Alice no País das Maravilhas (1951)
filme de animação estadunidense de 1951 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Alice in Wonderland (bra/prt: Alice no País das Maravilhas)[4][5] é um filme de animação estadunidense de 1951, dos gêneros musical, fantasia e aventura, dirigido por Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske, com roteiro baseado nos romances Alice no País das Maravilhas (1865) e Through the Looking-Glass (1871), de Lewis Carroll. É o décimo terceiro longa-metragem dos estúdios Disney.
Alice no País das Maravilhas | |
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Alice in Wonderland | |
Cartaz de lançamento. | |
Estados Unidos 1951 • cor • 75 min | |
Género | animação, aventura, musical, fantasia, comédia |
Direção | Clyde Geronimi Wilfred Jackson Hamilton Luske |
Produção | Walt Disney |
Roteiro | Milt Banta Del Connell Bill Cottrell Joe Grant Winston Hibler Dick Huemer Dick Kelsey Tom Oreb Bill Peet Erdman Penner Joe Rinaldi Ted Sears John Walbridge |
Baseado em | Alice no País das Maravilhas e Through the Looking-Glass de Lewis Carroll |
Elenco | Kathryn Beaumont Ed Wynn Richard Haydn Sterling Holloway Jerry Colonna Verna Felton J. Pat O'Malley Bill Thompson Joseph Kearns Dink Trout |
Música | Oliver Wallace |
Edição | Lloyd Richardson |
Companhia(s) produtora(s) | Walt Disney Productions |
Distribuição | RKO Radio Pictures |
Lançamento | 26 de julho de 1951 (premiere em Londres) 28 de julho de 1951 (premiere em Nova York)[1] 14 de setembro de 1951 20 de dezembro de 1951 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 3 milhões[2] |
Receita | US$ 5,6 milhões[3] |
Até o desenvolvimento do filme, o produtor Walt Disney já havia feito uma série de curtas que misturava animação e live-action, intitulada Alice Comedies lançada em 1924. Porém, foi só com o sucesso do filme Branca de Neve e os Sete Anões, lançado em 1937, que Disney decidiu fazer um longa baseado na personagem de Lewis Carroll. A Segunda Guerra Mundial forçou a Disney atrasar o projeto do filme; durante essa época, a Disney só tinha recursos para fazer filmes curtos; mas, só depois com o fim da guerra e o sucesso de Song of the South que o estúdio voltou a trabalhar no projeto. Originalmente, assim como os curtas dos anos 20, Alice no País das Maravilhas foi planejado para ser uma produção de live-action com animação, mas o estúdio optou por torná-la totalmente animada em 1946.
O filme foi considerado uma decepção em seu lançamento inicial, levando a Disney a exibi-lo na televisão como um dos primeiros episódios de sua série Disneyland, onde provou ser um grande sucesso de audiência, especialmente durante a era psicodélica. Foi relançado nos cinemas em 1974, conseguindo um modesto sucesso de bilheteria. Alice se tornou ainda mais bem-sucedido na era moderna graças a trabalhos de merchandising e subsequentes lançamentos no formato home video. Atualmente é considerado um dos maiores clássicos da Disney, bem como uma das melhores adaptações cinematográficas da obra de Carroll.
Um remake homônimo em live-action foi lançado em 2010, sendo dirigido por Tim Burton, seguido pela sequência Alice Through the Looking Glass de 2016, dirigida por James Bobin.