Albert Kesselring
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Albert Kesselring (Marktsteft, 30 de novembro de 1885 — Bad Nauheim, 16 de julho de 1960) foi um militar alemão durante a Segunda Guerra Mundial, no fim da qual sentenciado à pena de morte por crimes de guerra. [1][2]
Albert Kesselring | |
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Apelidos | "Albert Sorridente" "Tio Albert" |
Nascimento | 30 de novembro de 1885 Marktsteft, Alemanha |
Morte | 16 de julho de 1960 (74 anos) Bad Nauheim, Alemanha Ocidental |
Progenitores | Mãe: Rosina Kesselring Pai: Carl Adolf Kesselring |
Cônjuge | Luise Keyssler |
Serviço militar | |
País | Império Alemão República de Weimar Alemanha Nazista |
Serviço | Exército Bávaro Defesa do Reino Força Aérea |
Anos de serviço | 1904–1945 |
Patente | General Marechal de Campo |
Conflitos | Primeira Guerra Mundial Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro |
Nascido na Baviera filho de um professor e vereador local, Kesselring foi capitão do exército do Império Alemão durante a Primeira Guerra Mundial.
Em 1933, quando Hitler subiu ao poder na Alemanha, Kesselring foi convidado por Göring para o processo de recriação da Luftwaffe, participando da refundação da mesma. Durante a Segunda Guerra Mundial, comandou frotas aéreas da Luftwaffe na invasão da Polônia, Países Baixos, França, União Soviética e na luta em solo africano.
Kesselring consagrar-se-ia mesmo na Itália, entre 1943 e 1944, liderou a defesa contra as tropas aliadas, sendo a mais famosa a defesa da Linha Gustavo. Em março de 1945, recuperado de um acidente de carro que quase tinha lhe tirado a vida, Kesselring recebeu o comando de todo um grupo de exército responsável pela defesa do território alemão diante dos aliados ocidentais. Nos dias finais da guerra, seu comando foi ampliado para abranger as tropas na Itália, Iugoslávia e parte da frente sudeste, mas seu esforço concentrou-se em permitir que o maior número possível de soldados alemães conseguisse se render aos britânicos ou americanos, aos invés dos soviéticos.
Em 8 de maio de 1945 a guerra acabou e Kesselring rendeu-se aos americanos. Levado a julgamento por crimes de guerra pelos britânicos, foi condenado à pena de morte. A pena foi mais tarde comutada para prisão perpétua. Em 1952, com saúde debilitada foi posto em liberdade, e durante seus últimos anos de vida se dedicou-se em um livro de memórias.
Nas décadas seguintes ao final da Segunda Guerra Mundial, Albert Kesselring foi virtualmente ignorado pelos historiadores militares. Ora ofuscado pelas divisões Panzer durante a Blitzkrieg de 1940, depois eclipsado por Rommel no Norte da África e, por fim, lutando uma campanha longa e desgastante na Itália, ele foi sempre deixado em segundo plano pelos estudiosos.[carece de fontes?]
Contudo, a partir dos anos 70, sua imagem de militar foi sendo devidamente resgatada de tal modo que, atualmente, Kesselring pode ser facilmente colocado ao lado dos melhores comandantes de Hitler. Isso porque, mesmo de modo discreto, ele conduziu sua carreira de maneira brilhante em três fases: 1) na organização e unificação do Exército alemão após o fim da I Guerra Mundial, ajudando a lançar as bases para sua expansão no Terceiro Reich, 2) depois como um dos fundadores da Luftwaffe e líder de uma Frota Aérea durante as bem sucedidas campanhas da Blitzkrieg e, por fim, 3) como comandante supremo das forças alemãs na Itália, no desenvolvimento de uma das mais notáveis campanhas defensivas da História.[carece de fontes?]
Albert Kesselring nasceu na cidade de Markstelft, Baviera, sul da Alemanha, em 13 de novembro de 1885, filho de um professor e vereador local. Embora sua família não tivesse tradições militares, ele decidiu ingressar na Academia Militar em 1904. Após a conclusão de seu treinamento, em 1906, ele foi aceite como Fahnenjunker no 2º Regimento de Artilharia Leve do Exército da Baviera, então estacionado em Metz, Lorena, parte da França então ocupada pelo Império Alemão.