Élia Pulquéria
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Élia Pulquéria (em latim: Aelia Pulcheria; 19 de janeiro de 399 — 453) foi uma imperatriz-consorte romana do oriente, esposa do imperador Marciano. Ela era a segunda filha do imperador Arcádio e de sua esposa Élia Eudóxia, irmã de Flacila, que nasceu em 397 e que acredita-se ter morrido jovem. Pulquéria era ainda irmã de Arcádia, nascida em 400, Teodósio, que seria imperador, e Marina, ambos nascidos em 401.[1]
Élia Pulquéria | |
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Augusta do Império Romano do Oriente | |
Soldo com a efígie de Pulquéria e o lábaro. | |
Reinado | 28 de julho de 450 — julho de 453 |
Consorte | Marciano |
Antecessor(a) | Élia Eudócia |
Sucessor(a) | Élia Verina |
Nascimento | 19 de janeiro de 399 |
Constantinopla | |
Morte | 453 (54 anos) |
Nome completo | Aelia Pulcheria |
Dinastia | Teodosiana |
Pai | Arcádio |
Mãe | Élia Eudóxia |
Filho(s) | Não teve |
Quando seu pai faleceu, em 408, seu irmão foi elevado ao trono no Império Romano do Oriente como Teodósio II aos sete anos de idade. Em 4 de julho de 414, Pulquéria, então com quinze anos, foi proclamada regente do irmão, que tinha treze, se auto-proclamou augusta e imperatriz romana do oriente. De acordo com o historiador Sozomeno em sua "História Eclesiástica", Pulquéria fez um voto de virgindade quando se tornou augusta e suas irmãs a seguiram. Teodósio II morreu em 26 de julho de 450 e Pulquéria se casou com Marciano em 25 de novembro do mesmo ano. Ele e a imperatriz foram proclamados imperador e imperatriz do Império Romano do Oriente. Três anos mais tarde, no mês de julho, Pulquéria faleceu. Ela foi posteriormente proclamada santa pela Igreja.[2]
Pulquéria é conhecida por ter sido muito poderosa durante o reinado do irmão como imperador. Ela também era bastante influente nos assuntos da igreja e nas práticas teológicas de sua época, incluindo políticas contra o paganismo romano, a construção de igrejas e o debate sobre o título mariano de Teótoco ("Mãe de Deus"), que inflamou a controvérsia nestoriana e culminou no Primeiro Concílio de Éfeso em 431.