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Werner Schünemann

ator e cineasta brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Werner Schünemann
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 Nota: Não confundir com Werner Schumann.

Werner Eduardo Schünemann (Porto Alegre, 21 de fevereiro de 1959) é um ator e cineasta brasileiro. Iniciou sua carreira no teatro. Em seguida, atua como diretor e roteirista, tendo produzido obras que renderam prêmios no circuito cinematográfico do sul do Brasil. Tornou-se nacionalmente conhecido com seu papel como general Bento Gonçalves da Silva, na minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003) da Rede Globo.

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Biografia

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Neto de alemães, Werner nasceu em Porto Alegre, mas foi criado entre Novo Hamburgo e São Leopoldo. Começou a fazer teatro aos quinze anos, primeiramente na escola e depois no Grupo Faltou o João, no qual estreou em 1979 com o texto de sua autoria Forca: os fortes, apresentado em direção coletiva.[3]

Aos 18 anos, passou a morar em Porto Alegre, onde se graduou em História pela UFRGS. Ao mesmo tempo em que seguia seu trabalho em teatro, foi professor de História numa escola de ensino médio 1980-83) e assinou uma coluna semanal sobre cinema no Jornal NH, de Novo Hamburgo (1981-85). Neste mesmo período, ligou-se ao Grupo Vende-se Sonhos e à turma de jovens cineastas de Porto Alegre, que em três anos realizou três longas-metragens em super-8. Werner foi ator em Deu Pra Ti Anos 70 (1981), estreou como roteirista e diretor em Coisa Na Roda (1982) e foi o protagonista de Inverno (1983). Os filmes foram premiados como Melhor Filme Super-8 em três edições consecutivas do Festival de Gramado.[4][5][6]

Werner foi o protagonista de Verdes anos (1984),[7] escreveu e dirigiu Me Beija (1984, prêmio de Melhor Direção no Festival de Brasília)[8] e fez a voz de um dos personagens principais de Aqueles Dois (1985).[9] Seu filme seguinte, O Mentiroso (1988), voltou a ser premiado em Brasília, desta vez como Melhor Filme.[10][11] Um pouco antes (1987), Werner foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre,[12] da qual se desligou em 1991.[13]

Com atuação na política cinematográfica, foi presidente da associação de cineastas do Rio Grande do Sul (APTC/RS, 1997-99)[14] e em seguida da Fundacine, Fundação Cinema RS (1999-2001),[15] tendo sido responsável pela organização, em junho de 2000, em Porto Alegre, do terceiro Congresso Brasileiro de Cinema, onde surgiu o projeto de criação da Ancine.[16]

Na RBS TV, retransmissora local da Rede Globo, dirigiu, atuou e fez locução de programas especiais, e foi narrador dalguns episódios da série Curtas Gaúchos em 2001.[17] No mesmo período, foi chamado para fazer o papel do General Netto no filme Netto Perde Sua Alma, de Tabajara Ruas e Beto Souza. Por esta atuação, foi mais uma vez premiado em Brasília, agora com o Troféu Candango de Melhor Ator,[18] e chamou a atenção da Rede Globo, que o contratou para interpretar outro líder da Guerra dos Farrapos, o General Bento Gonçalves da Silva, na minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003).[19] No mesmo ano, atuou em Kubanacan como Alejandro Rivera[20] e dirigiu e roteirizou o documentário Mar doce.[21] Em 2004, na TV, atuou em Senhora do Destino como Comandante Saraiva[22] e em Começar de Novo;[23] no cinema, em Alma mater como pastor Assunção,[24] Didi Quer Ser Criança como Armando,[25] Olga como Arthur Ernest Ewert,[26] Quase Dois Irmãos como Miguel;[27] e no teatro, na peça DNA, Nossa Comédia de Bibi Ferreira.[28]

Em 16 de fevereiro de 2004 lhe foi concedido o título de de “Cidadão Sul-Lourenciano” pela Câmara Municipal de São Lourenço do Sul.[29]

Em 2005, foi Pedro Américo em América[30] e Lobo em Bens Confiscados.[31] Em 2006, foi Bernardo Sayão na minissérie JK,[32] Augusto no especial de fim de ano Dom[33] e rei Lindolfo em O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili[34] e ainda participou na peça Cassino Coração de Marcos Barreto.[35] Em 2007, foi Rodrigo de Carvalho em Amazônia, de Galvez a Chico Mendes e Maximilliam Sullivan em Eterna Magia[36] Em 2008, foi Humberto Silveira em Duas Caras,[37] Tomás da Silva Amarante em Beleza Pura[38] e O Gritador no curta homônimo apresentado em Curtas Gaúchos.[39] No mesmo ano, no cinema, foi George em O Guerreiro Didi e a Ninja Lili[40] e reprisou seu personagem Netto em Netto e o Domador de Cavalos.[41] Em 2009, foi Lázaro em Meninos de Kichute[42] e Cláudio em Destino[43] Encerrou a década atuando como Saulo na novela Passione[44] e Emmanuel no filme Nosso Lar de Wagner de Assis[45]

Em 2012, foi Alberto Galhardo no episódio A Fofoqueira de Porto Alegre da minissérie As Brasileiras,[46] Alberto Assunção em Lado a Lado[47] e Ovídio Moura no filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga.[48] Em 2015, deu a vida a Osvaldo Alvarenga Jr. em Babilônia,[49] Quaresma em Vai Que Cola - O Filme[50] e participou de O maníaco do Facebook[51] e Querido Brahms.[52] Em 2016, foi Guido Rigoni Di Marino e Mário Maggione em Haja Coração[53] e fez participação especial em O Último Virgem.[54] Em 2017, foi o conselheiro Francisco Alcino em Tempo de Amar[55] e o professor de Bio - Construindo uma Vida [56] Em 2018, participou do filme Primavera[57] e em 2020, foi Ronaldo Nikavrula em Algo de errado não está certo.[58]

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Filmografia

Televisão

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Cinema

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Teatro 

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Prêmios e Indicações

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Referências

  1. «Werner Schünemann e Tânia. Com Filhos, Casal Revela Sua Nada Convencional História de Amor». Caras. 26 de janeiro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2020
  2. «Werner Schünemann fala pela primeira vez sobre separação: "Somos amigos"». 22 de julho de 2015. Consultado em 4 de setembro de 2020
  3. Neto 2010, p. 439.
  4. «Deu Pra Ti, Anos 70». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  5. «Coisa Na Roda». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  6. «Inverno». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  7. «Verdes Anos». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  8. «Me Beija». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  9. Miranda 1990, p. 312.
  10. «O Mentiroso». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  11. Caetano 2007, p. 160-163.
  12. «1986-87 / O dia em que Dorival encarou a guarda». Casa de Cinema de Porto Alegre. Consultado em 4 de setembro de 2020
  13. «Ex-Sócios da Casa de Cinema». Casa de Cinema de Porto Alegre. Consultado em 4 de setembro de 2020
  14. «"Encontros com o Professor" comemora Dia do Cinema Gaúcho». Coletiva. 24 de março de 2008. Consultado em 4 de setembro de 2020
  15. «Talento das terras Gaúchas». O Tempo. 26 de dezembro de 2010. Consultado em 4 de setembro de 2020
  16. Discussões e resoluções do 3º Congresso Brasileiro de Cinema, Fundacine, Porto Alegre, 2000.
  17. «Temporada de curtas gaúchos na TV». NSC Total. 21 de novembro de 2011. Consultado em 4 de setembro de 2020
  18. Noronha, Simone (12 de setembro de 2006). «Cinema brasileiro no Solar dos Mellos». Prefeitura Municipal de Macaé. Consultado em 4 de setembro de 2020
  19. Xavier, Nilson. «A Casa das Sete Mulheres». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  20. Xavier, Nilson. «Kubanacan». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  21. Xavier, Nilson. «Senhora do Destino». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  22. Xavier, Nilson. «Começar de Novo». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  23. «Semana do Uruguai: Confira as sinopses dos filmes». Memorial da América Latina. Consultado em 4 de setembro de 2020
  24. «Didi Quer Ser Criança». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  25. «Olga». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  26. «Quase Dois Irmãos». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  27. «DNA - Nossa Comédia». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 4 de setembro de 2020
  28. Xavier, Nilson. «América». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  29. «Bens Confiscados». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  30. Xavier, Nilson. «JK». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  31. «Dom». Memória Globo. Consultado em 4 de setembro de 2020
  32. «O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020
  33. «Werner Schünemann». Museu da TV. Consultado em 4 de setembro de 2020
  34. Xavier, Nilson. «Eterna Magia». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  35. Xavier, Nilson. «Duas Caras». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  36. Xavier, Nilson. «Beleza Pura». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  37. «Werner Schünemann em Curtas Gaúchos». Clic RBS. 2008. Consultado em 4 de setembro de 2020
  38. «O Guerreiro Didi e a Ninja Lili». AdoroCinema. Consultado em 4 de setembro de 2020
  39. «Netto e o Domador de Cavalos». AdoroCinema. Consultado em 4 de setembro de 2020
  40. «Meninos de Kichute». AdoroCinema. Consultado em 4 de setembro de 2020
  41. «Destino». AdoroCinema. Consultado em 4 de setembro de 2020
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  45. Xavier, Nilson. «Lado a Lado». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  46. «A Hora e a Vez de Augusto Matraga». Clube de Criação. Consultado em 4 de setembro de 2020
  47. Xavier, Nilson. «Babilônia». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  48. «Vai Que Cola - O Filme». AdoroCinema. Consultado em 4 de setembro de 2020
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  51. Xavier, Nilson. «Haja Coração». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
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  56. «O assassinato de Werner Schünemann antes de "Saulo".». Clic RBS. Consultado em 4 de setembro de 2020
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  58. Xavier, Nilson. «Amazônia – De Galvez a Chico Mendes». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
  59. Flávia Almeida (1 de julho de 2015). «Werner Schünemann entra no elenco de Babilônia». O Fuxico. Consultado em 8 de julho de 2015
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  61. Xavier, Nilson. «Éramos Seis». Teoedramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020
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  77. Turra, Francisco (10 de junho de 2003). «Requerimento (Do Sr. Francisco Turra)». Câmara Legislativa do Brasil
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  84. Oliveira, Fábia. «Remake de "Ti-Ti-Ti" é o grande campeão do "13º Prêmio Contigo de TV"». Uol Entretenimento. Consultado em 4 de setembro de 2020
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Bibliografia

Ligações externas

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