor-Leste por US$ 21,1 milhões para o governo timorense. O controle da Timor Telecom era exercidos pelas empresasː TPT, que possuía 54,01% das ações da companhia, e PT Participações, com 3,05%. Ambas são controladas (TPT) ou pertencem integralmente (PT) à Oi.

Com a venda, o Estado do Timor-Leste ampliou sua fatia sobre a empresa de 20,59% para 77,65%.[2]

A empresa é responsável pela primeira rede de telecomunicações fixas e móveis do país.

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História

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Perspectiva

Em setembro de 1999, a infraestrutura de telecomunicações em Timor-Leste foi destruída durante a crise que se seguiu ao referendo de independência timorense. Em 2001, a Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste (UNTAET) lançou um concurso internacional para a construção de um sistema de telecomunicações de substituição. A nova rede deveria ser operada de acordo com um acordo de concessão como um arranjo BOT (Build–operate–transfer). Em julho de 2002, o consórcio Timor Telecom (liderado pela Portugal Telecom) foi o vencedor do concurso. [3]

Em 17 de Outubro de 2002, o consórcio Timor Telecom foi transformado na Timor Telecom, SA, (TT) a primeira empresa a ser formada no recém-independente Timor-Leste. Ao abrigo do acordo de concessão, foi concedido à TT o monopólio das telecomunicações em Timor-Leste por um período de 15 anos. [3][4]

Em 1 de março de 2003, a empresa criou a primeira rede nacional de telecomunicações de Timor-Leste e estabeleceu seu código de país, +670. Nesse dia, a empresa começou a operar a rede em Díli, Lospalos, Baucau e Oecusse. No final de 2003, os serviços de telefone fixo, celular e internet estavam disponíveis na rede, e a empresa abriu sua primeira loja em Díli. No ano seguinte, a empresa começou a operar uma estação de telecomunicações em Atauro e abriu lojas em Baucau e Gleno.[3][5]

Em 2005, outras lojas seguiram em Maliana, Suai e Pante Macassar. Em 2006, apareceu a primeira lista telefônica independente de Timor-Leste. No ano seguinte, 2007, as primeiras páginas amarelas foram publicadas (também online) e o correio de voz foi oferecido pela primeira vez. Em 2008, a empresa tinha 125.000 clientes móveis. Em 2009, contratou a ZTE , uma fornecedora de equipamentos chinesa, para expandir seu sistema de telecomunicações móveis e estabelecer o CDMA de banda larga.[5][6]

Em 2006, a Timor Telecom registrou um nível de receitas de 18,5 milhões de Euros, equivalendo a um crescimento de 33,2% face ao ano anterior. No segmento móvel, adicionou cerca de 16 mil novos clientes, atingindo um total de 49.100 clientes em 2006.

Em Março de 2010, o governo timorense aprovou uma nova política de telecomunicações, segundo a qual as telecomunicações seriam liberalizadas. O monopólio da TT deveria ser encerrado em resposta à esmagadora opinião pública a favor da liberalização, e em linha com os desenvolvimentos na União Europeia e noutros países do Pacífico, como a Coreia do Sul. Em 2012, o governo e a empresa assinaram um acordo para o fim antecipado do monopólio.[3]

Em 2011, o aumento do serviço móvel em 27,4% tendo atingido o número de 603.841 clientes, e com aumento da cobertura móvel atingindo os 92% da população, tanto 2G e em 3G.

Em 2 de outubro de 2013, a Portugal Telecom e a Oi, SA, uma empresa brasileira de telecomunicações, anunciaram que combinariam as operações para formar um novo negócio com sede no Brasil e a participação na TT foi transferida para a Oi. Em 2015, os ativos de telefonia em Portugal foram vendidos à Altice para reduzir a dívida, tendo sido mantida a propriedade da TT pela Oi. Em junho de 2016, a Oi entrou com um pedido de proteção contra falência de US$ 19 bilhões (R$ 65 bilhões), o maior já registrado no Brasil. Em dezembro de 2016, a Oi solicitou a aprovação de um tribunal distrital do Rio de Janeiro para vender sua participação na TT para a Investec, e em março de 2017 o tribunal deu sua aprovação, sujeito a uma avaliação de que o valor oferecido pela Investec era apropriado. O negócio, no entanto, não foi concluído.[7]

Em maio de 2023, a Oi vendeu a participação majoritária que detinha na Timor Telecom por US$ 21,1 milhões ao governo timorense. O controle da Timor Telecom era exercido pelas empresasː TPT, que detinha 54,01% das ações da empresa, e PT Participações, com 3,05%. Ambas são controladas (TPT) (76%) ou detidas integralmente (PT) pela Oi. Com a venda, o Estado de Timor-Leste aumentou sua participação na empresa de 20,59% para 77,65%. [8]

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Referências

  1. Bucco, Rafael (9 de maio de 2023). «Oi vende participação em operadora do Timor-Leste». TeleSíntese (em inglês). Consultado em 18 de agosto de 2023
  2. «Timor-Telecom». www.timortelecom.tl. Consultado em 11 de janeiro de 2025
  3. Semanal, Tempo (3 de abril de 2010). «TEMPO SEMANAL: Timor Telcom Monopoly FInished.». TEMPO SEMANAL. Consultado em 11 de janeiro de 2025
  4. «Timor-Telecom». www.timortelecom.tl. Consultado em 11 de janeiro de 2025
  5. «China ZTE takes third generation mobile phones to East Timor». www.etan.org. Consultado em 11 de janeiro de 2025
  6. Bucco, Rafael (9 de maio de 2023). «Oi vende participação em operadora do Timor-Leste». TeleSíntese. Consultado em 11 de janeiro de 2025
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Ligações externas

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