O dispensacionalismo é uma doutrina teológica com repercussões na escatológica cristã, pois afirma que a segunda vinda de Jesus Cristo será um acontecimento no mundo físico, envolvendo o arrebatamento pré-tribulacionista e um período de sete anos de tribulação, após o qual ocorrerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento do Reino Milenar de Jesus Cristo na Terra.
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O dispensacionalismo é um sistema interpretativo da Bíblia que divide a sua história em dispensações (também denominadas épocas, eras ou períodos), que representam distintas interações entre Deus e a humanidade, a partir de pactos que foram celebrados. De acordo com o dispensacionalismo, cada era do plano de Deus é assim administrada de uma certa maneira, e a humanidade é responsabilizada como mordomo durante esse tempo. As pressuposições dos dispensacionalistas começam com o raciocínio indutivo de que a história bíblica tem uma descontinuidade particular na maneira como Deus reage à humanidade no desdobramento de seus, às vezes supostos, vontades livres.[1]
A palavra "dispensação" deriva de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo.