Teologia da Aliança (também conhecida como Aliancismo Cristão, Aliancismo, Federalismo Cristão, ou ainda Teologia Cristã Federal) é, a um só tempo, uma visão geral conceitual e hermenêutica, ou interpretativa, bíblica, bem como uma Confissão ou Denominação Cristã, com princípios próprios, que se propõe à compreensão da estrutura geral da Bíblia, naturalmente, segundo suas concepções e métodos e princípios, que consistem no usa do conceito teológico chave de "Aliança" como um princípio organizador geral para a Teologia Cristã. A forma padrão pela qual se organiza a Teologia da Aliança considera a história do relacionamento de Deus com a humanidade, desde a Criação, a Queda até a Redenção para a Consumação, sob o marco de três abrangentes alianças teológicas: Aliança das Obras, Aliança da Graça e Aliança da Redenção.
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Aliancistas dizem serem "teológicas" essas três alianças, porque, embora não explicitamente apresentadas como tais no texto da Bíblia Sagrada, podem ser consideradas teologicamente implícitas, ao descrever e resumir a imensa riqueza de dados e informações escriturísticos. Igrejas Reformadas sistemas de pensamento tratam a Teologia da Aliança clássica não meramente como um ponto de doutrina ou como um dogma central, mas como a estrutura pela qual o texto bíblico se organiza. Hermenêutica metodista tradicionalmente usa uma variação dessa Teologia, dita "Teologia Wesleyana da Aliança", a qual é consistente com a Soteriologia arminiana.
Como uma estrutura para a interpretação bíblica, a Teologia da Aliança contrasta com o Dispensacionalismo sobre a relação entre a Antiga Aliança (com Israel nacional) e a Nova Aliança (com a Casa de Israel, conforme Jeremias 31:31,[1] no sangue de Cristo). Que tal estrutura existe parece pelo menos factível, pois, desde os tempos do Novo Testamento, a Bíblia de Israel tem sido conhecida como o Antigo Testamento (isto é, Antiga Aliança; ver 2 Co 3:14[2]), eles [os judeus] ouvem a leitura da Antiga Aliança), em contraste — e em complemento posterior — com a adição cristã, que se tornou conhecida como o Novo Testamento (ou Nova Aliança). Detratores da Teologia da Aliança muitas vezes referem-na como Supersessionismo, ou, ainda, como "Teologia da Substituição", devido à percepção acusatória de que ela ensina que Deus tenha abandonado as promessas feitas aos judeus, "substituindo-os [ judeus ] pelos cristãos como seu povo escolhido na Terra, ideia que não encontra amparo bíblico. Os Teólogos da Aliança negam tais acusações, de que Deus tenha abandonado suas promessas a Israel, mas veem o perfeito e pleno cumprimento das antigas promessas, sempre feitas a Israel, na pessoa e na obra do Messias, Jesus de Nazaré, que estabeleceu a igreja em continuidade orgânica com Israel, não como uma entidade substitutiva separada. Muitos teólogos da aliança também viram uma promessa futura distinta de restauração graciosa para a Israel ainda não regenerada[3][4][6].[7]