Ademar de Barros Filho
político brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Ademar de Barros Filho[1] (São Paulo, 18 de junho de 1929 — São Paulo, 9 de fevereiro de 2014) foi um empresário e político brasileiro, ocupando o cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo por quatro mandatos consecutivos, entre 1960 e 1980.[2]
Ademar de Barros Filho | |
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Deputado federal por São Paulo | |
Período | –1 de fevereiro de 1967 até 31 de janeiro de 1983 (4 mandatos consecutivos) –1 de fevereiro de 1987 até 31 de janeiro de 1991 –1 de fevereiro de 1995 até 31 de janeiro de 1999 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 18 de junho de 1929 São Paulo, SP |
Morte | 9 de fevereiro de 2014 (84 anos) São Paulo, SP |
Partido | MDB (1966-1978) ARENA (1978-1980) PDS (1980-1986) PDT (1986-1990) PRP (1990-1995) PP (1995-2014) |
Profissão | Empresário |
Foi o primogênito dos quatro filhos do político paulista Ademar de Barros e primo de Reynaldo de Barros. Estudou no Colégio Rio Branco e graduou-se em Química pela Universidade de São Paulo.[3]
Nas eleições gerais no Brasil em 1966 disputou seu primeiro pleito, elegendo-se deputado federal por São Paulo, pelo MDB. Seria reeleito ao mesmo cargo sucessivamente em 1970, 1974 e 1978. Integrou a ARENA.
Nas eleições de 1982 concorreu ao cargo de senador, já filiado ao PDS, obtendo apenas a terceira maior votação. Porém no pleito de 1986 retornaria a Câmara dos Deputados para ser constituinte, desta feita filiado ao PDT. Conquistaria ainda mais um último mandato no pleito de 1994.
Ajudou a criar o PRP mas deixou a sigla em 1995 após uma tentativa de fusão com o PP e PPR. Aderiu a este último, atualmente Partido Progressista.
Em relação ao caso do cofre de Ademar de Barros,[4] declarou que soubera da existência do cofre pelo noticiário, mas não confirmou se seu pai havia deixado efetivamente US$ 2,5 milhões.[5] Quase três décadas depois, ele assegurou que o pai não havia deixado nenhum cofre nem conta bancária no exterior.[6]
No ramo empresarial, comandou as empresas da família, entre elas a Lacta, até sua venda em 1996[7] à empresa norte-americana Kraft Foods (pertencente ao grupo Philip Morris).[8]
Em 2001, Barros Filho doou a maior parte do acervo de documentos de Adhemar de Barros ao Arquivo Público do Estado de São Paulo,[9] com aproximadamente 30 mil fotografias e 600 séries de documentos.[10]
Ademar de Barros Filho faleceu em 9 de fevereiro de 2014 devido a um linfoma no sistema nervoso central.[2]